Sweet Temptation
Novo Amigo & Amassos
Horas antes...
P.O.V Da Sam
Eu fui com o loirinho gato até o vestiário masculino, ele abriu e nós entramos, assim que ele trancou a porta, o agarrei e o prensei contra a parede, quando fui beijá-lo, o loirinho segurou meus ombros, mantendo-me afastada e virou o rosto, rejeitando meu beijo. Pisquei confusa e o filho da mãe me soltou, dei alguns passos para trás sem entender nada. Ele não tinha me chamado para uma rapidinha?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Mas o quê? - Eu estava confusa. - A gente não ia trepar? - Fui direto ao ponto, eu não tinha vergonha de ser descarada.
— Trepar? - Olhou para mim e arregalou os olhos. - Eu e você? - Tapou a boca com a mão direita. - Nem em sonhos! - Tirou a mão da boca e caiu na gargalhada.
Estava se fazendo de difícil e tirando uma com a minha cara?
De confusa passei a ficar ofendida, e com raiva. O idiota continuava rindo como se tivesse ouvido a melhor e mais engraçada piada do mundo.
— Qual é o seu problema? Por quê me trouxe aqui? - Indaguei irritada.
— Para a gente se divertir, boba! - Juntou as mãos e deu uma risadinha fofa.
Foi quando notei a postura dele, o jeito de falar e vi que não havia malícia nenhuma na maneira que ele me olhava e sim admiração.
— Como é seu nome mesmo? - Perguntei me aproximando intrigada, senti o cheiro de hidratante de maçã e um toque de fragrância feminina, e daí eu tive a certeza.
— Patrick. Patrick Smith. - Pegou minhas mãos e as beijou com carinho. - Sou seu maior fã, garota! - Deu pulinhos. - Eu te sigo em todas as redes sociais. - Seus olhos claros brilhavam.
Franzi o cenho estranhando tudo aquilo.
— Tá de sacanagem com a minha cara? - Me afastei rindo.
Ele negou balançando a cabeça.
— Você é gay, né? - Indaguei e ele assentiu.
— E com orgulho. Espero que não seja homofóbica. Você gosta de moda? Eu tenho um blog chamado Pink Pat. - Disse todo orgulhoso.
— Legal. Não tenho nada contra. Eu sempre quis ter um amigo gay. - Confessei.
Patrick abriu um enorme sorriso e deu um gritinho alegre.
— Te chamei aqui para jogarmos Uno, uma rapidinha, entende? Uma partida, sabe? E pelo visto você entendeu tudo errado, sua danadinha. Vem aqui, vamos sentar! - Me conduziu para um dos bancos compridos que tinha no vestiário. - Na verdade, isso tudo foi só uma desculpa para me aproximar de você. - Tirou uma caixinha com o jogo Uno do bolso.
— Olha, Patrick, que tal você ir logo direto ao ponto? - Pedi.
— Pat. Pode me chamar de Pat. - Tirou as cartas da caixinha.
— Okay, Pat. O que quer comigo, afinal de contas? - Eu já estava ficando impaciente.
— Conversar. E saber porque você anda tão tristinha. É por causa do término do namoro com o Benson? - O quê? Ele conhecia o Nerd?
— Quêm te contou? - O agarrei pelo blazer e ele arfou.
— Eu sei quase tudo sobre você, linda. - Sorriu convencido.
— O que você quer? Me chantagear com isso? - Eu ia quebrar a cara dele.
— Claro que não! - Negou. - Dá para me soltar e ouvir o que tenho para falar? - Me encarou, sério.
O soltei relutante e respirei fundo.
— Desembucha logo. - Cruzei os braços.
— Te ofereço a minha amizade. E quero te ajudar. Como te falei, eu admiro muito você e me parte o coração te ver tão triste. - Aquilo me comoveu.
— Que amor da sua parte, Pat, sério... O Freddie está com a Mandy agora. - Falei com desgosto.
— Mas ele vai voltar para você. - Falou com firmeza.
Sorri e concordei.
— Como você pretende me ajudar? - Eu quis saber por curiosidade.
— É simples, nós podemos fazer ciúmes nele. - Propôs.
— A gente finge que está ficando? Mas você é gay, isso não daria certo. - Discordei.
— Só os meus amigos sabem sobre a minha sexualidade e guardam segredo. Por quê acha que eu tenho fama de pegador? É tudo fachada, gata! - Piscou para mim.
— Pat, você é foda! - Me alegrei com aquela ideia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Agora vamos dar uma rapidinha enquanto bolamos o nosso plano? - Arqueou uma das sobrancelhas.
— Claro. - Estava me preparando para vencê-lo no Uno. Eu era muito boa naquele jogo. - Obrigada. - Sorri para ele.
— Por...? - Franziu o cenho.
— Por aparecer no momento em que eu mais precisava de um ombro amigo. Minhas amigas estão namorando. E felizes com o relacionamento delas, e eu, bem...Você sabe. - Dei um sorrisinho afetado.
— Eu sei. Sempre dou uma de cupido. E juntar casais é o que eu mais gosto de fazer. Vou ser terapeuta de casais. - Contou.
— Sério? - Indaguei e Pat assentiu.
E naquele dia, surgiu a nossa amizade. Quando eu menos esperava, Patrick Smith apareceu para alegrar a minha vida.
[...]
Horas depois...
P.O.V Do Gibby
Carly chegou na minha casa chorando, ela estava arrasada. Me contou que tinha discutido com o irmão mais velho, Spencer, e decidiu ir embora de casa. Me partiu o coração vê-la daquele jeito, peguei sua mala e dei permissão para ela entrar. Meu pai ainda não tinha chegado do trabalho, minha mãe e meu irmão caçula estavam em casa. Meus pais sabiam do meu namoro com Carly, mas nem sonhavam com a gravidez.
— Tome, querida, tente se acalmar, está bem? - Entregou uma caneca com chá de camomila para a Carls.
— Me desculpe, Sra. Gibson, eu não queria incomodar vocês, eu só... - Fungou. - Não tenho para onde ir. - Lamentou chorosa.
Minha mãe ficou muito comovida, olhou para mim triste e eu abaixei a cabeça, preocupado com toda aquela situação. Carls e eu estávamos encrencados.
— Vai ficar tudo bem, querida, não se preocupe. Você sabe que é bem-vinda nessa casa. Você pode ficar no quarto de hóspedes. Meu marido não vai se incomodar. - Mamãe afagou as costas da minha morena com carinho.
Sorri para ela, Carly bebericou o chá. Ela estava com o rosto avermelhado e os olhos inchados de tanto chorar. Tadinha da minha morena.
— Por quê o Gibby pode namorar e eu não? - Meu irmãozinho indagou emburrado.
— Guppy, você é muito pequeno para estar pensando nessas coisas! - Nossa mãe o repreendeu.
— É, maninho, você ainda é criança. - Falei e ele cruzou os braços gorduchinhos e me lançou um olhar zangado.
— Eu tenho 10 anos. Já sou um rapaz! - Retrucou. - Carly, você não acha que sou um rapaz bonito? - Indagou sentando no sofá perto dela.
— Sim, Guppy, você é bonitão igual o seu irmão. - Concordou me fazendo sorrir orgulhoso.
— O quê? Mas o Gibby é feio! - Exclamou o baixinho me ofendendo.
— Guppy! - Mamãe o repreendeu com um olhar.
— Não sou não, eu sou alto, forte e tenho olhos verdes! - Me gabei, Guppy revirou os olhos e elas riram.
Fui para perto de Carly e sentei ao lado dela. Mamãe e Guppy sairam da sala nos deixando às sós.
— Gibby, o que nós vamos fazer agora? Eu tô com medo. - Choramingou baixinho.
— Eu também estou com medo, minha linda. O meu pai vai chegar daqui à pouco e nós temos que contar para ele. Eu só espero que minha mãe não surte, eu já sei que o meu pai vai me dar uma bronca daquelas! - Falei temendo por sua reação.
A gente ia ter contar sobre a gravidez para eles. E íamos arcar com as consequências juntos, eu jamais iria abandonar a minha morena, eu estava disposto a enfrentar tudo ao lado dela.
[...]
P.O.V Do Freddie
Mandy e eu estávamos jogando no meu notebook, minha mãe estava no trabalho, só ia chegar às 21h:40min. E já se passava das 19h. Ela pausou o jogo e sorriu para mim, deixando o notebook de lado. Estávamos no meu quarto, Mandy tinha permissão de ficar até às 20h na casa de algum amigo, e seus pais com certeza estavam achando que ela devia estar na casa do Gibby.
— Devia ligar para a sua mãe e avisar que está aqui. Daí ela pode vir te buscar. - Falei, eu não queria que ela se metesse em problemas com os pais.
— Relaxa, eu pego um táxi. - Tentou me tranquilizar.
— Mesmo assim, pode ser perigoso. - Afastei uma mecha que estava caindo por cima de seus óculos.
— Você fica fofo todo preocupadinho. - Riu me dando um selinho. - Ai, isso incomoda, não acha? - Retirou os óculos e tirou os meus também. - Uh, agora sim, bem melhor... - Grudou nossos lábios de novo.
A beijei segurando seu rosto, seus lábios eram macios e seu beijo era adocicado, uma mistura de balinhas de morango com pastilhas sabor hortelã. Ela deslizou as unhas por minha nuca, senti minha pele arrepiar. Intensificamos o beijo, soltei seu rosto e a puxei pela cintura, colando nossos corpos, a baixinha gemeu contra meus lábios e veio para cima de mim, sentando no meu colo.
Da cintura até as coxas, deslizei minhas mãos, pousando-as ali. Mandy se remexeu em meu colo, paramos o beijo, ofegantes. Alisei a pele morna e macia, e encostei o nariz em seu pescoço, inalando o seu cheiro suave e adocicado, ela passou os braços ao redor do meu pescoço e pendeu a cabeça para o lado.
Toquei a sua pele delicada com a boca, roçando os lábios por sua garganta. Distribuí beijos demorados por seu pescoço, ouvindo sua respiração acelerar. Inquieta, se remexeu de novo em meu colo, e aquilo me atiçou, ela estava sentada bem em cima de mim, as pernas levemente abertas, a saia acabou subindo um pouco.
Movi as mãos por sua pele macia, lisinha. Subindo, subindo, subindo. As unhas roçaram a minha nuca, me atiçando. Não me parou. Toquei na parte internas das coxas, cheguei na região da virilha, ouvindo-a arfar baixinho. Beijei seu pescoço, com cuidado para não marcá-la com chupões e ela ofegou quando a toquei por cima da calcinha.
Meus dedos deslizaram sobre o tecido fino. Uma. Duas. Três vezes. Ela estava quente, ofegando e arfando baixinho. Abriu as pernas, permitindo minhas carícias ousadas. Pressionei meus dedos por cima do tecido.
— Freddie... - Sobressaltamos quando um toque alto soou pelo quarto.
Era o seu celular.
Mandy rapidamente saiu de cima do meu colo e rolou pela cama, puxando a alça da bolsa, ficando de bruços, tirou o aparelho dali e atendeu. Não pude evitar de olhar para sua saia que subiu mais ainda, deixando à mostra a sua calcinha rosa-clara sem estampa.
Puxei sua saia, ajeitando e tapando aquela visão inapropriada de seu corpo. Ela continuou na mesma posição, falando ao telefone, peguei um travesseiro e coloquei no colo, apertando-o contra o volume que já tinha se formado. Minha sorte era que ela nem tinha percebido ou tinha sentido durante os amassos?
— Tenho que ir. Minha mãe vem me buscar. - Enfiou o celular de capinha dourada na bolsa laranja.
Larguei o travesseiro e sorri sem graça, ela já estava de costas para mim, arrumando o cabelo se olhando no espelhinho de mão. Levantei para levá-la até a porta. Ela pôs os óculos e eu guardei os meus no estojo.
— Mandy, eu, er... - Cocei a nuca sem jeito. Será que devia tocar naquele assunto?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Já passei o endereço para a minha mãe. - Sorriu toda corada.
Era melhor não tocar.
— Nossa! Tá muito calor, né? - Se abanou e soltou a respiração, olhando para os retratos pendurados nas paredes.
— É, está mesmo... - Concordei.
Fomos para a varanda, estava fazendo uma brisinha gostosa lá fora. Nos beijamos por um breve tempinho. Sem malícia. Selinhos intercalados.
Um carro buzinou em frente ao portão.
— Até amanhã. - Acenou e disparou pelo gramado, correndo até o portão, a observei entrar num carro azul-escuro.
Eu havia a tocado com intimidade. Mandy só tinha 16 anos. E ela havia deixado... Até onde iríamos se seu celular não tivesse tocado?
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