Apelo do Pássaro

Único - A menina e o Pássaro


Entre árvores ocas a menina caminhava

Tão triste, tão solitária…

Esquecera das coisas que amava

E se tornara pra lá de ordinária.

Repentinamente parou

E aprecia a criatura que avistou.

Ao longe se podia ver

Aquilo que ninguém poderia crer:

Uma criatura tão estranha

Que a menina entrou em confusão tamanha,

Mas quanto mais se aproximava podia observar

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Um peculiar pássaro a voar.

A ave se aproximava e acontecia algo diferente,

Não visto nem mesmo raramente:

O ser, assim que passava,

Todas as estrelas ali estilhaçava.

O pássaro, então, maior que ela

Aproximou-se e vociferara:

“Liberta-te da tua alma

Para que encontre a tua própria calma.”

Ela o encarara

E sem pensar duas vezes declarara:

“Se em ti eu encontrar a minha paz,

A ti entregar-me-ei sem medo do que o depois traz.

Minha alma só seria libertada,

Se por alguém, em súbito, for despertada.

O mundo nunca foi o que eu pensei

E meu lugar muito menos sei.

Então, pelo meu desespero, eu me entrego

Para não viver mais o que enxergo.”

E assim a menina se junta ao pássaro da melancolia

Sem nem mesmo saber muito bem aonde ia.

E enquanto o mundo ali se destruía,

Uma nova história se construía.

As pessoas que da garota estiveram à procura,

Jamais souberam de sua mente tão obscura.

E em meio das plantas secas estava

Um corpo vazio que se desintegrava.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.