A Ilha do Medo - Parte 1

A páscoa havia passado e a nossa semana também voou, o final de semana chegou e o nosso descanso seria treinar com o vovô:

— Muito bem meninos, faz um tempo já que não vamos pra cabana treinar, precisamos aprimorar os conhecimentos de vocês, vamos pra cabana esse final de semana.

— Certo vovô, as meninas e o Luque podem ir juntos? – perguntei.

— Podem não, eles devem ir juntos! – respondeu meu avô.

— Tudo bem então vovô, nós sairemos do colégio, iremos pra casa, arrumaremos as coisas e vamos pra rodoviária. – falei.

— Tá bem Rocky, espero vocês hoje então, até mais tarde.

— Tchau vô, até mais.

— E ai o que o vovô queria? – me perguntou Colt.

— Ele quer que a gente vá pra cabana no final de semana. – respondi.

— Maneiro! Vamos mimizenta? – perguntou Colt.

— Claro, vamos sim! – ela respondeu.

— Poxa Wendy, foi mal, mais dessa vez num vai rolar. – eu disse.

— Pow que estraga prazer você hein Rocky, porque num da!? – me perguntou Colt.

— Calma cara, não sou eu quem tá decidindo isso não, foi o vovô, ele quer passar o final de semana treinando, disse que precisamos aprimorar nosso treinamento. – respondi.

— Ah tah, bom, tudo bem chorão, a gente marca de ir uma outra hora sem problemas. – comentou Wendy.

— Pelo visto o vovô voltou com idéias do Japão então né!? – comentou Colt.

— Parece que sim, pra ele ligar e marcar treino. – comentei.

— Luque e as meninas tão convocadas também? – perguntou Colt.

— Uhum. – respondi.

— Ah tah, saquei então. – falou Colt.

Estávamos lá conversando, quando tocou o alarme para voltarmos para as aulas:

— Vamos nessa turma, enfrentar os últimos períodos. – chamou Mioh.

— Vamos sim, o que a gente tem de aula agora mesmo? – perguntou Luque.

— Se não me engano é história agora. – comentou Emily.

— E vocês Colt? – perguntei.

— Temos geográfica, seguido de química. – comentou Wendy.

— Tudo de bom... Blaaaaaaaaaaaaaargh! – zombou Colt.

— Deixa de ser chorão, chorão! – brincou Wendy, dando um pequeno beliscão na barriga do Colt.

— Ai, isso dói mimizenta.

—Rocky, pede pro seu avô pegar bem pesado com esse aqui no final de semana, tá muito molenguinha. – falou Wendy.

— Hahahahaha, deixa comigo. – respondi.

Entramos em nossas salas, nos sentamos e ficamos tendo as ultimas aulas do dia e da semana, logo o sinal tocou e todos nós fomos saindo do colégio e nos encontrando na frente dele:

— E ai galera! – era o Tum Tum se aproximando.

— Fala pivete. – cumprimentou Colt.

— Oi gente! – disse Carol.

— Oi Carozlinha, tudo beleza? – perguntei.

— Tudo sim, então o Tum Tum e eu estávamos conversando, que tal se a gente marcar um cinema esse final de semana?

— Ixi, vai dar não Carol, já estamos com o final de semana comprometido. – comentou Luque.

— Ah, tudo bem, mais nós vamos num vamos não Tum Tum. Perguntou Carol.

— Ué, claro que vamos. – ele respondeu.

— Então, vocês iam. – disse Colt.

— Ué, como assim!? Vai mandar no que eu posso e não posso fazer é?

— Hei, baixa tua bolinha ai pivete, só que o vovô chamou a gente pra treinar esse final de semana. – respondeu Colt.

— Ah tah, foi mal ai.

— É foi mal mesmo seu bocudo, merecia uns cascudos agora!

— AHHHHHHHHHHHHHHH, GALERA, CORRE, PATRULHEIROS, OLHEM! – era Breno correndo em nossa direção e gritando apavorado, com os olhos arregalados.

— Pelo visto o treino vai começar antes de chegarmos na cabana. – comentei. – Vamos nessa galera! – chamei.

— VAMOS! – me responderam meus colegas.

Fomos correndo em direção inversa de onde todos os alunos e outras pessoas corriam, ou seja íamos de encontro aos Patrulheiros:

— Parece que a fábrica do Lúcifer de Patrulheiros num tem fim, gosta de perder seus brinquedinhos num é!? – dizia Colt enquanto já ia batendo em uns três.

— Pois é, chega a ser ridícula a situação, eles nunca conseguem fazer nada, nem nos cansar mais eles cansam! – comentou Luque.

— Gente, menos papo e mais ação, não descuidem não! – comentei.

— Foi mal! – respondeu Luque.

Íamos enfrentando todos os Patrulheiros que tinham, só que eu acho que Lúcifer estava mandando mais e mais, pois parecia que num tinha fim:

— Tá, viu só no que deu abrirem a boca!? – questionou Tum Tum. – Parece que num tem fim!

— Verdade, e não podemos morfar, tem muita gente na volta! – comentou Emily.

— Aguenta firme ai gente, não podemos desistir não, todas essas pessoas contam com a gente! – falei.

— Beleza! – me responderam.

Parece que em dado momento Lúcifer cansou de brincar com a gente e conseguimos dar fim a todos os Patrulheiros:

— Da próxima vez vocês dois, só lutem tá!? – falei, apontando para Colt e Luque.

— Tá bom, foi mal ai. – disse Colt.

— É, desculpa Rocky. – respondeu Luque.

— Vocês estão bem? – eram Mila, Tati, Wendy e Carol chegando perto de nós e perguntando juntas.

— Sim meninas, foi cansativo, mais estamos bem. – respondi. – Bom, vamos nessa gente, o vovô tá esperando por nós. – falei.

— Vamos sim, e tu Luque, encontra com a gente lá em casa ou na rodoviária? – perguntou Colt.

— Vou pra rodoviária direto, a gente se fala por telefone. – respondeu.

— Beleza então, até mais tarde! – me despedi.

— Tchau gente, até depois. – disse Luque.

— Da tempo de me levar até em casa senhor ninja!? – perguntou Wendy, para Colt, dando um beijo nele.

— Claro, sempre! – ele respondeu, sorrindo a abraçando e começamos a caminhar pela rua, de volta para casa.

Chegamos à rua da Wendy e da Carol, Tum Tum e Colt as acompanharam até em casa, e logo voltaram pra junto de nós.

Continuamos nosso caminho até em casa, entramos no edifício, pegamos o elevador e subimos até nosso andar, Mioh e Emily foram para o delas, entramos em casa, Colt já foi esquentando a comida para nós, Tum Tum ficou encarregado de ligar pra nossa mãe, avisar que iríamos para a cabana esse final de semana, enquanto eu dava um jeito no quarto, já fui arrumando a minha mala, logo o almoço estava pronto, nos sentamos à mesa e comemos, depois eu fui lavar a louça enquanto Colt e Tum Tum iam arrumando suas malas, quando terminei de lavar, eles foram secar e guardar a louça, peguei a nossa cópia da chave da cabana, estávamos indo para a porta quando toca a campainha:

— Estão prontos!? – eram Mioh e Emily já preparadas.

— Sim, estávamos saindo neste exato momento. – respondi sorrindo. – Se a gente tivesse combinado não teria dado tão certo, hehehehehe.

Pegamos então o elevador, saímos do prédio e ficamos no ponto esperando pelo ônibus, enquanto aguardávamos liguei para o Luque:

— Fala Luque, onde tu está? – perguntei.

— Saindo de casa agora, indo pro ponto, e vocês?

— Já estamos no ponto, esperando o ônibus, aliás ele já tá vindo ai, quando chegar na estação eu te ligo, falou!

— Tchau!

Fizemos sinal para o ônibus parar, subimos todos, passamos pela roleta e nos sentamos, o motorista arrancou e ficamos apreciando a viagem.

Logo chegamos à rodoviária, descemos do ônibus, peguei meu celular e novamente liguei para o Luque:

— Onde você tá cara?

— O ônibus tá passando na frente do shopping, mais uns cinco minutos to chegando.

— Tá beleza, a gente tá te esperando na frente dos guichês então. – falei.

— Combinado, até daqui a pouco.

Fomos os cinco então pro guichê de passagens, e eu já comprei as seis, ficamos aguardando e logo vimos o Luque chegando, acenando para nós:

— Aqui, já comprei sua passagem. – disse entregando a ele uma passagem.

— Poxa, valeu, aqui ó, o dinheiro.

Peguei no dinheiro e fomos caminhando para a plataforma de embarque, o ônibus já estava prestes a sair, entregamos as passagens e guardamos as bagagens no compartimento.

Entramos no ônibus, achamos nossos acentos e fomos nos acomodando, aguardando que todos os passageiros subissem e se sentassem.

Enquanto isso:

— Mais que inferno que eu não consigo me livrar dessas pestes rangers! Eu preciso dar um jeito neles de uma vez por todas, eu to perdendo já a paciência, mais o que eu poderia fazer que fosse dar um jeito neles!? Abadom! ABADOM, ONDE ESTÁ!?

— Aqui senhor, o que deseja!?

— Por um acaso já viu algo de interessante que possa nos ajudar a dar um fim naqueles malditos Power Rangers!?

— Infelizmente ainda não senhor, tudo o que sei de momento é que eles estão viajando para encontrarem-se com o avô e treinarem.

— Aquele maldito avô deles também, se eu tivesse conseguido me livrar dele naquela vez.

— E não teria como voltar no tempo e tentar novamente?

— Não criatura, não dá, acha que se desse eu já não teria tentado, ou melhor, conseguido!?

— De...Desculpa senhor.

— Vai Abadom, você com suas perguntas idiotas só faz doer mais ainda minha cabeça, que já não dói pouco por conta daqueles malditos! Fique atento e descubra logo algo que possamos usar para acabar de vez com os rangers!

— Si...Sim senhor!

A viagem ia seguindo tranquila, até que de repente o ônibus foi parando:

— Ué, o que será que houve? – questionou Emily.

— Não sei amiga, será que um acidente? – falou Mioh.

— Daqui eu não consigo ver nada! – comentou Colt, esticando o pescoço para tentar enxergar algo.

— Atenção senhores passageiros, infelizmente a viagem terá que fazer uma pausa pois o caminho está bloqueado, houve um acidente logo à frente! – anunciou o motorista. – Peço a todos que fiquem no ônibus para sua própria segurança. Quem desejar no entanto, há ao lado direito um posto de gasolina com uma loja de conveniência, onde podem ir tomar um café até que a estrada esteja liberada.

— Bom, vamos lá galera!? Pelo visto vai demorar um pouco né!? – comentei.

Então, todos nós descemos do ônibus e fomos indo para a loja de conveniência do posto, havia uma aglomeração enorme no lado esquerdo da pista, muito provavelmente onde tinha ocorrido o acidente.

Entramos na loja, compramos algo para beber e ficamos do lado de fora da loja observando a movimentação, ao nosso lado alguns passageiros comentando que a coisa tinha sido bem séria, dois carros colidiram e um estava inclusive correndo o risco de cair do barranco, ele estava inclinado, e haviam passageiros no carro:

— Mano do céu, que horrível! – comentou Colt.

— Pois é, tomara que a equipe de resgate consiga resolver a coisa. – falei.

De repente começamos a ouvir gritos vindo da direção do acidente, parecia que o carro ia ceder, não estavam conseguindo tira-lo de lá, e segundo escutamos haviam crianças dentro dele:

— Cara! A gente precisa fazer alguma coisa! – comentou Colt.

— Certo, vocês todos fiquem aqui, Colt e eu vamos resolver isso! – falei para os outros rangers.

— Qual o plano Rocky? – perguntou Colt.

— Vamos usar nossos Zords Leão e Lobo, você puxa o carro pra cima e eu fico embaixo dando suporte. – respondi.

— Beleza!

— Tá legal, vamos Colt!

Corremos então pra atrás da loja de conveniência, pra nossa sorte ali não haviam câmeras e também não tinha ninguém pois todos estavam lá na frente observando o resgate:

— Beleza, pronto!?

— Vamos!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Zord Supremo Leão!

— Zord Supremo Lobo!

— Vamos nessa Colt.

— Certo!

Graças que conseguimos chegar bem a tempo, quando viram nossos zords se aproximando as pessoas foram se afastando e nos dando espaço para trabalhar, como o combinado eu fiquei com meu zord leão na parte do barranco dando sustentação para o carro, para que ele não despencasse e Colt com seu zord lobo o puxou novamente para cima, assim que o carro estava em terra firme, saímos de nossos zords, arrombamos as portas traseiras do carro e soltamos as crianças e em seguida soltamos seus pais, por sorte não haviam se ferido gravemente:

— Obrigado rangers, muito obrigado mesmo por salvarem a minha família. – agradeceu o pai.

— Eu não tenho palavras pra agradecer o que fizeram por nós, pelos meus filhos, eternamente grata rangers! – agradeceu a mãe.

Apenas acenamos com a cabeça, e com um movimento de mão, pegamos nossos zords e sumimos no ar, logo estávamos de volta com nossos companheiros:

— Brilhante jogada a de vocês dois! – comentou Tum Tum de canto.

— Valeu pivete.

— É mesmo, mandaram muito bem. – comentou Mioh.

— Pessoal ficou em polvorosa quando vocês chegaram. – disse Emily.

— Bom, vamos voltar pro ônibus? Parece que conseguiram liberar a estrada e o fluxo. – alertou Luque.

— Vamos nessa. – chamei.

Voltamos todos para o ônibus, nos sentamos e a viagem seguiu.

***

No inferno:

— SENHOR LÚCIFER, SENHOR LÚCIFER!!! ACABO DE TER UMA IDEIA!

— Hum, suas observações deram resultado então!?

— Sim, sim senhor!

— Muito bem diga-me, o que de tão bom observou que nos será útil para acabar de vez com esses rangers!?

— Então, podemos usar a bondade deles, contra eles mesmo!

— Pode ser mais claro Abadom!?

— Evidente senhor, em minhas observações, vi que os rangers são muito altruístas, algo que já sabíamos.

— Sim óbvio, ou não teriam sido escolhidos para tal função, mais no que isso nos ajudará a dar um fim neles?

— Bem podemos bolar um plano de seqüestro deles a partir de uma boa ação deles.

— Abadom, quando você fica excitado com uma ideia você fica tão confuso, coloque os pensamentos em ordem por favor!

— Perdão senhor, vamos lá, eu vi que os rangers se preocupam com as pessoas, ainda mais aquelas que estão em um perigo iminente.

— Continue...

— Podemos armar uma emboscada para eles a partir disso!

— Hum, está começando a fazer sentido agora Abadom, estou gostando, mais e o que faremos para acabar com eles!?

— Na verdade senhor, não precisamos acabar com eles, podemos apenas aprisioná-los.

— Você ficou louco!? Como iremos aprisionar eles aqui!? Eles seriam encontrados, isso se eles mesmo não fugirem, eles podem ser localizados em qualquer parte do mundo, até onde eu sei.

— Mais não precisamos aprisioná-los aqui senhor, e sim em outra dimensão. Uma que nunca conseguirão rastrear, vamos levá-los para...

— SIM ABADOM! SIM, QUE BRILHANTE IDEIA, COMO NÃO PENSEI NISSO ANTES, A ILHA DO MEDO!

— Exato senhor Lúcifer! Lá eles ficarão impossíveis de se comunicar, impossíveis de serem localizados, e mais nunca conseguirão sair, pois a Ilha irá trazer a tona os principais medos deles, e eles não conseguirão enfrentá-los! Com isso a Terra ficará a sua disposição!

— BRILHANTE ABADOM, BRILHANTE! PREPARE TUDO, QUERO COLOCAR ESSE PLANO EM AÇÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, PRECISAMOS ENVIAR LOGO ESSES RANGERS PARA NOSSA ILHA, PARA UMAS FÉRIAS ETERNAS! HAHAHAHAHA! CHAME LOGO FALSÁRIO!

— Imediatamente senhor Lúcifer.

— DESSA VEZ, ESSES RANGERS, ESSE SERÁ O FIM DELES!

***

O ônibus finalmente chegou à cidade, descemos do ônibus e pegamos as nossas malas, fomos até o ponto de ônibus e pegamos um para chegarmos à cabana, descemos na estrada e fomos caminhando até chegarmos ao portão da cabana.

Peguei a chave e abri o cadeado, fomos entrando e logo o Lee veio correndo nos receber, mais atrás dele vimos nosso avô caminhando em nossa direção:

— Vocês demoraram a chegar hoje hein, aconteceu algo?

— Oi vovô, sim, houve um acidente na estrada, e quase foi fatal, por sorte conseguimos ajudar. – respondi.

— Ah sim, bom, vamos lá então guardar essas malas e se trocar, não quero perder tempo, vamos treinar muito esse final de semana!

— SIM SENHOR! – todos nós respondemos.

Dito e feito, mal chegamos, e já nos arrumamos, fomos para o pátio e vovô já começou a nos passar o treino, e ele estava cheio de gás, cheio de vontade de nos treinar, estava puxando forte:

— Nossa, parece que essa viagem do senhor pro Japão o energizou hein! – comentou Tum Tum.

— Menos conversa e mais ação vocês seis! – respondeu nosso avô.

— Agora eu sei a quem o Rocky puxou. – comentou Luque com o Colt.

— Hehehehe, pois é, o Rocky parece o vovô mais novo. – respondeu ele.

— Algum problema com vocês dois!?

— Nã...Não senhor Mori. – respondeu Luque.

— Nenhum problema vovô! – disse Colt.

— Então foco meninos, vocês nas batalhas que terão pela frente precisam de foco, se dispersarem podem ser surpreendidos pelo Lúcifer e seus planos, suas ilusões, precisam ficar de olhos bem abertos e focados no que importa.

— SIM SENHOR!

Continuamos com o treino bem forte, vovô treinava a nossa força, nossa resistência, aguçava nossos sentidos, nos vendando e nos fazendo sentir tudo a nossa volta para não sermos surpreendidos pelos inimigos:

— Muito bem meninos e meninas, acho que por hoje já é o bastante, agora vamos nos arrumar para jantar. – falou vovô.

— Vô, será que posso dar uma sugestão!? – perguntou Tum Tum.

— Fala, sugestão sobre o que!?

— Sobre a janta.

— Hum, e o que o senhor deseja!?

Então olhando pra todos nós, Tum Tum disse:

— VÔ VAMOS COMER PIZZA!? – gritou Tum Tum.

Todos nós concordamos com ele, nos animamos com a ideia, e acabamos por convencer o vovô:

— Está bem, vamos todos nos arrumar então para sair, vamos para a cidade.

— AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!! PIZZA! – todos nós comemoramos.

Entramos na cabana e fomos tomar banho e nos arrumar, logo que eu terminei fui ver o Lee, arrumar comida e água pra ele, quando todos nós ficamos prontos, o vovô pegou seu carro e com todos nós nele, fomos em direção da cidade.

Chegando lá, vovô estacionou próximo a pizzaria, saímos todos do carro e fomos entrando, encontramos uma mesa para nós, e em seguida veio à atendente pegar nosso pedido, quando fizemos, me levantei junto com meus irmãos e Luque e fomos até o fliperama da pizzaria, ficamos jogando enquanto aguardávamos a pizza, Mioh e Emily ficaram com o vovô, escutando suas histórias da última viagem ao Japão.

Logo a pizza veio e todos nós nos sentamos à mesa para comer, estávamos bem felizes com isso, menos nosso avô, ele não é lá muito fã de pizza.

Quando terminamos de jantar, fomos pagar a conta e saímos do restaurante, a rua estava meio deserta, exceto por um carro parado, estava saindo fumaça do capô do carro.

Fomos nos aproximando com cautela quando apareceu um casal correndo em nossa direção, gritando por ajuda:

— Por favor, nos ajudem, nosso bebê, ele está trancado na parte de trás do carro, nós tentamos soltar mais não conseguimos, o carro ele... Parece que vai pegar fogo, por favor nos ajude! – disse a mulher.

— Vocês já ligaram para a polícia, bombeiros? – questionou nosso avô.

— Sim, sim, mais temo que eles não cheguem a tempo, por favor vocês precisam ajudar! – disse o homem.

Nos entreolhamos mais, uma criança em perigo um bebê:

— Certo, vamos lá galera! – chamei.

Corremos para o carro, à fumaça começou a aumentar, mal conseguia enxergar algo e respirar direito, estava ouvindo um choro de criança, fui tentando abrir a porta do carro até conseguir com a ajuda do Colt e do Luque, Tum Tum se enfiou no banco de trás comigo e depois de tanto puxar conseguimos soltar a cadeirinha de bebê presa:

— Pronto neném, agora tudo vai ficar bem e... Mais que palhaçada é essa!? – quando eu tirei a suposta criança do carro pude ver era apenas uma boneca.

— HAHAHAHAHAHA, COMO VOCÊS SÃO MANIPULÁVEIS MESMO, ESSA BONDADE DE VOCÊS IRÁ DESTRUÍ-LOS COM CERTEZA!

— Eu não acredito, isso só pode ser mais um plano do Lúcifer! – comentou Emily.

— HAHAHAHAHA, SIM, E VOCÊS CAIRAM FEITO UNS PATINHOS! – dizia o Falsário quando nos mostrava sua verdadeira forma.

— Maldito Lúcifer, esse foi um plano terrível, mais ele vai pagar, você vai pagar! – gritou Mioh.

— Calma rangers, cuidado com a explosão! – disse o Falsário e ele acionou um dispositivo, que fez o carro atrás de nós explodir nos jogando para a frente, ficamos bem machucados, alguns cortes, hematomas:

— Seu maldito, esse de longe é o pior plano que o Lúcifer já bolou, usar da nossa boa vontade para nos atacar, nos fazer pensar que tinha uma criança em perigo, mais vocês pagarão, prontos galera!? – falei.

— PRONTOS!

— É HORA DE MORFAR!

— Leão Supremo!

— Lobo Supremo!

— Falcão Supremo!

— Tigre Dentes de Sabre Supremo!

— Lince Supremo!

— Touro Supremo!

— POWER RANGER FORÇA SUPREMA!

—Patrulheiros de Lava, atacar!

— VAMOS NESSA RANGERS!

Fomos pra cima com tudo, cheios de raiva, o plano tinha sido terrível, poderia ter nos matado, caso estivéssemos mais próximos do carro, nos machucamos muito, furiosos que estávamos demos cabo rapidinho dos Patrulheiros:

— Muito bem Falsário, agora é a tua vez! – falei.

— Veremos rangers, venham!

— Armas do Poder Suprema, ativar!

— Espada do Poder Suprema!

— Machado Astral Supremo!

— Bastão Lunar Supremo!

— Carregadores de Mão Supremo!

— Escudo Zeo Supremo!

— Sabre Magna Supremo!

— PRA CIMA DO FALSÁRIO RANGERS!

— CERTO!

— Venham, nem todo o seu poder de fogo será páreo para mim!

Fomos com tudo pra cima do monstro, mais ele era bem forte, poderoso, estava conseguindo desvencilhar dos nossos golpes, então decidi unir as armas:

— Pessoal, Canhão do Poder Supremo, ativar!

— CERTO!

— Muito bem, vocês temo brinquedinho de vocês, e eu tenho o meu, bastão dimensional!

— O que é aquilo!? – perguntou Tum Tum.

— Não importa, preparar para disparar, na mira!?

— Sim! – me respondeu Colt.

— PREPRAR, FOGO! – disparamos contra o Falsário.

— BASTÃO DIMENSIONAL, OUTRA DIMENSÃO! – e Falsário disparou contra nós, e pelo visto a sua rajada foi mais poderosa pois nos acertou em cheio. – HAHAHAHAHA, EU CONSEGUI! VENCI OS RANGERS! ADEUS MOLEQUES INXERIDOS, ATÉ NUNCA MAIS!

—NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, MEUS NETOS, LUQUE, EMILY, MIOH! Zordon, eu preciso falar com ele, precisamos localizar os rangers logo! – dizia nosso avô.

— HAHAHAHAHA, SIM, SIM, SIM!!! CONSEGUIMOS, DEU CERTO ABADOM, MANDAMOS OS RANGERS PARA A NOSSA ILHA DO MEDO! AGORA SIM, VAMOS COMEÇAR A DOMINAÇÃO DA TERRA! EU, LÚCIFER, O SER SUPREMO IREI DOMINAR O MUNDO! HAHAHAHAHAHA, PREPAREM-SE CIDADÃOS DA TERRA, O SENHOR SUPREMO DE VOCÊS ESTÁ CHEGANDO, E QUEM RESISTIR, PERECERÁ NO FOGO DO INFERNO! HAHAHAHAHAH.

Enquanto Lúcifer comemorava, nosso avô entrou em contato com o Zordon:

— Zordon, Mori falando, me teletransporte agora para o Centro de Comando!

— Sim, Mori, imediatamente, Alpha prepare!

— Ai, ai, ai, ai, ai, imediatamente Zordon.

Então Alpha teletransportou nosso avô para o Centro de Comando:

— O que houve Mori, onde estão os rangers? – perguntou Zordon ao ver meu avô.

— É isso que precisamos descobrir logo, o novo monstro de Lúcifer, um tal de Falsário, os mandou para algum outro lugar, rápido Alpha os scanners localizadores.

— Ai, ai, ai, ai, ai, imediatamente Mori.

Alpha fez uma busca minuciosa em todo planeta, depois partiu para o universo, mas:

— Ai, ai, ai, ai, ai, más notícias, infelizmente nossos scanners não detectaram os rangers em lugar nenhum do universo.

— Essa não, e agora, onde será que eles estão!? – preocupou-se nosso avô.

— Precisamos ficar alerta, isso significa que o Lúcifer virá com tudo para a conquista da Terra. – comentou Zordon.

Enquanto isso, em algum lugar onde não fazíamos ideia de onde era:

— Galera, levantem-se, vamos gente, precisamos voltar logo. – comecei a chamar meus companheiros.

— Onde... Que lugar é esse!? – perguntou Luque ao ir se levantando.

— Caramba que lugar sinistro, onde é que estamos!? – questionou Colt.

— Zordon, Zordon na escuta!? É o Rocky, alô Zordon, Alpha! – estava tentando sem sucesso contato com o Centro de Comando.

— E ai Rocky, nenhuma resposta!? – me perguntou Tum Tum.

— Não, pelo visto estamos em algum lugar onde não conseguimos contato com o Zordon. – respondi.

— Será que ele nos mandou de volta em algum lugar no tempo!? – perguntou-se Mioh.

— Não, isso não parece um tempo passado ou futuro, só que se não estamos conseguindo contato com o Centro, pelo jeito... – ia dizendo Emily.

— Essa não. Lúcifer nos mandou para outra dimensão, onde não podemos ser localizados por Alpha e Zordon, eles nos tirou da jogada, agora a Terra está completamente desprotegida para a conquista. – falei. – Precisamos dar um jeito de sair daqui logo!

— Quem nessa ilha chega, jamais sai, tudo o que tentarem irão fracassar, aceitem seu destino, morram sem reclamar! – anunciou uma voz medonha.

— QUEM TÁ AI, QUE PAPO É ESSE!? APAREÇA E NOS ENFRENTE SEU MALDITO! – gritei.

— Não adianta espernear, da Ilha do Medo você jamais sairá! – retrucou a voz novamente.

— Ilha do Medo. Ai, o que será que vai acontecer com a gente!? – preocupou-se Emily.

Agora tínhamos que correr contra o tempo, achar um jeito de sairmos desse lugar demoníaco e voltarmos pra Terra antes que fosse tarde demais. Lúcifer estava com o caminho livre pra conquista da Terra:

— Veja Abadom, que delicia, os rangers perdidos em nossa Ilha. Aproveitem rangers, pereçam para sempre nessa ilha... HAHAHAHAHAHA, CONQUISTA DA TERRA AI VOU EU!!!