Season of the Witch

Ana - Um Pequeno Interlúdio


Ana

O caminho até La Push era curto, mas ainda sim foi o suficiente para fazer com que eu me acalmasse da discussão que havia tido com Miranda. Estava tão concentrada em permanecer de olhos fechados, que mal notei que minha mãe havia estacionado o carro.

— Chegamos. – ela disse, e saiu.

Segui atrás dela, um pouco mais lentamente, e endireitando meu cabelo. Ele estava crescendo, logo precisaria corta-lo novamente.

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— Olá, Billy! – ouvi Cassandra, cumprimentar alguém e ergui o olhar.

A primeira pessoa que vi foi um homem Quileute sorrindo, em uma cadeira de rodas, claramente nos esperando.

Mas a segunda pessoa foi a que quase fez com que meu queixo caísse no chão e rolasse pela grama. Alto, moreno e simplesmente maravilhoso. Acredito até que a Senhorita Rainha do Gelo, Miranda Ashwood, derreteria se encarasse aqueles olhos escuros.

Olhos escuros dos quais eu não conseguia desviar o olhar. Eu estava me sentindo como se... Como se...

Estivesse, naquele momento, sendo unida a algo muito maior do que eu.

O cara misterioso me encarava também, e do mesmo jeito que eu sabia que estava o encarando. Não conseguíamos desviar os olhos um do outro. Seu olhar foi quase de adoração e, admito sem vergonha nenhuma, isso fez muito bem ao meu ego.

— ... essa é minha filha, Anastácia Lestrange. – a voz da minha mãe me fez desviar os olhos e a encarar.

Ela erguia uma sobrancelha, mas fora isso, seu rosto permanecia inexpressivo. Olhei rapidamente para o homem a quem ela havia chamado de Billy, havia um sorriso em seu rosto. Sorri também.

— Muito prazer, senhor. – falei, com toda educação que pude dispor.

— O prazer é meu Anastácia. – ele continuava sorrindo – Eu sou Billy Black, e esse é meu filho Jacob.

Jacob. Gostava do som deste nome.

Novamente nossos olhos se encontraram, e eu sorri abertamente, ficando 95% mais feliz por ele ter sorrido também.

— Muito prazer. – estendi a mão em cumprimento. Ele a apertou delicadamente. Sua pele era muito quente, muito mesmo, mas não pensei muito nisso.

— O prazer é todo meu. – ele respondeu. Nunca havia sentido tanta sinceridade em uma resposta como essa.