Kingdom Come

♡ . único


Mori Ougai poderia ter sido um dos nomes na lista de homens que elas seduziram e sacrificaram se Kouyou não tivesse se apaixonado por ele.

Em mais de séculos de trabalho, não houve um incidente que ela poderia reportar. Todos e cada um dos homens estúpidos foram seduzidos com destreza, e não tinha arrependimento no seu coração ou sorriso quando saía para caçar mais um na bela noite de sexta, como havia quando Kouyou olhava para o gato preto dormindo no balcão da loja de doces.

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Era difícil comparar a dor, mas talvez, ela se assemelhasse à qual os homens que Akiko torturava sentiam, ainda que para ela não fosse tão aparentemente similar. Kouyou não achava que dor física e emocional pudessem ser comparadas, muito menos quando o sentia há tanto tempo e continuaria a sentir por muitos outros séculos e muitos dos alvos vinham à óbito em meio dia ou menos.

Ela não diria que se arrependia de seduzi-lo. Seria mentira, afinal, ela ainda se deleitava com as memórias, os encontros que não se repetiriam, a ignorância que não seria reposta, os toques íntimos que ainda a aqueciam nas noites solitárias até a sexta-feira 13 ou ao 30 de Outubro. Seu único remorso era tê-lo posto em uma forma transmorfa de um gato por puro egoísmo, que aliás, era sua maior demonstração de amor. Não cabia à ela ter feito o que fez sem qualquer consentimento, mesmo que Mori dissesse que aquela forma incômoda fosse melhor do que a maca ensanguentada da irmã dela, mas daquela forma, eles tinham a certeza que estariam juntos até quando a imortalidade permitisse. E apesar de um tanto doentio, ainda era romântico como as promessas que fizeram.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.