Pra sobreviver em Oz...

... tem que Engolir sapo e dar Vidro pro sapo Engolir


— Puta que pariu, Adebisi. Os carcamanos estão dominando a parada das vendas de heroína.

— Calminho aí, fedelho. Eles ainda não sabem que tenho um negócio funcionando. Se nem o McManus imagina, um verme italiano pior ainda. Agora vaza daqui.

Escondi meu walkman e saí da minha cela. Sentei numa das cadeiras em frente à TV, pus meus fones para escutar a programação da Tia Sally. Nino Schibetta, um filho da puta italiano que controla a venda de tetas em Oz, apareceu pra mim e me deu uma prensa.

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— Soube que está no ramo se a minha permissão, garoto. Pare já ou haverá consequência.

Tentei de usar diplomacia, mas aquele sacana era mais escorregadio que sabonete. Tive que dispensar minhas vendas clandestinas por tempo indeterminado... por enquanto.

Dias se passaram, meses até. Ryan O'Reily, o irlandês mais safado de Oz, me ajudou a tirar o carcamano do pário. Colocamos vidro em sua comida. Pequenas poções que corroeram seu intestino pouco a pouco. Antes, porém, consegui fazer a confiança do velho e também participava das vendas.

Num belo dia, o velho passou mal e sangrou por cada buraco do corpo. Ponto para o negão aqui. QUERO MAIS É QUE SE FODA.