Armadilhas do Amor

Provocações


POV do Scorp.

— Quem mostra língua quer beijo. – eu disse.

— Talvez eu queira mesmo. – ela sorriu.

Eu não sabia o que responder. Vi que o Alvo analisava aquela cena e se segurava para não rir. Ela me olhava provocativa, com um sorriso debochado no rosto.

— Já que é isto que você quer.

Não esperei que ela me respondesse apenas me aproximei dela coloquei uma mão em sua cabeça e a puxei pra mim dando-lhe um beijo.

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— ohhh – parecia que a sala toda havia se surpreendido.

Pouco me importei a continuei beijando ela retribua o beijo. Era um beijo calmo, mas cheio de paixão. Aos pouco fui acabando o beijo e quando me afastei dela ela me olhou abobalhada.

— Quando quiser mais é só pedir – falei em seu ouvido.

Ela pareceu sair do transe e olhou para a sala. Todos nos encaravam atônitos. Ela me olhou com uma cara de apavorada.

— Meu pai vai me matar. Ou melhor te matar.

Não entendi o comentário mas quando segui seu olhar vi o senhor e a senhora Weasley estavam parados na porta. Ela parecia segurar o marido que tentava entrar a todo custo.

— ROSE WEASLEY VOCÊ PODE ME EXPLICAR O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI – o pai dela gritou – A DIRETORA NOS CHAMOU AQUI, PORQUE A SENHORITA HAVIA RESPONDIDO UM PROFESSOR. E QUANDO EU CHEGO AQUI VOCÊ ESTA AGARRADA COM ESTE MALFOY.

— Pai não é o que você está pensando – ela se levantou – eu posso te explicar.

— VAI ME EXPLICAR O QUE? QUE VOCÊ ESTAVA AGARRADO COM ESSE MOLEQUE.

— Rony, calma – a mulher dele tentava o acalmar – antes que você diga algo que você se arrependa.

— Como você quer que eu tenha calma. Nossa filha estava agarrada com o filho daquele comensal da morte.

— Meu pai não tem nada a ver com esta história - falei me levantando – fui eu quem beijou sua filha, e se você não gosta de mim problema é seu, mas não vem por meu pai na história. Ele já está com problemas suficientes pra se preocupar.

— Seu pai deve ter mandado você se aproximar da minha filha só pra me atingir.

— Me desculpe te decepcionar senhor o Weasley, mas a vida do meu pai não gira em torno do senhor e da sua família. E se eu me aproximei da sua filha é porque gosto dela, e não por causa de idiotices de infância do meu pai.

A Rose me olhou assustada. Acho que ela não esperava que eu disse-se aquilo.

— Isso é tudo um plano seu e de seu pai.

— Rony você não está dizendo coisa com coisa. Calma.

— Não me importa o que o senhor acha. Eu sei o que sinto por ela e isso que me importa. Mesmo sabendo que ela nunca vai retribuir este sentimento.

A sala observava a briga em silêncio.

— E bom mesmo que ela não retribua. Ou ela pode esquecer que eu sou pai dela.

— Rony – sua mulher o recriminou.

— CHEGA – a Rose gritou – NINGUEM TEM NADA HAVER COM A MINHA DECISÃO. SE EU GOSTO DELE OU NÃO, SE EU FICAR COM ELE OU NÃO. NÃO INTERESSA A NINGUEM SÓ A MIM E A ELE. E SE VOCÊ ME AMASSE DE VERDADE NÃO IRIA SE IMPORTAR COM O SOBRENOME DELE. IRIA SE IMPORTAR COM A FELICIDADE DA SUA FILHA.

O pai dela ficou assustado não sabia o que dizer. Sua mãe lhe olhava sorrindo como se disse esta e minha filha. Eu estava de queixo caído não esperava uma atitude daquela dela.

Ela pegou seu material e saiu. Seu pai me olhou como se decidisse se me mataria ou iria atrás dela. Eu fiquei lhe encarando.

— Depois eu me acerto com você. – ele disse ameaçadoramente e saiu.

Voltei ao meu lugar e sentei ainda assustado com tudo o que havia acontecido.