Armadilhas do Amor
Ressentimentos
POV SO SCORP
— Ele e um hipócrita – Lilyan disse irritada se sentando – quando o vocês assumiram o namoro com os Malfoys ele veio e me disse que esperava que eu não envergonhasse o nome da família.
— Como? – Lys perguntou confusa – que eu saiba não tem mas nenhum Malfoy na escola, para você se engraçar. – ela completou rindo
— Ele chegou em mim e disse desse jeito – ela começou a imitar a voz do irmão – seu irmão se superou mais uma vez. Agora resolveu assumir o namoro com a Malfoy, e sua prima com o irmão dela, espero que você não aparece com nenhum namorado comensal. Seria o fim pra mim se você aparece com alguém tipo o Zambine, eu tenho certeza que ele e aquela irmã dele mexe com magia negra.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Quem disse isso? – Aria estava atrás de Lilyan e havia escutado tudo.
— O Thiago – Lilyan respondeu automaticamente.
Quando se virou e viu quem perguntava ela colocou a mão na boca.
— Obrigada – Aria disse simplesmente e saiu.
— Acho que você acabou de ferrar com o namoro do seu irmão – Rose disse rindo.
Observamos Aria indo em direção a mesa da Grifinoria quando ela chegou Thiago se levantou para a abraçar a namorada. Ela lhe deu um belo tapa na cara audível a todos os presentes.
— NUNCA MAIS QUERO TE VER POTTER – ela berrou.
Ela tentou sair mas ele a segurou pelo braço.
— Aria o que houve? – ele perguntou assustado.
— O que houve e que eu não sei o que você faz comigo. Uma pessoa que mexe com magia negra.
Ele a soltou em choque, ela saiu correndo. Ele olhou em volta e viu que todos o olhava, encontrou a Lilyan na nossa mesa e a fitou enfurecido, ao ver o olhar da Rose e do Al, abaixou a cabeça e saiu do salão.
— Coitado – eu disse vendo o sair.
— Coitado nada. – Rose disse seria – ele não e o todo poderoso. Teve o que mereceu, passou anos maltratando eu e o Al por sermos da Sonserina. E mais ainda o Al por ser seu amigo. Depois ficou todo enfurecido por eu namorar você. Teve o que mereceu.
— Merecia muito mais – Al disse soltando a mágoa de anos.
— Mesmo assim eu tenho pena – disse olhando os dois – sei o que ele está passando. Ele está lutando contra o sentimento dele por ela. E quando resolve assumir alguém atrapalha – olhei pra Lilyan que encolheu.
— Nossa história e diferente Scorp. Eu nunca disse que você ou sua família era comensal. Nunca tratei mal alguém por pertencer ao mesmo mundo que você.
— Por isso pra ele deve ser pior Rose. Ele está tendo que lutar contra tudo o que ele aprendeu a odiar para poder ficar com a mulher que ama.
— O Scorp está certo – Lilyan disse olhando os outros – o Thiago nesses últimos dias andava muito avoado, parecia que estava tendo uma briga interior.
— Me desculpem. Mas não consigo ficar com pena dele. – Rose disse olhando pra Lylian e pra mim.
— Nem eu – Al concordou.
— Mais cedo ou mais tarde ele vai ver o quanto foi idiota com vocês – Lys se pronunciou pela primeira vez – e vira pedir perdão por todos esses anos que ele os tratou mal.
— Comigo ele nem precisa perder o tempo dele – Rose disse irritada – e vamos mudar de assunto.
— Eu vou atrás do Thiago – Lilyan saiu triste.
— Não perca seu tempo com ele – Al disse olhando ela sair.
Ela se virou sorriu triste e saiu. Olhei pra Lys que me olhava como se parecesse aliviada. Eu tinha sorte em ter uma irmã como ela. Nunca havíamos brigado nem quando crianças. Sempre apoiávamos uns aos outros.
— Obrigada por sempre estar do meu lado – ela cochichou pra mim.
— Obrigada você.
Nós trocamos sorrisos. O banquete foi servido fazendo assim aquele assunto encerrar. O Al comia como um desesperado.
— Quem ficou quatro dias dormindo. Eu ou o Al?
As meninas riram.
— Não tenho culpa que vocês comem igual a passarinho.
— Você vai passar mal comendo rápido assim – Lys aconselhava o namorado.
— Não se preocupe amor. Meu estômago já está acostumado. Como rápido pra comer mais.
Todos rimos da lógica dele.
— Rose, Lys – Molly chegou na mesa – Oi meninos – ela disse quando viu minha cara e do Al – que bom que você está melhor Scorp.
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— Rose, Lys – ela interrompeu meu agradecimento - preciso falar com vocês. Agora e urgente.
As duas se levantaram sem falar nada e acompanharam a prima do Al.
— Sério sua família precisa de uma aula de boas maneiras urgentemente.
Al riu com um pedaço de torta na boca.
— Isso inclui você. Come de boca fechada e não ri enquanto come.
— Ok senhor Draco.
Eu ri. Meu pai sempre corrigia os modos do Al, quando ele comia em casa.
— Se quando éramos só amigos ele já pegava no seu pé imagina agora que você namora a princesinha dele. Se prepara que ele vai marcar serrado. Pois o namorado da filha dele precisa saber se portar com educação em momentos elegantes.
— Eu sei me portar com elegância. – ele protestou.
— Então comece a se portar assim. Principalmente na presença do meu pai. Senão ele não te aceitará tão cedo como genro.
Al ficou pensativo por um tempo.
— Scorp. Lembra que eu te disse que queria pedir a mão da sua irmã em namoro.
— Lembro claro.
— Então a aliança que eu comprei pra ela chegou. Mas não sei como fazer. Iria pedir na véspera de natal. Mas seu pai vetou a minha presença a ceia.
Ele parecia triste.
— Al você sabe que sempre e bem vindo a ceia de natal dos Malfoys, meu pai disse na implicância, tenho certeza que não irá te proibir de participar. Afinal agora você faz parte da família.
Ele sorriu.
— Obrigada por me considerar da família. Mesmo antes de namorar com a Lys eu já me considerava parte dela.
— E você é. E o irmão que eu não tive. Meu parceiro de todas as horas.
— Você também e meu irmão. Tenho mais consideração por você que não e de sangue do que pelo Thiago.
Esse assunto era difícil pro Al. Antes de vir pra Hogwarts ele idolatrava o irmão. Mas depois de tudo que o irmão já fez com ele depois que veio pra Sonserina e difícil algum dia ele perdoar o Thiago.
— Vamos para as masmorras? – Al disse ficando em pé.
Andamos em silêncio, Al parecia perdido em seus pensamentos.
— Sua prima parece mais feliz. – falei tentando trazê-lo de volta.
— Claro que está. Você acordou Scorp.
— Não falo por isso. Quando eu desmaiei ela ainda estava abalada com a carta do seu tio. Você contou a ela sobre nossa conversa com a sua avó?
— Não precisei minha mãe veio até Hogwarts conversar com a Rose.
Estávamos na porta do salão comunal da Sonserina.
— Potter.
Uma voz atrás de uma estátua chamou o Al. Quando Al viu quem era ele fechou a cara.
— Diga Potter – ele respondeu com ironia seu irmão – o que você está perdido nas masmorras.
— Preciso falar com a Aria, mas ela entrou aí. E ninguém quer chamá-la pra mim.
— E o que eu tenho a ver com isso? – Al havia vestido a capa de sonserino, frio e sem coração.
— Pode chamá-la pra mim Al? Preciso me explicar.
Al deu uma risada debochada.
— Primeiro pra você e Potter. Segundo quer dizer que o grande Thiago Sirius Potter precisa de mim? Um reles sonserino. Que pena não estou a fim de ajudar. Procure outra pessoa.
Fizemos menção de entrar mas ele interrompeu novamente.
— Malfoy – era visível o nojo na voz dele – você poderia me fazer esse favor?
— Da próxima vez que tentar pedir um favor para alguém, disfarce melhor essa voz de nojo.
Entrei no salão junto com Al ignorando os pedidos do Thiago.
— Cara de pau ele. Me maltratando todos esses anos e acha que vou ficar fazendo favores pra ele. Pior foi ele tendo coragem de pedir a você. – ele disse se jogando no sofá.
— Ele deve gostar muito dela pra ter feito isso.
— Tenho pena dela. – ele disse pegando a varinha e começando a brincar com ela.
— Al vou subir. Posso pegar suas anotações para colocar em dia?
— Claro. Vou subir também.
Subimos para o dormitório. O Al deitou na cama enquanto eu sentei na minha escrivaninha e comecei a por as anotações desses dois dias de aula que perdi em ordem.
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