Depois de algumas horas a visita foi liberada e Marcos e paulina entraram no quarto estavam eufóricos e queriam quase que matar os enfermeiros, médicos, todo mundo por não permitirem a entrada deles. Marcão primeiro foi na filha beijando ela e cuidando.

— Meu amor, minha princesa, você está linda!- ele amava aquela filha.

— Papai, demorou...

Ele beijou os cabelos de sua filha com todo o amor e disse.

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— Eu estou lá fora um tempão, minha filha, mas eles não queriam me deixar entrar.- Estava zangado porque queria estar ali com a filha. Olhou Mariano e começou a ficar emocionado.- Meu Deus, meu neto é lindo é igualzinho a mim!

Ela sorriu e entregou o filho para o pai.

— Ele é sim, papai!- Deu gosto a ele.

Paulina se aproximou encantada. Frederico olhou os dois e sorriu abraçando a mãe.

— Olha, meu amor, ele é igual ao vovô!- Marcão falou.

Frederico riu e foi até Vick ficando agarrado nela.

— Meu Deus, como ele é grande!- Beijou a mãozinha dele.

— E já tirou meu sossego e me fez chorar muito.

— Por que está falando isso, minha filha? Mariano é lindo! Ele é o amor da vida de vovô!- Estava todo emocionado com o neto no colo.

— Porque ele não quis me mamar!- Falou sofrida.- Ainda acho que deram mama para ele sem minha autorização!

— Como assim deram mamá para o meu neto?- Ele ficou bravo na mesma hora. Não queria nem pensar que a filha tinha sido contrariada ali naquele hospital!- Hoje eu vou procurar saber processos pessoal. - Não falou alto apenas defendeu a filha.

— É Papai, Mariano mamou quase agora e Frederico disse com todas as letras "Ele está alimentado".

— Meu filho, você deixou que dessem mama pra ele em mamadeira?- Paulina o olhou.

— Mamãe, eu estava lá fora, eu não autorizei ninguém a dar nada a meu filho! A pediatra disse que não deu nada a ele, mas Victória é teimosa.- Ele falou, mas não estava zangado.

— Não é teimosia, Frederico, meu filho não quis me mamar, não quis!

— Meu amor, mas a pediatra disse que não! Temos que acreditar nela, não precisaria mentira.

— Ela é uma mentirosa que só queria sorrir pra você!Isso sim, ainda mente! Eu vou acabar com a raça dela.- Falou ciumenta.

Frederico olhou para ela bem perto e deu vários beijinhos na boca de seu amor estava ciumenta e ele sabia que estava nervosa.

— Amor...eu te amo, quero saber de nada, nem vi essa mulher, quem é?- ele riu e beijou de novo.

— Eu te conheço!hum!

Ele sorriu e a olhou nos olhos mais ainda.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo, amor. Quero nada!!!!

Paulina sorriu tinham muito que aprender ainda. Voltou a olhar para o neto encantada.

— Ele é lindo, segura ele, meu amor!- Marcão entregou a ela com amor. O neto deixava ele todo mole de felicidade.

— Eu acho que nem sei mais cuidar de um bebê.- Sorriu para seu amor e logo cheirou o neto.

— Claro que você sabe, meu amor! Sabe cuidar muito bem! Vamos ficar com nosso neto muito tempo enquanto esses dois ficam brigando!- Marcão foi com Paulina até o sofá e os dois sentaram olhando o neto.

— Meu Deus, eu estou tão apaixonada. - sorriu babando por ele.

Victória sorriu era a cena perfeita ali em sua frente os pais com seu filho nos braços porque Paulina já era como a sua verdadeira mãe. Frederico sorria como um tolo para eles também, mas estava feliz com ela e podendo ver que depois de dar mamá estava mais calma.Seu amor por ela era lindo. Marcão olhou a filha e disse amoroso.

— Filha, você está com dor?

— Não, só cansada!

— Você precisa descansar um pouco, minha filha, enquanto vamos ficar aqui com Mariano.

Frederico se ajeitou na para que Victória pudesse encostar a cabeça dele.

— Dorme um pouco, meu amor.

Ela se ajeitou em Frederico e ficou olhando os pais com o bebê até pegar no sono. Frederico ficou ali apoiando. Era o momento mais lindo deles e ele não queria perder nenhum segundo mas com seu amor ali recostado ali ele adormeceu também.

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Durante quase três horas, Victória conseguiu dormir até que Mariano acordou gritando de novo querendo o seu leite. Todos naquele quarto ficavam rindo porque Vitória tinha achado que ele não ia querer mamar e agora estava ali. Frederico se sentou ao lado de sua mãe e deixou que Marcão mimasse a filha.

— Meu filho, você pode me trazer algo para comer? Estou cheia de fome.

Frederico sorriu e beijando a mãe disse que sim. Foi no restaurante, pegou lanches, eles podia, menos Vick, mas ele comprou água de coco para ela.Voltou com tudo e sorriu.

— Vamos comer, vem Mãe.. Amor, eu trouxe água de coco.

— Deixa ali depois que ele comer, eu bebo.- Falou com carinho enquanto olhava o filho mamar era tão lindo sentir que era através dela que ele cresceria forte e saudável.

Paulina foi até o filho e pegou sua parte sentando no sofá estava faminta e nem parecia que tinha saído de um casamento. Marcão olhou a filha e disse todo amoroso.

— Eu vou no carro, filha.- ele disse amoroso e saiu andava sorrindo quando esbarrou em uma mulher. Os olhos dele ficaram como brasas... - O que faz aqui? O que você quer aqui?

— Eu trabalho aqui!

— O que? Você... você...- Marcão nem conseguia falar passou a mão na cabeça. Era a mãe de Victória!- Nossa filha acabou de ter um bebê, mas acho que isso não interessa a você!- disse com raiva dela, tinha sumido a anos e agora aprecia assim.

— A minha filha teve um bebê? Como pode deixar ela ser mãe tão nova? Cometer o mesmo erro que eu...- Falou sem pensar

— Não! A minha filha, só minha só!- ele disse com raiva.- Minha filha está casada e feliz e Mariano não é um erro assim como ela não é! Fique longe de nós!- disse com raiva dela e querendo sumir dali, era tanta raiva e dor.

— Você sempre sendo esse homem! - o encarava. - Por isso ela está nessa condição a fez perder a vida e ela tinha que estudar!

— O que?- ele segurou o braço dela com ódio.- Você acha que pode falar alguma coisa pra mim? Uma vagabunda que abandonou a filha por causa de homem?

— Não me ofenda, seu roliço!- Empurrou ele.

Marcão a encarou e riu de ódio.

— O roliço aqui é um homem feliz casado com uma mulher que gosta de dar pra ele! E que não vai fugir!!!

Ela sorriu e disse.

— Justamente por gostar de dar que eu fui embora! Eu precisava ganhar o mundo e isso não é crime! Você queria ficar enfiado aqui e pelo que vejo continua aqui!

— Eu amava você e nossa filha também!- ele disse com tanta raiva.- Nos fomos abandonados.

Ela suspirou.

— Eu não estou aqui por vocês e vou embora em três dias. Não se preocupe, não vou chegar perto de vocês.

— Graças a Deus e se tiver um pouco de decência, não deixe que ela te veja!- disse com raiva querendo sumir dali.

— Ela nem se quer lembra de minha cara!- O olhava nos olhos enquanto falava.

— Ela se lembra de você todos os dias e você não merece o amor dela!- ele estava sendo duro.- Maldita hora que amei alguém como você!

—Ela não pode amar alguém como eu. Ela deve me odiar!

— Mas ela ama assim mesmo, porque eu a eduquei e ela sempre vai amar você mesmo que não mereça.Por isso, como sei que não vai mudar, fique longe de minha filha! Se não é para amar, fique longe!

— Eu não posso amar ninguém. Um dia eu já amei, mas hoje não amo mais! - era a maior mentira já contada.

— Um dia já amou quem? A você mesma, né?- ele disse com raiva e ficou nervoso.

Ela sorriu.

— Amei você e ela! Amei essa pinta aqui. - pegou no pau dele.

Ele se afastou com raiva.

— Eu amava você como louco! Mas isso acabou! Eu tinha esperança de que você fosse uma boa mãe para nossa filha e que em algum momento você voltasse pelo menos por ela. Isso nunca aconteceu e você nunca voltou. Acabei de dizer a você que temos um neto e o que você quer fazer é sumir daqui para não chegar nem perto da nossa filha.

Ela se aproximou de novo dele.

— Mariano Sandoval Rivero, eu dei banho nele e dei até um leitinho porque chorava muito!

— Você deu leite ao nosso neto antes da nossa filha amamentar?

Naquele segundo ele queria matar aquela mulher.

— Você é uma desgraçada! Nunca voltou para nossa vida e quando volta já chega errando.

— É o procedimento quando a mãe está em recuperação!

Ele passou a mão nos cabelos não conseguia acreditar em nada que ela falava por que odiava aquela mulher e tudo que ela falava era mentira.

— Você viu o nosso neto!

— Eu já disse! Até dei banho mais nem sabia que era dela.

— Fica longe de nós, só isso!Fica bem longe da nossa família porque você não quer ser parte de nós. A minha vontade é que você entrasse ali naquele quarto e e desse a nossa filha maior alegria dela! Que era ter a mãe por perto no momento como esse, mas você não sabe ser a mãe dela.

— Eu não gosto dela e não gosto de você e você é só um banana que cuidou a vida toda de uma filha que não era tua!

Naquele momento o ar chegou faltar porque era impossível que ela estivesse dizendo uma maldição daquela. Ele avançou nela e segurou em seus braços com óleo e deu um grito.

— Nunca mais se atreva dizer minha filha não é minha! Eu amo, eu a criei, ela é minha filha!

— Criou, mas não é sua! - voltou a afirmar queria ferir ele.