Dias de Maroto - 1ª Temporada

Capítulo 17 - Fins Acadêmicos


~Lupin P.O.V ON

Bem, a noite tinha sido difícil, de novo. Sorte que eu tinha Sirius e Pedro. Bom, não o Pedro. Ele só ficava zanzando por aí desde a primeira vez que eles se transformaram comigo. Mas Sirius ajudava.

Quando amanhece, corro para a ala hospitalar. Assim Madame Pomfrey poderia cuidar de meus ferimentos – que, por sinal, não eram poucos. Nada com que eu ainda não tivesse me acostumado.

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Apesar do cansaço, desço para tomar café. Encontro Lily, Pontas, Marlene, Sirius (que estava tão acabado quanto eu), Pedro e companhia. Sento-me perto de Sirius para contar o que eu pretendia fazer.

— Almofadinhas – digo num tom baixo – vou preparar o tônico hoje, na hora do jantar. Vou falar com o Slug e pegar umas informações.

— OK – ele responde.

— Você já sabe o que vai falar?

— Sim – ele diz entre duas garfadas.

— Certo.

E, com isso, eu termino nossa conversinha. O silêncio dos outros era, agora, sepulcral. Cada um estava tremendamente focado no próprio prato e num olhares trocavam. O clima estava tão pesado que o céu enfeitiçado começara a se fechar.

~Lupin P.O.V OFF

~James P.O.V ON

Quando termino de comer, espero por Lily. Ela comia lentamente, focada em suas panquecas. Aos poucos, nosso grupinho foi terminando e se levantando, até que ficamos nós dois a sós.

— Lily – eu falo – eu gostaria muito de falar com você.

Ela continua comendo.

— Eu quero pedir desculpas. Será que podemos caminhar juntos pra Transfiguração?

— Acho que sim.

Abro um sorriso e ela tenta desviar o olhar. Alguns minutos depois ela acaba de comer e se levanta. Tento acompanhá-la e quando ela chega ao pé da escada, eu a alcanço. Tento pegar em sua mão, mas ela recua.

— Lily – começo um pouco aflito – eu sinto muito por ontem. Eu devia ter deixado avisado para que você não tivesse acordado sozinha sem saber o que tinha acontecido.

— Eu te perdoo – ela diz seca.

— E também teve aquela garota no campo – e ao dizer isso já a vejo entortando a boca – ela não é ninguém. Não sei se sabe, mas ela está com o Simon, do 7º ano. Provavelmente ela fez aquilo de propósito para piorar nossa briga. Não sei.

— Ah...

— Mas me desculpe, meu Lírio. Eu não tinha qualquer intenção de magoá-la.

— Está tudo bem, amor – ela diz, pegando em minha mão.

~James P.O.V OFF

~Lupin P.O.V ON

Corro para encontrar o Slughorn no intervalo das aulas. Se eu desse sorte, ele me atenderia. Cruzo os corredores que agora estavam lotados de alunos e tento adentrar na sala de poções contra o fluxo de segundanistas que tentavam a todo custo sair.

— Professor! – chamo, mas ele não me ouve.

Me esquivo dos alunos e me aproximo um pouco mais.

— Professor! – mas ele ainda não me escuta.

Ele só responde depois do terceiro chamado.

— Sim...?

— Oi, Professor. Eu queria tirar uma dúvida – digo.

— Ah, eu ainda não terminei de avaliar os trabalhos e não sei as notas – ele diz apressado.

— Não, senhor. É uma dúvida acadêmica.

— Ah, muito bem – ele diz.

— Bem, eu estava estudando e fiquei pensando. Nós temos que usar o mesmo antídoto para todas as poções?

— Não, meu rapaz. Cada um tem que ser preparada de uma forma diferente, assim como sua respectiva poção.

— E como eu descubro o preparo de cada antídoto, senhor?

— Há um livro na biblioteca.

— Pode me indicar, senhor? – e ao pedir eu vejo a desconfiança em seu olhar – para fins totalmente acadêmicos, senhor.

— Bom, se é para solucionar uma dúvida acadêmica, eu indico sim. Chama-se "O Preparo de Antídotos – Um Guia Avançado" – ele diz e com isso eu agradeço e voo para a biblioteca.

Não demoro cinco minutos para encontrar o livro. Folheio as páginas a procura da Amortentia. Ao encontrá-la, vejo o quão fácil é o seu preparo.

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Levaria menos de vinte minutos e pouquíssimos ingredientes.

Ao caminhar de volta para o meu dormitório, surge uma questão. Será que James estava ciente do que tinha acontecido com Lily? Provavelmente não. E, bem, não seria eu a contar a ele tampouco.

~Lupin P.O.V OFF