Who Is In Control? - The Originals

C h a p t e r - F o u r


Eu não confio em ninguém e ninguém confia em mim
Serei a atriz estrelando nos seus pesadelos
Olha o que você me fez fazer
Olha o que você me fez fazer
Look WhatYouMade Me Do • Taylor Swift.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Saphyra aproximou-se da floresta sentindo cheiro de sangue espalhado pelo lugar. Encontrou um rosto conhecido em meio a vários desconhecidos.

— Por que eu só te encontro assim? Está virando costume, loba. – Saphyra perguntou ironicamente, observando-a caída no chão com alguns corpos por perto e alguns bruxos correndo na mesma direção que elas.

— Eu não tenho culpa se todas as vezes que você me encontra, justamente estão tentando me matar. – Saphyra estendeu sua mão que foi pega por Hayley, ajudando-a levantar.

— Você deveria ter mais cuidado, loba. –Diz a Lancaster enquanto arrancava alguns corações de alguns bruxos — O que está fazendo no meio de uma floresta?

— Vim me consultar com uma bruxa para saber sobre o bebê, mas me sequestraram. Rebekah está com uma flecha no coração a alguns quilômetros daqui, eu tentei correr, mas fui acertada por um dardo e desmaiei.

— Não se preocupe, Rebekah está bem. Por onde você veio? – Saphyra perguntou depois que junto com Hayley eliminaram os bruxos que chegavam.

Hayley indicou o caminho que havia vindo e com ajuda de Saphyra, conseguiram chegar próximo a uma pequena casa.

— Tem alguém dentro, especificamente duas pessoas. – Informou Saphyra escutando vozes —Acho que seus seguranças nos perceberam. –A loira havia sentido o cheiro dos irmãos Mikaelson e escutado seus passos em direção a saída.

Os dois irmãos Mikaelson saíram de dentro da casa assim que sentiram o cheiro de sangue próximo a casa. Assim que saíram, ficaram surpresos com o que vinham. Saphyra com as mãos parcialmente sujas de sangue e Hayley ao seu lado, com roupas sujas.

— Saphyra? – Rebekah perguntou vendo a presença da antiga amiga — O que está fazendo aqui?

— Olá, Barbie. Aparentemente salvado a nossa querida loba. –Saphyra respondeu —Novamente. – Olhou para Hayley repreendendo-a.

Klaus que estava apenas observando, encarou Saphyra desconfiado e aproximou-se de Hayley.

— Hayley, o que aconteceu? O que houve?

— Eu não me lembro. Ela me encontrou e me ajudou a chegar aqui. Se não fosse por Saphyra, eu ainda estaria na floresta. – Klaus olhou novamente para a loira, desconfiado pela ação da Lancaster que foi correspondido por um sorriso sínico que o deixou levemente irritado.

— Você está completamente curada. – Klaus observava a morena em sua frente, tendo a certeza que o bebê e a mãe do seu filho estavam bem — Você não tem nenhum arranhão.

— Uma das vantagens de ser loba, lembra? – Hayley respondeu como se fosse óbvio.

— Não. Não tão rápido. – Klaus afirmou, olhando-a curiosamente.

— Deixe-a em paz. – Diz Rebekah ajudando a loba.

Saphyra observou com o cenho franzido, perguntando-se o motivo da rápida cura. Era de fato difícil um lobo curar-se tão rápido como Hayley havia sido. Não fazia sentindo, a não ser...

— É o Baby Mikaelson. – Os três a olharam confusos, mas Klaus ficou irritado pelo segredo descoberto.

— Como sabe? – Perguntou Rebekah.

— Sério, Bekah? – Saphyra a olhou com o semblante entediado — Além de escutar o coração da criança, tê-la salvo de um quase aborto, eu sinto a grande magia que envolve a criança. Sei que vocês podem sentir parcialmente um poder, é magia. Não sou eu, minha magia está oculta. É o bebê. Esther, era uma das mais poderosas bruxas em sua época, claro que iria passar para a criança por causa do gene lobo de Niklaus.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Os três a olharam surpresos pelas informações, Klaus logo ocultou a surpresa que sentia e aderiu sua face de deboche.

— Oh, me desculpe, Srt. Imperatriz. – Respondeu Klaus, mas fora ignorado pela mesma.

— A criança pode não ser apenas uma bruxa, tem grandes chances de ser uma híbrida, parte loba e bruxa, por conta da magia de Esther, e o gene dos pais. E sim, eu sei que Niklaus é o pai do ano. Não é difícil distinguir. – Saphyra encarou o híbrido ironicamente e o mesmo também fez — Niklaus é o único dos Mikaelson que ainda pode procriar por causa de seu gene de lobisomem, com um feitiço é fácil ativar esse gene. E claro, o que mais Niklaus Mikaelson estaria fazendo aqui se não fosse o pai da criança?

— Faz sentido! - Rebekah afirmou depois de todos os fatos ditos. Seu irmão não estaria ali, se não fosse para o seu próprio ganho.

— Que calúnia contra minha pessoa. – Klaus disse irônico, como se o ofendesse.

— É apenas a verdade. – Saphyra deu de ombros.

— Como sabe todas essas coisas? – O olhar de Klaus transbordava a curiosidade que sentia.

— Qual a parte que eu sou a Imperatriz do Mundo Sobrenatural que você ainda não entendeu? – Perguntou sínica e Klaus fechou sua cara, irritado.

— Como você escapou? Você estava sozinha e desarmada. Eles eram muitos. – Rebekah perguntou a Hayley interrompendo a futura discussão.

— Eu acho que foi o lobo. Acho que ele está tentando me proteger e claro Saphyra me ajudou. – Hayley respondeu pensativa. O lobo havia aparecido para ela e de alguma forma havia as protegido tirando-as da casa.

— As bruxas deviam te proteger. Quando eu puser as mãos em Sophie Deveraux. – Disse Klaus rangendo os dentes irritado.

— Não foi a Sophie. –Anunciou Hayley, fazendo com que os três a olhassem pedindo que a mesma continuasse — Foi Agnes.

— Agnes? – Saphyra perguntou e Hayley assente confirmando seus pensamentos — Odeio aquela velha fofoqueira. O quê? –Dessa vez os três que a encararam — Ela e as malditas ancestrais sempre subestimam meus poderes mesmo morrendo de medo de mim. – Revirou os olhos.

— Ok. – O híbrido a olhou desconfiado, mas continuou — Agnes, Sophie. É tudo igual pra mim. Vou acabar com todas elas.

— Não se Elijah chegar antes. – Pronunciou-se Rebekah depois de apenas observar e escutar a conversa.

— Elijah? – Hayley perguntou a olhando — O encontrou?

— Ele mantém contato e tem um plano. – A loira trocou olhares com o irmão — E quer que cuidemos de você e que temos que ficar de olho em você, Saphyra.

Saphyra abriu um sorriso em seus lábios lembrando que enquanto conversava com Davina e Marcel, Elijah estava com a estaca mau colocada e escutava toda a conversa.

— Devemos ter medo desse sorriso, Saph? – Perguntou a Mikaelson desconfiada.

— Talvez.

— Talvez? – Perguntou Klaus.

— Sim! Elijah sabe que tenho poder suficiente para matar os tão preciosos Originais, mas tenha calma, Niklaus não irei fazer nada. Talvez com você sim.

A bela mulher o olhava com certo cinismo em seu olhar. O que deixava Klaus irritado. Ele ainda não acredita que aquela pequena moça poderia ser a Imperatriz do Mundo Sobrenatural. Na verdade, não acreditava na história contada, para ele, a Imperatriz era um mito criado por humanos para assustar os próprios filhos.

— Você não pode nos matar! – Diz com convicção que estava certo em suas palavras. A única coisa que poderia os matar, não existia desde a alguns meses, pensava ele.

— Sim, posso! Não sei se sabem, mas quem ajudou a mamãe Mikaelson a criar o feitiço foi eu, na verdade eu não ajudei, eu fiz. Apenas a entreguei para que ela protegesse seus queridos filhos dos lobisomens que viviam. Henrik era um bom garoto. – Niklaus a olhou cheio de raiva por ter tocado no nome do seu irmão falecido, mas se conteve para não a matar, quando percebeu que suas palavras eram sinceras. — Não se preocupe, Niklaus. Não queremos um bebê órfão.

— Bom, tenho um Marcel furioso para aguentar. Hayley, querida. Quando precisar de mim é só me chamar.

Saphyra murmurou um pequeno feitiço, que invocou um de seus diversos colares com funções diversas. E o entregou a Hayley sob o olhar de Klaus. O colar era delicado, possuía pequenos detalhes em um tom negro e dourado que ficava ao redor de um pequena bola, onde nele havia um buraco negro com tons galácticos, o buraco negro aparentemente parecia girar conforme os movimentos.

— Aperte-o e sussurre meu nome, em qualquer lugar que eu estiver, eu escutarei e irei ao seu encontro. Até mesmo para uma simples consulta para ver se o Baby Mikaelson está bem. Eu iria adorar ver essa pequena. – Saphyra sorria de forma maternal enquanto acariciava o pequeno volume quase inexistente na barriga da loba.

— É uma menina? – Perguntou Hayley emocionada com a revelação.

— Sim, uma garotinha, forte e saudável.

Hayley não tiverá tempo de saber qual era o sexo da criança, os bruxos a atacaram antes que a mesma descobrisse.

A Lancaster sorrio vendo a reação dos Mikaelson e de Hayley, todos estavam emocionados. Klaus poderia não transparecer em sua face, mas estava claramente emocionado com a revelação, e Saphyra ainda pode ver, um pequeno sorriso surgir nos lábios do loiro.

— Obrigada, Saphyra. – Diz ainda emocionada, acariciando o pequeno volume.

— De nada, querida. Precisar só me chamar. Tchau, Barbie. Tchau, Loirinho.

Saphyra correu com sua velocidade vampira para casa que tinha comprado, antes mesmo que Niklaus pronuncia-se algo por causa do apelido. Chegando lá, encontrou um Marcel transbordando de raiva.

Que Deus me ajude. — Pensou Saphyra vendo o estado do filho.