2nd Seat

♡ . único


Sendo sincero, Dazai nunca sentiu um pingo de orgulho ao fazer algo bom. Não havia sequer uma única gota que caiu antes da chuva, e nunca veio o pé d’água.

Ainda assim, ele seguiu com as boas ações. Oda ficaria orgulhoso pelo seu esforço, seus atos.

Odasaku definitivamente ficaria feliz com o bom Osamu Dazai.

Entretanto, Osamu Dazai não podia dizer o mesmo. Do que ele deveria alegrar-se? Por uma senhora atravessar a rua? Ou por um homem não perder seu celular no banco do metrô? Talvez por encontrar uma criança perdida?

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Dazai era grato por ter encontrado Atsushi, porém, ele jamais diria que estava orgulhoso por ter colocado o garoto na ADA. Ele estava orgulhoso do seu plano, de usar à ele e Akutagawa para criar o Shin Soukoku, porém, todos os esforços e desempenho de Atsushi não eram devidos à ele, sim ao próprio Nakajima, e Kunikida.

Não havia uma pequena poça de felicidade com o sucesso do seu plano também. Havia somente um pouco de alívio por saber que Yokohama estaria segura na maior parte do tempo, portanto, poderia ter paz e liberdade.

Osamu nunca se sentiu bem com a bondade, apesar de seus tantos esforços. Seria difícil dizer à Odasaku na sua próxima visita, que, no fim das contas, o bem e a luz não lhe serviam. Que, Ane-san estivera certa desde o princípio. Nem ele ou ela pertenciam àquela realidade, e era hora dele voltar para a escuridão que o acolhia.

Teria que engolir o orgulho e a vergonha, os olhares de zombaria e incredulidade.

Mori sorriria triunfante, dizendo: “Antes tarde do que nunca.”

E Chuuya, Dazai bem sabia, conseguia mentalizar com riqueza até nos últimos detalhes, o sorriso de deboche enquanto ele dissesse.

“O bom filho a casa torna, não concorda, Dazai?”

E por pior que fosse, Dazai não podia concordar mais.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.