No alto de 1 pequeno morro, Timão e Pumbaa correm 1 atrás do outro perto de 1 pequeno galho contendo 1 vespeiro, enquanto logo abaixo, Kovu, Kiara, Kopa e Vitani estavam lado a lado em 1 círculo com os representantes/líderes de cada espécie de animal que habita as Terras do Reino. Zazu pousa em uma pequena pedra ao lado de Kiara enquanto eles conversam entre eles.

Kiara: Não sei mais quanto tempo a gente vai enrrolar, ele já ta chegando?

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Ela cochicha com Zazu.

Zazu: Logo logo ele vai estar, é complicado para ele... vir...

Zuiri: Então, falando sobre o novo alfa dos crocodilos, cadê ele?

Kopa e Kiara olham para ele, dando uns 5 segundos sem falar nada.

Kiara: A caminho.

Kopa: Se atrasou.

Eles falam ao mesmo tempo.

Zuiri: Tenho que dizer que já passa da hora!

Thurston: Já passa mais do que da hora pra gente, já que nós zebras sempre precisamos de tempo para a elegância.

Vitani olha para Kiara com uma cara estranha diante do que Thurston falou, até que eles sentem 1 pequeno tremor e 1 crocodilo grande, da metade da altura de Thurston, anda bem esticado até eles, mantendo até mesmo sua cauda erguida, ele se coloca do lado de Zuiri e abaixa o torso.

?: Muito bem, vamos começar!

Ele fala quase rosnando.

Kopa: Tudo bem então.

Eles se viram para os animais das Terras do Reino e ficam em horizontal de frente para eles, e começam a se apresentar para eles. No pequeno morro, Timão tropeça e quase cai, Pumbaa o segura pelo braço inclinando seu cotovelo para dentro, Timão se agarra nele e é puxado de volta para segurança.

Timão: Cuidado!

Uma vespa tenta pousar na cabeça de Pumbaa, ele vira a cabeça, o abocanha e depois vira a cabeça para Timão em alta velocidade.

Pumbaa: Gostos-... AH!

Pumbaa solta 1 grito de dor, ele cospe a vespa pro chão, Timão pula pro lado que nem 1 gato com medo.

Timão: Ai!

3 vespas voam até Timão e ele começa a correr em círculos em volta de Pumbaa, Pumbaa é cercado por 7, voando ao redor de sua cabeça enquanto tentam pousar, ele balança a cabeça, tentando afastá-los com suas presas.

Pumbaa: Sai daqui!

Duas pousam nele e o picam.

Pumbaa: AHHHHHHHH!

Pumbaa anda para trás de olhos fechados e tromba no galho com o vespeiro, do vespeiro, saem muitas vespas e elas voam em enxame ao redor da colméia, se espalhando e pousando perto e em Pumbaa e Timão.

Timão: Oi!
Timão é picado em 3 regiões, Pumbaa dá 1 pulo para trás e acaba caindo do morro, caindo em cima de Kovu.

Kovu: Oh!

Os líderes param e falar e olham para Pumbaa, Timão grita de dor enquanto é picado várias e várias vezes até ele tropeçar e cair em cima da cabeça de Thurston.

Thurston: AAAAIII!

Ele impina e Timão cai para trás, rolando o torço da zebra e caindo atrás dele, Timão rola no chão e se encolhe, paralisado de dor.

Zuiri: Mas o que foi isso?

Ele olha para cima e vê a colméia rolando morro abaixo, com vespas se espalhando e indo para cima da multidão de animais. 1 rinoceronte é atingido na cara pela colméia, ele investe na direção de 1 gnu e vários gnus começam a correr, assustando todo o resto.

Kopa: Não, esperem! Não tem o que temer!

Uma vespa chega perto da orelha de Kopa.

Kopa: Ei!

Kiara dá uma patada a vespa e ela é jogada na direção da multidão.

Kiara: Ai... Timão!

Ela vira para ele e chama a atenção dele, encolhendo as orelhas, Kovu levanta e se sacode, deixando Pumbaa cair do lado dele. Zazu bate com a asa direita na cara.

Zazu: Oh!

Os líderes olham para os 2 com raiva, eles se levantam.

Vita: Oh...

Vitani solta 1 rugido para os animais e eles param de correr, prestando atenção.

Vita: Ouçam! É só 1 alarme falso, não tem nada de perigoso!

??: Diz isso para aqueles que foram picados!
Diz o rinoceronte, chaqualhando a cabeça para tirar a colméia dela, ele chuta a colméia para trás e a faz rolar para a beira de 1 precipício, sendo segurada por uma rocha.

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Vita: Ta tudo bem! Isso é só 1 mal entendido, não é?

Ela vira o rosto para Timão.

Timão: Pode ter certeza!

Ele fala angustiado.

?: Certeza!? Essa foi a minha 1ª apresentação e olha o que fizeram! Humilharam seus próprios reis na frente do povo deles!

O crocodilo se aproxima 1 pouco, abrindo a boca para mostrar seus dentes enquanto lança 1 olhar ameaçador para Pumbaa, Pumbaa arregala os olhos e solta 1 grito de medo, se virando.

Kiara: Calma, nós podemos resolver isso, Rycor.

Rycor: Não! Eles tem que ser punidos pelo que fizeram!

Timão: Por favor, não!

Ele se vira e se ajoelha diante de Kopa, fechando as mãos e abaixando a cabeça para ele.

Kopa: Ninguém vai punir ninguém.

Kovu: É, mas acho melhor a gente continuar com o que a gente estava falando... mhm... Zazu, pode acompanhá-los para lá?

Ela aponta para trás.

Zazu: Huh? Ok... pode deixar...

Ele fala com receio. Zazu voa por cima de Timão e Pumbaa e eles seguem Zazu, Pumbaa o segue de cabeça baixa enquanto os líderes olham eles se retirando. Zazu pousa no chão quando eles saem de vista deles, indo atrás do morro.

Timão: Olha só, aquilo não foi só a gente, foi também as vespas.

Zazu: Vespas que estavam perseguindo os 2!

Pumbaa: É, é que a gente tava tentando comê-las, mas tive a idéia de querer pegar o mel então...

Zazu vira a cabeça e coloca a asa direita no bico.

Zazu: Ai... pelo amor de Mohatu, eles são muito burros...

Fala isso em voz baixa.

Zazu: Vocês... perturbaram uma colméia de vespas, e todos sabem que vespas africanas são as mais perigosas do mundo, impiedosas e implacáveis, atacando para lhes dar uma lição!

Timão: Deu pra sentir bem a lição... tá doendo mais do que 10.000 batidas do cajado do Rafiki.

Pumbaa: Por aí.

Zazu: Olhem, não podem agir como conselheiros se continuarem fazendo essa trakinagens por perto da realeza e seus representantes. Tem que ter responsabilidade!

Ele levanta uma pena.

Timão: Nós temos, somos responsáveis com a nossa bagunça relacionada a insetos.

Zazu: Você mesmo falou "bagunça", quer dizer que o que fazem já está bom, e isso atrapalha os outros, como exemplo este caso!

Ele fala com raiva.

Pumbaa: Não vai acontecer, é só não mexermos mais com vespas...

Zazu: Aí vocês vão mexer com marimbondos, e depois com cascavéis...

Ele cruza os braços e olha para eles.

Pumbaa: Nós não comemos cobras.

Zazu: Mesmo assim, vão se colocar em perigo de novo, e talvez mais alguém!

Ele alça voo, falando isso em tom alto.

Timão: Tá ok, não vamos mais nos envolver nessa coisa perigosa de novo, já sacamos.

Timão extende o punho fechado na direção de Pumbaa, Pumbaa olha para Timão.

Timão: Qual é? Atrapalhamos algo importante e ainda saímos picados, você quer ser picado por elas de novo?

Ele fala devagar.

Pumbaa: Nem que a vaca tussa!

Na hora, Pumbaa bate seu casco no punho de Timão.

Zazu: Perfeito!

Timão: A quem estou enganando, nós somos profissionais com insetos... oh, Zazu, nós comemos eles, então temos meio que uma atração para estes problemas.

Timão se aproxima dele e explica isso.

Zazu: O quê!?

Zazu fala com uma voz roca.

Timão: Nós vamos continuar fazendo isso...

Zazu: Bom... então já que a segurança dos outros não importa pra vocês, então não deveriam ser conselheiros dos reis e rainhas, pois estariam correndo o risco de pô-los em perigo!

Pumbaa: Mas não pode nos destituir do cargo, só o rei que pode.

Zazu: E o rei sempre precisou de apenas 1 conselheiro...

Timão: Mesmo assim, não pode!

Timão coloca as mãos na cintura.

Zazu: Vocês não estão servindo pra isso. Querem 1 conselho meu? Procurem algo para fazer que tornem vocês mais responsáveis e aí conversamos.

Zazu sai voando e volta para os líderes.

Timão: Ta vendo aí, Pumbaa, o poder subiu à cabeça!

Ele cruza os braços enquanto olha para Zazu.

Pumbaa: Acho que ele tem razão, Timão, porque parando pra pensar, nós somos conselheiros mas o que resumimos a fazer é caçar e comer insetos.

Timão: Ah, isso em 99% das vezes!
Ele olha para Pumbaa.

Pumbaa: É, isso não é ser o que somos, isso é apenas frequentar e bem de vez em quando.

Timão: Bom, se lembra quando nós acompanhamos o Simba com as outras leoas para afugentar a Zira das Terras do Reino? Ou quando nos juntamos a ele e o exército de leoas na batalha contra os Exilados? A gente faz o nosso trabalho!

Ele fala isso na cara de Pumbaa.

Pumbaa: É, mas estas foram situações de crise para todos que vivem aqui.

Pumbaa fecha a cara e levanta uma sombrancelha.

Timão: E depois...

Timão faz uma cara pensativa.

Timão: E depois... é... não me lembro, mas fizemos alguma co- ahah, ajudamos o Rafiki com a Aloe Vera!

Pumbaa: Timão, acho que não é por aí, Zazu quer que façamos algo útil, algo que nos ocupe tempo e que valha a pena.

Timão: Hmmm... tive uma idéia então.

Pumbaa: Sou todo ouvidos.

Pumbaa abre 1 sorriso.

Timão: Vamos ser a Patrulha da Noite. Aqueles que patrulham a noite e guardam o reino da leoa, vigiando estas terras.

Pumbaa: Oh, eu achava que você ia falar contador de insetos.

Timão: Isso é o que eramos, agora... só precisamos esperar a noite cair para começar a patrulha.

Pumbaa: Correto então, mas alguém tem que saber a nossa autoridade, pois ninguém irá contribuir em uma determinada situação se apenas 2 estranhos chegarem e começarem a perguntar.

Timão: Quem disse que iremos haverá alguém precisando disso?

Timão torna o rosto pro lado, franzindo a testa.

Pumbaa: Qualquer 1 que precisar da nossa ajuda e-

Timão: Não.

Ele coloca o dedo na boca de Pumbaa.

Timão: São muitos detalhes para uma função única, não podemos ficar nos preocupando com coisinhas. Vamos, temos que esperar a noite cair, vamos para o covil!

Timão se vira e sai andando.

Pumbaa: Covil? Que covil?

Timão começa a correr.

Timão: Acompanhe meus passos se quiser chegar lá a tempo.

Pumbaa: Ai...

Pumbaa olha para cima preocupado e o segue andando. De trás do morro, Rycor vai andando até onde Pumbaa estava e olha as pegadas dele.

Rycor: Curioso.

Ele olha para os 2 indo embora. De noite, Timão corre para cima de uma pedra oval, fareja o ar e faz uma careta.

Pumbaa: Uh, o que você ta fazendo, Timão?

Timão: Esto repetindo uma antiga técnica que aprendi, vigilância de túneis.

Pumbaa inclina a cabeça.

Pumbaa: Timão, você tá legal? Não tem nenhum túnel por aqui e você está agindo assim desde as picadas, ta tudo bem?

Timão: Oh, é lógico que está... apesar das picadas ainda estarem doendo e não melhorando nada com esse frio da noite...

Ele coça 1 pouco as costas.

Pumbaa: Posso pegar 1 pouco daquela planta com o Rafiki.

Ele olha para as costas de Timão.

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Timão: Não, aí eu vou ter que patrulhar sozinho.

Pumbaa: Mas não tem ninguém por aqui... é noite e estamos no meio do nada!

Pumbaa estica os braços, Timão olha ao redor e não havia sinal de uma alma viva.

Timão: Então vamos ao trabalho, aqui não tem ninguém, então vamos para outa região.

Timão pula nas costas de Pumbaa.

Pumbaa: Tá ok, como quiser, mas eu acho tudo isso uma perda de tempo.

Pumbaa sai trotando.

Timão: Uma perda de tempo era o trabalho que a gente estava fazendo, é isso aí!

Timão afirma. Eles chegam perto do canyon de debandada, Timão desce de cima de Pumbaa e tenta olhar ao redor, além do canyon.

Timão: Nossa, mas se alguém se esconder nessas árvores ou atrás de alguma moita, a gente nunca vai descobrir se tem algum intruso!

Pumbaa: É por isso que leoas patrulham a noite, Timão.

Timão: Peraí, já tem gente fazendo isso?

Timão pula na cara de Pumbaa e puxa as pálpebras dele.

Timão: Por que você não me contou!? Isso muda tudo!

Timão pula pro chão e fecha os punhos, colocando a cabeça em 1 tronco de árvore morto e socando ela lentamente, Pumbaa passa o casco esquerdo na cara.

Pumbaa: Eu te contei isso umas 1000 vezes enquanto procurávamos o seu "esconderijo" que nada mais é do que o Campo dos Insetos.

Pumbaa franze a testa para Timão.

Timão: Dá 1 tempo, eu tô sofrendo...

Pumbaa se senta e coloca os cascos na cintura.

Pumbaa: Sai dessa, Timão, tem muita coisa que a gente ainda pode fazer, podemos até ajudar as leoas. As principais leoas que patrulham nessa hora são Kenya e Nami.

Timão tira o rosto do tronco e vira para ele.

Timão: Não! Temos que fazer tudo de 1 outro jeito...

Ele fecha 1 pouco os olhos e começa a pensar, andando de 1 lado pro outro.

Timão: Ergh... talvez... possamos fazer igual às leoas, mas de outro jeito, faremos igual ninjas, é isso aí, exatamente! Vamos indo pela calada da noite! Enquanto elas vão por terra, nós vamos pela água, escondidos atrás das moitas e em cima das árvores.

Pumbaa levanta a sombrancelha para Timão enquanto seu amigo gesticula.

Pumbaa: Bem, acho melhor te dar essa oportunidade de tentar.

Pumbaa olha para trás, com a testa franzida e fala em 1 tom intediado.

Timão: Isso aí, me ajuda e entrar nesse toco de tronco!

Pumbaa deixa Timão subir na cabeça dele, e o coloca perto do topo do tronco, Timão pula no buraco que havia lá dentro e cai no fundo. Timão empurra o tronco, mas não consegue movê-lo por dentro.

Timão: Grr, não tenho força, não poderei me mover enquanto escondido nisso.

Pumbaa: É, e nem pense em achar que eu caibo aí dentro, porque eu não vou caber!

Timão: Er... ok.

Timão pula pra fora.

Pumbaa: Ainda acha que temos que mudar de função? Esse patrulha é ótimo, nós só temos que ... ahhh... passar a noite andando por aí...

Pumbaa encosta as costas no tronco de árvore e boceja, Timão anda com os braços para baixo.

Timão: Esse correria dá uma canseira...

Pumbaa: Entre outras coisas... também...

Pumbaa desmaia de sono, Timão cai de joelhos e pisca 3 vezes para frente antes de também cair no sono. Timão é acordado por uma enxurrada de água na sua cara.

Timão: Ao! Ei!

Ele acorda, Nimbus recua com uma folha enorme na sua pata esquerda, Cobalt dá 1 pulo para trás com 1 sorriso no rosto.

Pumbaa: Ahh!

Timão olha para trás e vê Pumbaa molhado.

Nimbus: Olhem só, se não são guardas que dormiram em serviço.

Timão: Huh? Como sabem que viramos guardas-noturnos?

Cobalt: A gente não sabe...

Nimbus: Até agora.

1 complementa o outro, Pumbaa cospe 1 jato de água.

Pumbaa: É, parece que pra isso a gente não serve também.

Timão: Hmmm...

Timão olha para o pelo molhado de Pumbaa, pensando em algo.

Timão: Tive outra idéia.

Timão estrala os dedos.

Timão: Vamos nos tornar aqueles que predizem o clima!

Timão cruza os braços e olha para cima.

Nimbus: Eu joguei água fria na cara dele? Ele parece maluco.

Cobalt: Não, isso é total a cara deles, sabe como eles refletem muita coisa.

Nimbus: Você não estaria falando da gente, estaria, Cobalt?

Cobalt: Claro que não... claro que não.

Cobalt dá 1 sorriso malandro para Nimbus.

Pumbaa: Claro... eu acho que vou... me tornar contador de insetos, então, tenha 1 bom dia de trabalho, Timão.

Ele dá as costas para ele e Timão se vira para Pumbaa.

Timão: Opa, espera aí! Eu preciso de 1 ajudante!

Timão corre até ele e o segura pelo braço esquerdo.

Pumbaa: Timão, isso é algo com a qual eu-

Timão: Isso é algo a qual vale a pena, e não posso fazer isso sem companhia sua...

Pumbaa: Ok então, vamos ver no que vai dar.

Pumbaa fala em 1 tom fechado. Na Árvore do Rafiki, Rafiki desce dela e sai andando. Timão é erguido por Pumbaa e jogado por ele até o topo da árvore.

Timão: Ah!

Timão cai no topo, aonde Rafiki fica a maior parte do tempo, ele se levanta e começa a escalar 1 galho pro topo. Pumbaa se arrasta para cima e derruba várias coisas e tintas no chão, ele se joga pra cima de 1 galho e se arrasta para cima enquanto o galho começa a rachar. Rycor chega andando até ficar próximo da árvore, ele olha para cima e vê a cauda de Timão subindo pela folhagem.

Rycor: Que que isso?

Timão sobe no topo, Pumbaa coloca a cara para fora das folhas, no topo e observa o céu.

Timão: Veja só, Pumbaa, há uma certa onda de nuvens chegando perto, aqui, aqui e lá.

O céu estava cheia de nuvens, todas longes umas das outras.

Pumbaa: E o que você acha que vai acontecer.

Timão: Não é óbvio, elas vão se juntar e formar uma imensa e maior nuvem, que vai despejar água por todo este território.

Pumbaa: "Despejar"? Timão, você tem certeza que usou a palavra correta? E tem mais, estamos oficialmente na temporada das secas.

Timão se senta na presa dele e coloca a mão no focinho de Pumbaa, olhando para cima.

Timão: Sente e espere, Pumbaa, sente e espere, nada como uma última chuva para finalmente estrear a temporada de seca.

Pumbaa se senta no galho, afundando na folha, mas o galho se parte e ambos caem em cima de Rycor, bem nas costas largas dele.

Pumbaa: Ao... que coisa mais áspera!

Rycor: Saiam. De cima. De mim!

Ele rosna para eles, Timão corre pro lado e Pumbaa se lança pro outro, Rycor se reposiciona para ficar de frente para eles.

Timão: R-R-R-Rycor, não é? M-m-muito prazer... em vê-lo novamente, ehe.

Ele dá uma risada de leve.

Rycor: Que mané prazer o que!

Pumbaa: Oh.

Pumbaa fica do lado de Timão.

Pumbaa: Nos desculpe pelo nosso mal jeito e termos nos conhecido pela 1ª vez daquela forma lá na cerimônia.

Pumbaa abaixa a cabeça para Rycor.

Rycor: Não... vocês tem que saber de uma coisinha...

Timão: Oh, sério?

Ele abre 1 sorriso para esconder seu medo, Rycor aproxima o rosto até eles.

Rycor: Vocês derrubaram uma colméia em cima dos meus amigos, deixaram vespas voarem pra todo lado... desrrespeitaram o crocodilo alfa na frente dos seus representantes! Nós, crocodilos, não deixamos muito barato quando nos desonrram assim, sem mais nem menos, ainda mais o alfa, logo depois da minha grande vitória sobre Makuu, e aquela humilhação!

Ele fala bem furioso com eles, tentando tirar satisfação.

Timão: Não, aquilo foi só 1 mal entendido, nos perdoe, Ryker, prometemos recom-...

Pumbaa: É Rycor...

Timão: Rycor, iremos lhe recompensar.

Ele se curva para Rycor, Rycor rosna mais ferozmente.

Rycor: Vocês terão que pagar as consequências!

Timão: Oh, erm... tenho certeza de que estamos muito ocupados... prevendo o tempo, e tem uma certa parte das Terras do Reino que precisam da nossa atenção...

Timão começa a se afastar e puxa Pumbaa pela cauda, Pumbaa se vira.

Pumbaa: Timão...

Ele fala baixo.

Timão: Temos que ir...

Timão fala grosso com Pumbaa.

Rycor: Não, eu tenho trabalho pra vocês!

Rycor se aproxima e Timão puxa bem forte a cauda de Pumbaa, fazendo Pumbaa soltar uma bomba na cara do crocodilo alfa ao ter se virado para trás, Rycor começa a tussir e Timão sai correndo com os braços pro alto, Pumbaa olha para trás e segue Timão.

Rycor: VOCÊS ME PAGAM!

Ele continua tossindo.

Pumbaa: Timão, o que foi que tu fez!?

Pumbaa para de correr perto da Pedra do Rei e Timão também, arfando ambos.

Timão: Eu salvei a gente, ele ia nos devorar!

Pumbaa: É, mas poderíamos ter conversado com ele ao invés de ter posto em prática 1 plano suicida!

Pumbaa fala alto com Timão.

Timão: Ok, mas você viu o tamanho daquele cara? Viu os dentes dele!? Ele. Quer. Nos comer! E o pior é que é o crocodilo alfa... precisamos do Makuu de volta aonde estava, esse cara aí é encrenca!

Pumbaa: Timão, olha só, pensa no que você ta falando, logo logo você vai achar que isso é outra tarefa...

Timão: Mas... até... que pode ser...

Ele pula na idéia.

Pumbaa: NÃO!

Pumbaa grita com Timão.

Pumbaa: Não vai ser... não tem como a gente patrulhar a noite, não tem como sermos ninjas, samurais, ou sorrateiros, não tem como sermos contadores e também não tem como prevermos o clima, principalmente quando fazemos previsões fora de época!

Pumbaa coloca o casco na cabeça enquanto fala.

Timão: Mas...

Pumbaa: Você está tão obcecado com isso, não é? Não parou para pensar no que eu quero? Eu também preciso decidir, mas só você toma a frente!

Nala olha de cima da Pedra do Rei.

Timão: Bom, acho que tem 1 bom motivo para eu fazer isso... e sim... aham, precisamos de algo que nos torne... uma nova identidade... uma nova função...

Ele fala todo perdido.

Pumbaa: Eu preciso decidir também... contador de insetos, será que é pedir demais?

Timão: Mas isso a gente já faz o tempo todo... não literalmente, quero dizer que não seria legal fazer isso pelo resto dos meus dias...

Ele conclui.

Pumbaa: Hora... bom... então acho que chegou a hora de seguirmos em frente com os nossos planos.

Timão: O quê?

Pumbaa se vira.

Pumbaa: A gente ainda mora no mesmo reino, ainda vamos nos rever...

Timão: Mas, Pumbaa, amigão, não está pensando direito, isso significa dissolver metade do que somos!

Pumbaa: Sinto muito, mas é o que eu desejo...

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Pumbaa sai trotando, Timão cai de joelhos.

Timão: Não... Pumbaa...

Timão franze a testa.

Timão: Tudo bem então, vai logo! Eu não preciso de ajuda pra prever o tempo!

Timão aponta para ele, Timão se vira e se assusta com Nala atrás dele.

Timão: AHHHHAHAHA! Opa, achava que fosse... menos e com dentes afiados...

Nala: Não, sou só eu... vem cá, o que foi... isso?

Timão: Nada demais...

Timão fala lamentando e olhando pra baixo.

Timão: O Pumbaa me abandonou, ele sumiu, ele foi embora e pode ser que nunca mais vamos curtir a vida juntos!

Ele deita na pata dela e começa a chorar.

Nala: Epa, pera lá, como foi que tudo isso aconteceu?

Timão olha para cima. Depois de explicar tudo, Timão, deitado na Pedra do Rei e olhando pra cima, com Nala deitada do lado dele, conclui.

Timão: ... e foi assim que nos separamos...

Nala: Como deixou isso acontecer?

Nala olha para ele.

Timão: Eu... fui egoísta, eu acho.

Ele fala lamentando.

Nala: Mas... pra ser franca, você sempre é, é que o Pumbaa foi sempre 1 bom amigo com você e deixou você ser... você sabe...

Timão: O cérebro da nossa dupla...

Nala: Acho que sim... mas algo mais aconteceu nessa história... não foi?

Timão: É, foi sim... eu fiquei obcecado em encontrar logo algo de novo para a gente, sabe?

Nala: Sim, mas as coisas vem com o tempo... e... vocês podem muito bem serem o que quiserem ser... porém, tem mais algo te incomodando.

Timão: Tem sim...

Timão lacrimeja.

Timão: Eu... sinto muita saudade dele... ele nos completava, mesmo a gente estando 1 pouco longe 1 do outro.

Nala olha para Timão e depois olha pra baixo.

Nala: Sei... eu também sinto saudade dele... o Simba foi mesmo 1 rei muito especial, e agora ta por aí mundo afora prevenindo os desastres naturais...

Timão: Eu queria que ele estivesse aqui... ele como rei daria 1 belo de 1 conselho...

Nala: Quer 1 conselho, Timão? Aceite isso, faça as pazes com Pumbaa e repense no seu trabalho como conselheiro, pois afinal, vocês 2 cuidaram dele por uma vida inteira e agora são da família... podem passar muita experiência para Kiara e Kopa.

Timão: Oh... você tem razão, vou fazer isso... pelo Simba.

Timão se levanta.

Nala: É assim que se fala!

Timão: Obrigado, vossa alteza.. digo... ex-vossa alteza...

Nala balança a cabeça para ele positivamente, Timão desce a Pedra do Rei e corre na direção em que Pumbaa foi. Aonde eles caçam insetos, Pumbaa faz uma contagem de cada inseto, usando 1 graveto e contando cada 1 deles sobre 1 tronco de árvore morto, ele desenhou o formato de cada besouro, formiga e gafanhoto dali, e colocou os números em pauzinhos do lado.

Pumbaa: Eita... contando o mesmo inseto 3 vezes... seria melhor se estivessem parados, ou marcados, ou destacados para eu contar melhor!

Pumbaa se assusta com 1 tremor, os insetos começam a correr mais rápido em cima do tronco, até que Rycor chega, alguns deles se escondem enquanto outros saem voando, Pumbaa se arrasta para trás.

Pumbaa: AH! Por favor, não me coma!

Rycor: Hein? Espera, te comer? Você tem que pagar pelo que fez... e será em nome dos crocodilos, isso é uma ordem do seu alfa!

Ele grita para Pumbaa enquanto Pumbaa se ajoelha e coloca os cascos na frente, Timão corre até lá e fica do lado de Pumbaa.

Timão: EI! OH, para 1 minutinho ae, eu tenho uma coisa a cumprir antes de fazer o que tem que fazer!

Timão extende as mãos na direção de Rycor.

Rycor: Como quiser.

Pumbaa: Ele nos deu direito às últimas palavras!?

Timão se vira para Pumbaa.

Timão: Pumbaa, eu sinto muito, eu fui 1 tolo em não me deixar ser o amigo que você merece que eu seja, eu preciso ficar com você, precisamos 1 do outro para manter nosso trabalho completo! O que sei é que fiz coisas erradas e só te puxei comigo sendo que você queria liberdade, me perdoe, Pumbaa.

Timão estica a mão para Pumbaa e Pumbaa a aperta com o casco.

Pumbaa: Hmmm... claro, satisfeito... mas agora, aonde estávamos mesmo?

Timão: Ah, prestes a ser devorados.

Pumbaa: Aé.

Ambos gritam de medo para Rycor.

Rycor: Espera, espera aí!

Ele levanta uma sombrancelha.

Rycor: Não vou devorar ninguém!

Timão: O quê?

Pumbaa: Onde?

Timão: Onde não, quando!

Timão grita com Pumbaa.

Rycor: CHEGA!

Rycor rosna.

Rycor: Escutem, vocês me humilharam, e agora tem que limpar o nosso olho da água, são as regras dos crocodilos...

Timão: É o quê?

Pumbaa: Huh?

Rycor: Vocês queriam 1 emprego, bom, tá aí 1 trabalho indispensável, pois ... Zazu...

Zazu pousa na frente deles.

Rycor: Acha que eles vão cumprir com este serviço?

Zazu: Lógico que sim, pode deixar comigo que eu assumo daqui.

Rycor: Claro... senhores serviçais... mordomo real...

Ele sai andando.

Timão: Peraí, isso foi 1 show, por que eu acho que borrei feio aqui...

Pumbaa: Não, você não fez isso não!

Zazu: Não, nada disso! Ele tem 1 trabalho... para vocês!

Timão: Falando em trabalho... espera aí 1 pouquinho, Pumbaa, esquecemos do nosso lema!

Timão fica sério.

Pumbaa: Aé, esquecemos mesmo!

Timão: Então... é 1... é 2... é 1, é 2, é 3 e... OS SEUS PROBLEMAS...

Pumbaa: VOCÊ DEVE ESQUECEEER!

Timão: ISSO QUE É VIVER...

Pumbaa: É APRENDER...

Timão e Pumbaa: HAKUNA MATATA!

Zazu: Ai... meu Deus do céu.

Zazu bate com a asa no rosto.

Zazu: Esse pode ser seu lema, trabalho, tanto faz, mas agora vão cumprir com o seu dever!

Timão: Sem problema!

Os 2 levantam e vão andando na direção em que Rycor foi.

Pumbaa: Tem razão, Timão... essa nossa busca nublou nosso verdadeiro dever: não se preocupar com nada!

Timão: Isso aí! HAKUNA MATATA, HAKUNA MATATA...

Zazu: Aí, quietos!

Conforme Rycor retorna para o seu olho da água e entra nele, ele começa a nadar e a parte clara de seus olhos brilham vermelho por 1 momento, ele então rosna e afunda no lago, crocodilos olham para ele afundando enquanto urubus que estavam em árvores próximas alçam vôo. Uma das árvores ali próxima, estava quase sem folha, com a última folha dela, seca e podre, se soltando ao ar e pegando 1 vento pra perto da Árvore de Rafiki.

FIM...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.