And we'll only be making it right.

'Cause we'll never be wrong.

Together we can take it to the end of the line.

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#5 ANOS DEPOIS

Oliver depositou a bolsa no sofá e se esparramou no móvel. Ele estava morto, aquela semana tinha sido cansativa como o inferno e ele só queria fazer um monte de nadas pelo resto do dia. Mas se ele conhecia bem sua família, seria impossível.

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― Papi, papi! ― as duas loirinhas com asinhas de borboleta e tutus de bailarinas apareceram gritando na sala e se agarrando às suas pernas, logo que ouviram que seu pai havia chegado. ― Estamos ajudando a mamãe no jantar de Ação de Graças!

― Mamãe na cozinha, que perigo, coelhinhas!

Ele colocou as duas nos braços, indo até a cozinha, suas energias se renovando apenas com um abraço de suas pequenas.

Não é como se ele fosse esquecer sua Mar algum dia. Tinham sido poucos momentos, mas o suficiente para marcá-lo. Mas agora ele tinha mais, muito mais. Suas gêmeas eram a alegria da casa. Fora a absurda inteligência de Felicity, elas eram bem como ele, até no jeito de fazer birra para conseguir as coisas. E como se a alegria não fosse o suficiente, agora eles tinham seu caçula, o pequeno bebê William, que com seus sete meses já conquistava mais mulheres com seu sorriso sem dentes do que ele fizera a vida toda.

― Tomara que o que tinha naquela panela não fosse importante.

Felicity ergueu o rosto para a entrada da cozinha, para ver seu marido encostado lá, e suas meninas se soltarem dele indo correndo em sua direção.

― As vagens! ― Felicity exclamou, correndo até o fogão e desligando. Ela mais uma vez se distraiu brincando com Will e deixou as panelas queimarem.

― Graças a Deus não é o peru. Seria um inferno conseguir outro a essa hora. ― Oliver deixou um beijo nos cabelos de Felicity e foi jogar a panela carbonizada na pia.

― Pote do palavrão! ― Felicity indicou. ― Um dólar.

― O que eu disse, doçura? ― Oliver se defendeu. ― Inferno não é palavrão!

― Agora são dois dólares. ― Ele bufou, mas apenas depositou o dinheiro lá.

Oliver ainda precisava se acostumar com aquilo. Desde que as meninas receberam uma notificação da pré-escola por estarem falando palavras inapropriadas, Felicity impôs aquilo, que estava sendo uma tortura para os três.

― Como foram as coisas no hospital?

― Você é uma chefe essencial, mas aquilo pode sobreviver um dia sem você. E eu sou seu co-chefe competentíssimo, claro que está tudo maravilhoso ― gabou-se.

― Sério, Ollie, deu tudo certo por lá hoje? Eu sabia que eu devia ter ido e você ficado com as crianças!

― Relaxe, tudo correu na mais santa paz. Só Thea que implantou um pênis ao invés de tirar um apêndice de um paciente, mas fora isso, tudo bem.

― O quê? ― a loira berrou.

― Brincadeira, brincadeira. ― O loiro ergueu as palmas na direção da esposa.

― Palhaço! ― acusou. ― E pode ir colocando mais um dólar no pote.

― Pênis é uma parte anatômica!

― Pênis do inferno, pênis do inferno! ― as duas loirinhas começaram a cantarolar correndo pela cozinha. Agora ele via o problema que havia criado.

― Viu?! Conserta! ― A médica apontou para as duas.

― A culpa disso é sua, Fê, que me ajudou a fazer filhas tão inteligentes.

― E todo mundo confirmou que vem hoje? ― Felicity questionou, tirando o bebê da cadeira enquanto Oliver ainda estava agachado repreendendo as meninas. ― Tommy e Sara, Dig, Lyla e as crianças, sua irmã e Roy?

― Sim, todos confirmados, mais tarde eles chegam. Onde precisa de mim aqui? ― Friccionou as mãos, olhando para a verdadeira bagunça que os quatro amores de sua vida haviam feito na cozinha.

― Digamos que a única parte que eu havia feito do jantar acabou de queimar ― Felicity assumiu com uma careta.

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― Pra sua sorte, você tem o melhor marido. ― Oliver apontou os dois polegares para si. ― Eu cuido do jantar e olho o bebê, enquanto você se arruma e arruma as gêmeas. Depois eu e Will vamos tomar banho, você põe a mesa e recebe as pessoas, pode ser?

― Desde que você não dê mais trabalho que nosso bebê pra sair da banheira como da última vez. Chegamos atrasados na noite dos jogos por sua causa!

― A água estava quentinha, você deveria ter juntando a nós!

― Oliver Jonas Queen... ― ela falou em tom de repreensão.

― Feito ― confirmou, rolando olhos. Às vezes Felicity o tratava como um de seus filhos. ― Vai time! ― Os dois tocaram as mãos no ar.

E com eles, era bem isso. Mais que um casal, eram uma equipe. Faziam cirurgias juntos, e, depois que Diggle resolveu abrir a própria clínica, assumiram a chefia juntos, cuidavam da casa e das crianças juntos.

Eles ainda discordam bastante, não seria Oliver e Felicity se não o fizessem, mas agora ambos entenderam que o amor pode superar isso. E, com a pequena olhada que eles deram em um futuro que os dois estavam separados, eles não pensavam em nada além de manter essa parceria para sempre.

― Ah, só mais uma coisa ― Felicity voltou quando já estava na sala. ― Amo você, peste ― sussurrou ao ouvido dele, lhe dando um beijo de leve nos lábios.

― Também te amo, doçura.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.