Back to you-Reneslec

O Primeiro Baile dos Fundadores


P.O.V. Katherine.

Ela sabia o meu nome de batismo e parecia saber tudo á meu respeito.

—Posso saber o que você sabe sobre mim?

—Tudo. Não se preocupe, eu não vou te dedurar. Não por você, mas por eles.

Ela apontou com a cabeça discretamente para Stefan e Damon.

Logo era hora do baile. Vários cavalheiros assinaram a lista de convidados.

—Esse documento vai ficar para a história.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Disse ela descendo as escadas.

—O seu cabelo.

—Eu tirei a tinta. Eu sou ruiva de nascença, ás vezes eu passo tinta.

O vestido dela era deslumbrante. Mais bonito do que o meu com certeza e ela usava uma bela coroa na cabeça.

P.O.V. Lorde Charles Bingley.

Estávamos conversando, meu amigo Darcy e eu quando o falatório cessa. Faz-se um silêncio sepulcral e todos olhavam na mesma direção e lá, bem no topo da escada está a mais linda senhorita.

—Ela é a criatura mais linda que eu já contemplei.

—Ela sorri demais.

—Ela é... um anjo.

A música voltou a tocar e sem poder controlar o impulso eu fui até ela, mas ela parecia estar mais interessada no ambiente do que nas pessoas.

—Charles Bingley, muito prazer em conhecê-la.

—Qual é amor, não diga que achou que eu iria cair nessa? Eu já li Orgulho e Preconceito pelo menos umas vinte vezes.

—Orgulho e Preconceito?

—É. Lorde Charles Bingley, irmão de Caroline Bingley e Louisa Hurst, você vai casar com a Jane Bennett e serão felizes pra sempre.

—Jane Bennett, não existe nenhuma família Bennett.

Ela fez uma cara pensativa.

—De onde eu venho quando uma vítima feminina de qualquer crime é encontrada sem identidade, chamam ela de Jane Doe. E se a Jane Bennett for só um nome que a Jane Austin inventou? Melhor ainda e se a Jane Bennett for a própria Jane Austin e no livro, na fantasia dela, ela casa com você?

—Jane Austin? A Lady reclusa que quase não fala com ninguém?

—Você a conhece?

—Só de nome. Soube que ela não reage bem ao toque e nunca...

—Faz contato visual com ninguém? Jane Austin tem autismo. Cara, que loucura!

—Autismo?

—É algo neurológico, não existe cura, mas também não é fatal e nem transmissível. Tudo bem, você pode ir dançar com outra moça se quiser. Ninguém é esquisita como eu.

—Ninguém é interessante como a senhorita.

—Sério? Me acha interessante?

—Sim. Posso lhe pedir as próximas duas danças, se não estiver prometida.

—Não to prometida. E eu vou adorar dançar com você.

Nós começamos a dançar e num determinado momento ela riu.

—O que é engraçado?

—Parece que estamos dançando quadrilha.

—É porque estamos.

—E alguém vai gritar olha a cobra?

—Porque alguém gritaria isso?

—A quadrilha é diferente de onde eu venho.

Ela ria, ria e ria. Risadas genuínas, gargalhadas.

—Por favor não esqueça a nossa próxima dança, senhorita.

—Volturi. Amara Volturi.

Ela foi para o outro lado, pegou uma bebida e quando ela bebeu... aconteceu a tragédia.