Anxius

Anxius


Tu,

Que me abre os olhos quando ainda está escuro,

Fazendo-me tocar o chão frio com o pé descalço;

Olho através da janela sem saber o que procuro,

Talvez tentando encontrar da calma algum encalço.

Enche-me a mente com um só pensamento,

“faça algo antes de ser julgada”,

E com a incerteza te alimento,

Deixando-me ainda mais frustrada.

Minha respiração falha, assim como minhas atitudes;

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Meu coração bombeia forte, fazendo meu peito doer.

Tento te esquecer, lembrando-me de minhas virtudes,

Mas a única coisa que faço é o sentimento de culpa remoer.

Ainda cedo, percebo que já me deitei outra vez,

Mas tu, implacável, não me deixas dormir,

Obriga-me a prensar nos problemas com avidez,

E só posso fechar os olhos quando enfim te oprimir.

Finalmente consigo, mas já é hora de acordar novamente,

Dessa vez respiro fundo, tentando te ignorar,

Então você me castiga, deliberadamente,

Mas não posso desistir, tenho que continuar a lutar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.