Dóris
Dóris em morte
Trêmulas, suas mãos estavam trêmulas.
De coração apertado, pouco batia.
A alma esvaindo do corpo vazio.
O corpo jazia imóvel sobre o chão de pessegueiro.
Gélido o ar, afetou a temperatura.
Dóris abaixou e sorveu os lábios macios, duros e cálidos.
O sangue, saboroso, que escorria pela boca.
Macio era o toque, aveludado sobre os dedos.
Perdido era os devaneios.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Selando a boca na outra finada.
Dóris gemeu.
De coração lépido
Sabor das flores amargas.
Expressas palavras, sem contas a prestar.
Sorriu deitada ao lado de Marta.
As velas acesas, velavam os corpos.
Por fim, Dóris ergueu o punhal e sorriu.
“Vide a mim. Vide a mim.”
O beijo da morte, selado em seus lábios.
Caiu em silêncio, os olhos abertos, sorrindo pela Catástase.
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