Prometida - Tekila

#Prometida - 8


Refúgio já estava no chão do banheiro chorando enquanto a água quente caia sobre seu corpo aquelas lembranças sempre a aterrorizavam mais com Marcos por perto ela ficava ainda pior e sentia que o mundo não tinha sentido para ela e que só acabaria aquela dor quando ela já não mais estivesse ali e foi pensando nisso que ela se levantou dali com muita dificuldade e foi até a gaveta e abriu buscando algo que pudesse acabar com aquela dor e quando achou ela fez o que tinha que ser feito.

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Refúgio estava tão perdida em sua dor que nem pensou em seu marido ou em seus filhos ela apenas queria que aquilo acabasse e ela foi tomando todos os remédios que foi encontrando nas gavetas queria que aquela dor passasse e ela tomou muitos, mas muitos meses até que perdeu o conhecimento caindo no chão. Dionísio que estava na sala sentiu algo tão ruim em seu peito que gritou a babá e de imediato subiu para ver o seu amor sabia que ela não podia ficar sozinha.

Entrou no quarto e ouviu o barulho do chuveiro e foi até o banheiro, moveu a maçaneta mais não conseguiu abrir já que estava trancada e ele chamou por Refúgio que não o respondeu e no final do terceiro apelo ele já chutou a porta para abrir tinham um código de sempre responder o chamado no terceiro, ou antes, mas ela não responde e ele arrombou a porta e o desespero tomou seu corpo ao vê-la ali jogada no chão nua e ele correu até ela e observou para ver se não tinha se cortado e pode respirar, mas não aliviado já que viu as cápsulas dos remédios jogados dentro da pia.

Dionísio a pegou em seus braços e a levou novamente para o box mais não a colocou debaixo da água apenas deixou o corpo dela em meio a seus braços e enfiou dois dedos em sua boca para que ela vomitasse ela ainda respirava e com muito custo ele conseguiu que ela vomitasse e ela tossiu mais não abriu os olhos e ele temeu por ela e voltou a pegá-la em seus braços e a legou para a cama a deitou e secou um pouco seu corpo e foi ao armário e pegou um vestido qualquer e colocou nela não queria o filho assustado e assim ele saiu dali indo para o carro e correu para o hospital.

[...]

ANOS ANTES...

— Então vamos para a nossa viagem! - beijou os cabelos dela e se levantou saindo do quarto queria saber quando ela sairia dali.

Refúgio se arrumou na cama cobrindo seu corpo tinha um futuro incerto com um homem que parecia ser bom mais nada era garantido e ela estava fechada no momento para qualquer sentimento e mesmo com medo ela iria consentir Dionísio naquela viagem que para ele era o modo de provar a ela que estava ali para cuidar e proteger o seu amor a sua Refúgio.

Dionísio conversou com o medico que não viu necessidade de mantê-la ali no hospital e depois de assinar a alta dela ele saiu dali e foi até uma loja próxima ao hospital e comprou uma roupa qualquer e voltou dando de cara com o sogro que o fez parar para dar noticia já que eles foram proibidos de entrar no quarto por ele.

— Eu quero ver minha filha! - Romeu falou com ódio dele.

— Ela não quer ver ninguém! - deu um passo para ir mais ele o segurou.

— Eu não quero saber se ela quer ou não nos ver o que quero é ir até lá!

Renata foi até ele e o segurou.

— Deixe... - foi tudo que ela disse ao marido.

Dionísio caminhou para o quarto mais Romeu não se deu por vencido e o seguiu queria e iria ver a filha, Renata o seguiu para evitar mais brigas e eles entraram no quarto mesmo com Dionísio com uma cara bem feia para eles. Refúgio os olhou sentia dor ao olhar para os pais era graças a eles que tinha escolhido se entregar a um homem que achava ser o amor dela, mas na verdade era o seu algoz e agora estava marcada para sempre tanto na alma quanto em seu corpo.

— Como está, minha filha? - ele se aproximou e ela apertou os lençóis com receio não sabia por que mais atribuiu sua dor a ele. - Nós vamos levar você pra casa! - falou firme e naquele mesmo momento ela olhou para Dionísio.

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— Ela não vai voltar com vocês! - disse firme entendendo o olhar dela.

— Você não tem direito aqui! - Romeu bufou.

Renata se aproximou da filha e segurou sua mão e beijou tinha tantos sentimentos que nem sabia o que dizer a sua menina e elas apenas ficaram presas uma no olhar da outra e ali não precisava dizer nada era só amor mesmo a mãe tendo parte naquele acordo de casá-la com Dionísio.

— Tem certeza? - Dionísio o encarava. - É só olhar a sua conta!

Romeu suspirou era tão ganancioso que naquele apenas abaixou a cabeça e olhou sua filha.

— Você vem conosco né filha? - tentou segurar a mão dela mais ela não permitiu.

— Não! - falou logo. - Eu vou com meu marido e quero que vocês vão embora!

— Filha... - Renata por fim falou e Refúgio a olhou. - Tem certeza?

— Sim! - tirou a mão da dela. - Eu vou ficar bem! - suspirou entristecida.

— Nós podemos desfazer esse negocio! - Renata falou firme.

Romeu a olhou no mesmo momento e disse.

— Vamos embora! - ele foi a esposa dando a ela apenas a chance de beijar sua filha e eles se foram.

Dionísio se aproximou dela e beijou seus cabelos iria fazer com que ela fosse feliz nem que para isso custasse sua vida e ele a ajudou a ir ao banheiro e a deixou para que ela se vestisse e dali eles foram para a casa dela pegaram suas coisas e seguiram para o aeroporto com ele decidido a colocar um sorriso em seu rosto...

[...]

Já passava de uma semana com eles ali naquele paraíso, Refúgio era consentida em tudo que queria e tudo o que não queria já que não pedia ele ia dando apenas com ela dando um olhar ele ia lá e comprava para ela o que a fazia desaprovar aquele modo dele e até uma galinha de louça ela já tinha guardado em suas coisas que ela apenas tinha olhado e tocado achando bonita e ele tinha comprado.

Naquela tarde o sol ainda estava quente quando eles caminhavam na areia sentindo a brisa do mar o canto das ondas quebrando era o paraíso para os apaixonados e mesmo que eles não fossem um casal ainda estavam se tornando amigos e para ele isso já era um bom começo. Ele a olhou e percebeu que ela estava longe em seus pensamentos e queria que ela voltasse e estivesse ali com ele conversando e sendo feliz.

Dionísio a pegou em seus braços a fazendo gritar de susto mais logo ela caiu na risada do jeito que ele queria e ele sorriu mais ainda para o sorriso dela e correu para a água que mesmo ela se negando a entrar ele se jogou com ela na água e quando emergiram ele a olhou no rosto com ela agarrada nele e limpando seu rosto da água.

— Filho da mãe! - ela tossiu um pouco e outra onda pegou eles e ele gargalhou. - Vamos morrer assim! - ela riu por fim e ele não a soltou e disse.

— É assim que eu quero te ver... - tocou o rosto dela queria provar novamente de seus lábios. - Sorrindo e com os olhos cheios de brilho. - aproximou seu rosto do dela querendo um beijo mais não forçou queria que ela o beijasse.

Refúgio sentiu vontade de recuar mais não podia viver pra sempre naquela condição e não se negou beijou a boca dele com calma provando do que ele podia oferecer a ela e ele sorriu no meio do beijo e a segurou ainda mais em seus braços e sorveu daquele beijo que para ele era uma injeção de vida, mas ela logo cessou e o olhou nos olhos ele sorriu e respirou fundo o mesmo ar que ela.

— Eu te amo tanto! - ele disse sem medo e sem vergonha.

Refúgio sentiu o sangue gela e soltou dele com calma e disse.

— Vamos embora!

Ele nem discutiu apenas a soltou um pouco mais e eles foram de volta para o hotel...