— Por isso você vai me ajudar a resolver tudo! - foi a ele sentando em seu colo. - Eu preciso que fique a meu lado para que possamos resolver tudo isso da melhor forma. - segurava o rosto dele. - Eu te amo e não posso viver sem você! - o beijava na boca enquanto falava e logo o abraçou.

— Eu vou te ajudar no que precisar, meu amor! - acariciou as costas dela.

Cristina sorriu não iria permitir que Frederico estragasse sua vida e Damian iria ajudar em tudo, porque ela não perderia nada por conta daquele maldito homem que tinha voltado a estar em sua vida e João também levaria a pior por tê-la exposto daquela maneira. Iria se vingar dele do modo mais cruel. A morte.

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(...)

NA CASA SANDOVAL...

Victória despertou sentindo um cheiro tão ruim que pulou da cama e correu para o banheiro vomitando tudo o que não tinha na barriga e Frederico foi a ela e quanto mais chegava perto mais ela vomitava e ele se afastou.

— Amor, eu vou chamar alguém para te ajudar... - mas ele não teve nem tempo de sair da porta do banheiro e ela caiu no chão desmaiada.

Frederico correu a ela e a pegou nos braços e nem pensou em nada, desceu e foi direto para o carro e pediu que o motorista os levassem para o hospital e vinte minutos depois ela estava sendo levada pelos enfermeiros e ele contou ao medico tudo que estava acontecendo e que ela estava grávida. O medico o acalmou e disse que logo voltava para dar mais informações e ele respirou pesado passando as mãos no cabelo.

Caminhou de um lado a outro por um longo tempo até que o medico voltou com um sorriso no rosto, Frederico estava branco e ele o acalmou mais uma vez e permitiu que ele fosse ver seu amor e ele correu com o médico a seu lado, entrou no quarto e Victória já estava acordada e ele foi a ela beijando muito em sua boca e logo se afastou lembrando que ela tinha desmaiado por conta dele.

— Amor, eu já estou bem... - sorriu fraca. - Pode vir aqui! - estendeu a mão a ele.

— Não esta mais enjoada com meu perfume? - estava preocupado e ela assim como o médico riu.

— Não, meu amor, eu já estou bem! - o chamou com a mão e ele foi até ela a beijando de novo.

— Você me deu um susto danado! - respirou fundo.

— Me desculpe! - tocou o rosto dele. - O médico vai mostrar nosso bebê!

Os olhos dele se iluminaram e ele ficou todo bobo no mesmo momento a fazendo sorrir e o medico sentou ao lado da cama e com educação levantou a bata dela e ligou o aparelho depois de colocar o gel em sua barriga. Victória estava tão ansiosa quanto Frederico e o médico só fazia rir com os dois, adorava pais que curtiam todos os momentos do bebê desde o primeiro momento.

Moveu o aparelho em diversas posições e parou os olhando com um sorriso ainda mais perfeito que os fez sentir o coração disparar e Frederico segurou ainda mais forte a mão de seu amor sentado ao lado dela que tinha as mãos geladas. Era o momento mais perfeito e mágico para os dois e ele disse:

— Olha... - mostrou a tela para eles. - Aqui está o seu bebê... - apontou com o dedo e moveu mais ainda o aparelho os deixando com lágrimas nos olhos. - E aqui está o outro!

Frederico de inicio ficou apenas com os olhos arregalados, mas logo soltou uma gargalhada que ecoou todo o quarto e ele ficou de pé e foi ao médico pedindo que mostrasse os bebês de novo e mesmo que não entendesse nada do que via ele riu e abraçou o medico todo emproado e Victória não continha as lágrimas e somente agradecia a Deus a chance de poder gerar mais dois bebês.

Ele veio até o seu amor e a beijou muito na boca e o médico estava tão feliz que colocou o coração de um dos bebês para tocar e Frederico não conteve as lágrimas e chorou com a testa colada a dela, era o som mais perfeito de se ouvir e ela segurou o rosto de seu amor. O amava tanto e ali estava a prova, sorriu e o beijou mais uma vez nos lábios em meio as lágrimas.

— Eu te amo tanto... - ele falou com um lindo sorriso.

— Eu te amo muito mais Frederico RIvero! - sorriu e o médico coçou a garganta chamando a atenção dos dois.

— Preciso que faça repouso nos próximos dias, quero manter os bebês bem aqui dentro e você está com uma pequena laceração na placenta de um deles e eu não quero correr o risco! - falou serio com eles que tiraram o sorriso do rosto. - Não te quero passando por aborrecimentos desnecessários, ande apenas dentro de casa e nada de relação sexual por esses dias! - falou olhando para Frederico.

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— Ai você força em doutor! - falou serio. - Tenho dois bezerros aqui dentro e você não vai me deixar comemorar? - começou a rir. - Sacanagem!

O medico riu do modo dele e Victória também, mas estava toda envergonhada com o modo como ele falava.

— Use a imaginação! - entrou no jogo dele. - Tenho certeza que vocês vão saber como comemorar! - riu mais e Victória tapou o rosto. - Ela só precisa tomar uma medicação e vocês estão liberados! - ficou de pé dando o papel a ele para limpar a barriga dela.

— Obrigada doutor! - Vick falou vermelha.

— É um gosto atender pais como vocês! - sorriu estendendo a mão para Frederico.

— Temos gêmeos já que vão ficar loucos quando descobrirem! - riu mais estava tão feliz.

O médico se despediu de Victória e quando a porta se fechou ele avançou nos lábios de seu amor e a beijou muito, muito mesmo até perder o ar.

— Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo! - estava tão orgulhoso.

— Meu amor, aqui está os frutos desse amor! - sorriu com os olhos brilhando. - Vamos ter gêmeos, Frederico! - falava sem acreditar ainda.

— Eu sei chutar muito bem! - gargalhou e a beijou mais e mais.

A enfermeira entrou com a medicação e sorriu pelo modo dos dois e ele se afastou sentando a seu lado, não conseguia ficar parado, queria gritar aos quatros quantos o quanto estava feliz, mas se controlou e ficou ali com seu amor até que pudessem ir embora...

(...)

MAIS TARDE...

Ele despertou sentindo uma dor de cabeça horrível e mal conseguia abrir os olhos, mas forçou e olhou ao redor até conseguir enxergar de verdade e ao tentar levar as mãos ao rosto percebeu que estava preso e se desesperou olhando mais uma vez ao redor e gritou por socorro quase até perder o ar e a porta se abriu e uma enorme claridade invadiu o quarto e ele respirou pesado.

— Vamos conversar... - a voz soou como um doce amargo nos ouvidos dele.

— Cristina? - respirou pesado. - O que é isso? - tentou se soltar e ela sorriu.

— Você vai aprender a nunca mais se meter onde não é chamado!!! - e ele arregalou os olhos para ela...