Crime das Flores

Tulipa Branca


Uma noite com clima ameno, tudo perfeito para um jantar ao ar livre com as estrelas ornamentando o cenário simples e sofisticado à luz de velas, que estavam no centro da mesa, ajudando para criar um ambiente romântico.

Tudo estava organizado milimetricamente, com um copo decorado posicionado acima e à direita, com garfos à esquerda, facas à direita, colheres em frente ao prato centralizado, com uma belíssima rosa de guardanapo em tecido branco enfeitando.

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Aquele com certeza seria um jantar perfeito para a comemoração do primeiro mês de namoro entre Ino e Sai, se a loira não estivesse aos prantos, olhando o lugar vazio de frente a ela. Apesar do rapaz falar as coisas normalmente sem pensar no peso das palavras, daquela vez ele havia se planejado em como magoar ela:

Pela manhã, havia ido até a floricultura da namorada e comprado uma tulipa branca. Apesar de estranhar aquele ato, a garota ficou feliz, pensando que seria um presente que ela receberia no jantar, que ela havia marcado a quase uma semana.

Pobrezinha...

As tulipas brancas servem para um pedido de perdão, perdão que Sai não teria coragem de pedir pessoalmente. Mais uma vez ele estava deixando a namorada de lado, sem contar aonde iria e sem nem ao menos reparar em todo o trabalho que a Yamanaka havia tido. Ele havia mandado um pássaro de tinta entregar a tulipa a ela.

— Não pode ficar chorando a noite toda, Ino... — a voz séria da mãe fez com que Ino olhasse para ela.

— E o que eu deveria fazer então? Parece até que ele não liga! — Era um exagero, mas naquele momento era este o sentimento que a mais nova tinha.

— Eu não sei, mas se eu fizesse isso toda vez que o seu pai fosse trabalhar... — ela solta um suspiro, pensativa — Só precisa fazer as coisas de outra forma.

— Que outra forma? — Ino tenta limpar as lagrimas — O único jeito de fazer ele me notar é cometendo um crime! — A fala sai irritada, enquanto ela joga a tulipa em cima da mesa. — Mas eu vou fazer com que ele me dê atenção! — Os passos que a loira dava eram irritados, enquanto ela andava pelo jardim.

— Ino... — a mãe pegou a flor com cuidado. — Não faça nenhuma besteira! — Ela suplicou, olhando a filha sair.