Pasíon Prohibida

Pasión - 11


Se recompôs e agradeceu ao homem saindo dali indo direto para a primeira farmácia e ali ela comprou um teste e ali mesmo o fez sentindo que seu coração disparava com aquela notícia e ela passou as mãos no cabelo não podia ser verdade e naquele momento se perguntou quem era o pai...

Cristina estaca absorvida em um mar de sentimentos bons e ruins e em meio a tantos sentimentos ela sentia tanta raiva de si mesma por esquecer que agora era casada e precisava tomar anticoncepcional para que uma gravidez como aquela não acontecesse e pior ainda depois de ter se entregado a Frederico e ela foi para o hotel tentando controlar aquele sentimento dentro de si.

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Quando chegou Francisco lanchava tranquilamente sentado a mesa enquanto observava aquele mar imenso que ele nunca se quer tinha pisado antes, mas por ela ele estava ali e ao sentir o cheiro dela sorriu e voltou seu rosto a ela.

— Oi meu amor! - ela deixou as coisas na cama e foi até ele beijando seus lábios. - Passeou bastante?

— Sim! - sorriu de leve. - Me diga uma coisa... - sentou nas pernas dele. - Vamos pra casa?

Ele estranhou aquele pedido e a olhou perdendo o sorriso.

— Mais já? - sentiu a mão dela em seu rosto e beijou. - Ainda temos 15 dias!

— Eu quero ir, já deixamos seus filhos sozinhos demais e não quero que pensem que eu mal cheguei na família e já estou roubando o pai deles! - sorriu de leve para ele.

Francisco sentiu o coração acelerar era louco por ela e saber que mesmo sendo assim tão jovem ela queria cuidar de seus filhos para ele era mais que maravilhoso era tudo que ele precisava sentir e ouvir daquela mulher que ele amava com loucura.

— Tudo bem então, meu amor, vamos pra casa! - sorriu e ela junto e eles trocaram um beijo gostoso e ficaram ali conversando mais um tempo enquanto comiam juntos.

(...)

No dia seguinte eles foram para casa Cristina estava pensativa aquela criança tinha vindo num mal momento e ela não queria e não iria contar a ninguém daquele bebê até decidir o que fazer com ele.

Francisco estava radiante com sua nova mulher e quando chegaram a festa foi garantida e eles comeram, uns dançaram mas nada daquilo era satisfação para Cristina que observava Frederico e Maria juntos e rindo pareciam ter mais em comum do que mostrava e ela se pôs a analisá-los.

Era estranha aquela sensação de vê-los ali tão íntimos e a atenção dela foi tirada por Raquela que sentou a seu lado e as duas conversaram e logo entraram para dentro de casa mas somente Raquela voltou minutos depois e foi para junto de seu marido não queria problemas para seu casamento e se manteve longe de Frederico e de seus possíveis olhares.

(...)

Passaram-se mais ou menos duas horas de festa quando Frederico deu falta de Cristina e procurou o tio que também não estava ali e curioso ele entrou em casa e buscou por eles no escritório mas ali apenas ouviu a voz de seu tio e da mãe de Cristina e com um sorriso provocativo no rosto ele caminhou para a escada e a viu no topo.

— Está sentindo meu cheiro? - provocou e ela o olhou estava pálida e ele percebeu no mesmo momento e quis subir.

Mas já era tarde, pois Cristina desfaleceu caindo das escadas e ele deu um berro alarmando Francisco e Consuelo que saíram do escritório correndo e viram Cristina no chão.

—O que aconteceu? - ajoelhou do lado dela.

— Eu entrei e ela estava no topo da escada branca demais e do nada caiu! - estava assustado também e a olhou. - Meu Deus, tio, ela está sangrando!

Francisco se desesperou mais não podia tocá-la e Consuelo apenas olhou não se moveu sabia o que podia ser mas nada fez e Frederico levantou pedindo uma ambulância que demorou mais que o normal e quando chegaram a levaram de imediato.

(...)

As horas se foram e quando o médico saiu para falar com eles não tinha uma cara nada boa e Francisco sentiu o sangue gelar.

— Como está a minha mulher?

— Agora está bem, teve uma leve torção no braço, mas já imobilizamos.

Ele suspirou mais aliviado.

— Eu quero vê-la! - falou angustiado.

— Ainda não é possível! - falou com calma. - Cristina teve um aborto ocasionado pela queda...

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Nada mais foi ouvido naquele momento por Francisco que sentiu uma dor tão grande em seu peito que nada mais ouviu desfalecendo ali na frente do médico e de Consuelo...