O protagonista nunca comeu a lâmpada. Em uma história tradicional, eu poderia inventar a desculpa de que isso foi só um sonho(já que ele sofre de pesadelos, mesmo), mas não há necessidades disso. Aquilo nunca aconteceu, apenas.

O personagem literário é uma ferramenta interessante. Não se usa matéria prima para sua criação, mas o tempo usado para confecciona-lo é alto. Personagens produzidos em massa, de moldes já prontos, não demandam tanto tempo. Caso você vise lucrar com as suas ferramentas, produzi-las em massa é uma boa. O leitor, geralmente, não se importa com personagens produzidos em massa, afinal são as obras com esse tipo de linha de produção de personagens que mais costuma vender.

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O protagonista está bêbado. Não há motivos para ele ficar assim, e isso também não será importante mais pra frente na história. Pode pular essa parte se quiser, assim como pode pular o texto inteiro.

O protagonista, em sua embriaguez, começa a torcer as pernas enquanto anda. Ele tro peç a no meio das letras, q ue brand o el a s t o d a s. Para com isso, protagonista! Fica sentado por um instante. Você está atrapalhando a minha narração. Eu vou colocar uma palavra comprida pra você se sentar, um momento.

PAPAGAIO

Não quero uma palavra comprida demais, pois é possível que o protagonista deite, durma, vomite sobre a própria face e morra. O protagonista não pode morrer agora, pois ainda tem funções a cumprir.

O protagonista, movido por sua embriaguez, rouba um bocado da história do capítulo e sai correndo. Eu não quero me auto-inserir na história, então vou deixar ele ir embora, por hora.

AAAAAAAAAAA

Para escrever uma BOA HISTÓRIA™ no brasil é necessário que voc~e ja tenha fama antes. Do contrário, por melhor que ela seja, são altissimas as chances de ela flopar e cair no esquecimento. Eu nao tenho fama, então resolvi fazer uma capa chamativa com muitas cores e um dinossauro para chamar a atenção do público quando ela for empilhada entre outros livros na Saraiva. Não fui esperto????????e
Mais importante que uma boa ferramenta é uma boa embalagem, já que depois que a pessoa comprar sua ferramenta o dinheiro já foi para seu bolso. Não importa se as críticas criticarem a minha chave de grifo e dizer que ela não aperta porra nenhuma(alguém lê essas críticas hoje em dia)?
Com um pouco de influência você consegue ficar na lista de mais lidos da VEJA e vender todas as suas ferramentas

COMPREM O MEU MARTELO

O protagonista voltou apareceu, finalmente, e se recusa a devolver a historia. Eu o proponho um escambo, como na época antes da moeda existir. Ele quer minha barra de "apagar" no espaço(ou, devido ao imperialismo ianque sobre nosso idioma, a barra de "backspace" como está escrito). Sem muito poder de negociação(por motivos que serão importantes mais a frente na história), eu faço a troca com o proatagonista, e ano posso mais apagar nada. erros no texto serao comuns daqui pra fente, ese acharem ruim de ler reclamem com o protagonsita, que no prioximos cpitulo tera um telefone de tontato onc contato*** que sera usado para ventuais reclamaçoes quanto a merda que ele esta fazendo em minha historia

eu não teria outro portagonista, porem
Nao consigo imaginar qualquer outro personagme como uma ferramenta tao eficiente quanto a que estou empregando aqui.

Consigo recuperar a minha barra, à força, das mãos frias e mortas do protagonista. Eu resolvi matar ele, por hora, para que prossigamos a história. Não quero fazer uma cena de morte para ele, pois é nessas cenas que as pessoas mais se afeiçoam aos personagens e se afeiçoar a esse aqui tira todo o seu apelo.

Se um personagem foi feito para gerar certa resposta emocional no leitor(o que é dificil de ser conseguido, mas já foi feito diversas vezes ao longo da literatura mundial), ele é uma ferramenta emocional. Se o personagem foi feito para que o leitor se apaixone por ele, é essencial que o leitor faça isso para que ele seja considerado uma boa ferramenta. Eu nunca me apaixonei pelo meu martelo, mas nem todas as ferramentas são martelos.

Nosso protagonista, por exemplo, é uma arma.

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