—Como é bom tirar umas férias!- disse a senhora Õgino, enquanto caminhavam. - Estou muito feliz por vocês terem nos convidado para vir aqui, Chihiro. Fazia tempo que não viajávamos juntos.

— A idéia foi do Haku. –disse Chihiro. – disse que fazia muito tempo que não vínhamos aqui, então ele deu a idéia de trazê-los para conhecer o lugar.

— Fico muito feliz por ele ter feito. Nunca vi um lugar tão lindo! - disse a mãe de Chihiro, animada. E parou para tirar uma foto da paisagem.

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— É sim, um lugar muito importante para nós. – suspirou Chihiro, parando também para olhar o lago à sua frente.

Ele era extenso e suas águas eram de um tom de azul profundo. Quem não o conhecesse poderia até confundir com o mar. Suas águas, sob a luz do sol, refletiam como safiras, exatamente como Shelãn-sé lhe parecia: uma bela safira.

Enquanto mão e filha retornavam à caminhada na beira do lago, Chihiro ia girando o anel no dedo. Dividir e lapidar a pedra de Shelãn-sé para fazer as alianças foi a melhor idéia que já tiveram. Assim, ela ficaria com ambos ao mesmo tempo.

- Olha lá o papai. –disse a mãe de Chihiro, quando avistou o marido.

Elas se aproximaram. O Sr.Õgino estava ajoelhado perto de um monte de madeira.

—Querido, ainda não conseguiu acender essa fogueira? – disse a mãe de Chihiro, quando elas o alcançaram.

— Não é fácil fazer fogo, amor. –resmungou ele, irritado. – Eu só tenho uma caixa de fósforos!

— Chega pra lá. – disse a esposa, ajoelhando-se ao lado do marido. – Me dá aqui essa caixa de fósforos.

Ela pegou a caixinha e, em poucos minutos, o fogo começava a crepitar na fogueira.

— Co- como fez tão rápido? –disse o marido, surpreso e indignado com as habilidades da mulher.

— Fui escoteira, já fiz muita fogueira. –gabou-se ela, jogando para cima e para baixo a caia de fósforos.

Chihiro riu. Então deixou os pais se resolvendo e virou-se para olhar o sol desaparecer no horizonte laranja.

De repente, viu uma pequena cabeça emergir das águas, seguida por um rosto sorridente de diversão. Logo depois, surgiu as mãos que suspendiam o corpinho pequeno pelas axilas. Uma segunda cabeça de longos cabelos verde escuro emergiu, escorrendo água pelo torço.

Assim que os pequenos olhos verdes da criança se abriram e avistaram-na, um sorriso se abriu no rosto do pequeno.

— Mamãe! –gritou ele alegremente.

O homem que o segurava virou-se na direção que o menino gritava. E outro par de olhos verdes grudaram-se aos dela. O homem sorriu de maneira deslumbrante, que fez o coração dela saltar no peito. Em um segundo, ela estava na água, correndo para perto de seu marido e seu filho.

Fim.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.