Agora Ou Nunca
Iniciando os preparativos
Iniciando os preparativos
Atravessei a porta de emergência, Luíza estava atrás de mim, meus pais e a mãe de Ítalo estavam conversando.
— o que houve? — perguntei desesperado.
— a polícia ainda está investigando — meu pai respondeu.
— Ítalo dirige tão bem — Angelina falou — como pode ter sido tão imprudente?
— vamos esperar ele acordar e vamos perguntar o que aconteceu a ele — minha mãe disse segurando sua mão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— posso vê-lo — perguntei.
— ninguém pode entrar ainda — Angelina lamentou.
— temos que esperar — meu pai me consolou, sentei-me no sofá e fiquei esperando.
Uma hora depois Douglas chegou com um homem bem mais velho, vestindo um terno cinza e uma graça preta.
— como ele está? — Douglas perguntou depois de cumprimentar a todos seguido do homem.
— este é o meu marido e pai dos meus filhos — Otávio.
Otávio era o pai de Ítalo eu nunca pude imaginar que conheceria meu sogro naquela situação, ele acenou a todos cordialmente.
— então você e o famoso Léo? — ele perguntou olhando diretamente para mim.
— sim — respondi tímido.
— meu filho ama muito você — ele sorriu.
— também o amo — respondi.
O médico apareceu de repente.
— familiares de Ítalo Castro? — perguntou.
— sim — respondeu Angelina.
— ele esta consciente — todos ficamos aliviados.
— quando vamos vê-lo? — Angelina perguntou.
— a visita precisa ser rápida — o médico respondeu ao ver tantas pessoas.
— já estamos indo — meu pai falou.
— vamos deixar vocês terem esse momento em família — minha mãe falou arrumando a bolsa em seu ombro — mande melhoras a ele.
— é o que todos desejamos — Luíza disse.
— Léo você entra conosco — minha sogra falou — você é da família.
Quando vi meu noivo deitado com curativos na testa e o braço esquerdo quebrado, meu coração apertou, ao me ver ele sorriu como uma criança quando vê um doce.
Lhe dei um beijo na testa e depois na boca.
— este não era o momento apropriado para lhes dizer — ele segurou minha mão e disse a família — eu pedi a mão do Léo em casamento, e ele aceitou.
Todos ficaram muito felizes, meu sogro pediu que a cerimônia fosse paga por ele.
— eu tenho o meu dinheiro pai — ele falou rindo.
— não é todo dia que seu primogênito casa — se defendeu.
— onde vai ser a cerimônia? — minha sogra perguntou — posso fazer os ternos?
— claro que pode — Ítalo respondeu — eu quero casar em um hotel.
— eu também — falei para ele — existem varias, quando você sair daqui vamos escolher um.
— eu tenho um presente de casamento para vocês — Otávio falou.
— o que? — Ítalo parecia intrigado.
— quero dar a vocês a casa de campo — Otávio.
— não posso aceitar — Ítalo respondeu.
— a casa tecnicamente já é sua — meu sogro falou — só está no meu nome.
— você é o único que ainda vai para lá — Douglas falou.
— exatamente — meu sogro concordou.
— é um ótimo presente meu amor — Angelina abraçou seu marido — vocês vão ser muito felizes naquela casa.
— pretendo continuar no meu prédio — Ítalo respondeu — mas será bom passar algumas férias naquela casa.
— fico feliz por você aceitar — meu sogro respondeu.
— por falar nisso — Ítalo colocou a mão na cabeça — antes de sair de casa vi que estão vendendo a cobertura do meu prédio, acho que vou comprar.
— eu gosto de gastar dinheiro com casas — meu sogro falou com brilho no olhar.
— eu sei que gosta — meu noivo riu.
As semanas se passaram os médicos deram alta ao Ítalo e fomos para casa. Fiz o almoço, que era o prato preferido dele, massa, ele ainda estava com o gesso no braço e embora eu implorasse ele não me deixava escrever nada.
— estive pensando — ele começou — amanhã quando eu for tirar o gesso nós dois poderíamos ir aos hotéis para escolhermos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— ótima ideia — falei me levantando da minha cadeira e indo até ele, que levou sua cadeira para trás para que eu sentasse em seu colo, nos beijamos ferozmente, senti seus dedos abrirem os botões da minha camisa.
A campainha tocou e Ítalo bufou, me beijou de novo, me levantei e ele foi atender a porta.
Quando fui até a sala o encontrei conversando com uma mulher loiras muito jovem.
— Léo está é a delegada Michele, delegada este é meu noivo — ele nos apresentou.
— prazer — ela assentiu sem sorrir — podemos conversar?
— pode falar tudo para mim na frente do meu noivo — Ítalo falou com a frieza que eu já tinha esquecido que ele tinha.
— certo — a delegada sentou-se na poltrona e nós no sofá a sua frente — a investigação foi concluída.
— e?
— os freios do seu carro foram cortados — ela falou.
Só um nome me veio à mente, Heitor.
— foi ele — falei, os dois me olharam.
— ele quem? — perguntou a delegada.
— eu também desconfio que seja ele — Ítalo confessou.
— ele quem? — ela repetiu.
— mas não temos provas — Ítalo disse ainda com seus olhos nos meus.
— será que vocês podem me falar o que está acontecendo aqui? — perguntou Michele.
— nós dois achamos que meu ex está envolvido no meu acidente — Ítalo respondeu finalmente olhando para ela.
— vocês possuem provas? — perguntou.
— não — respondemos em uníssono.
— perfeito — ela sorriu desconfortável — deixem que a polícia trabalhe.
A noite chegou e quando entrei no quarto Ítalo estava sem camisa e com calças de pijama.
— mal posso esperar pela nossa lua-de-mel — falei.
— você pode ter agora — ele sorriu.
— então eu quero — o abracei e beijei seu corpo.
— você é meu? — ele perguntou.
— todo seu — afirmei.
E então tivemos mais uma noite de amor.
...
Heitor colocou a arma no peito de Ítalo.
— porque você escolheu ele? — gritava.
Eu corria em direção aos dois, eu precisava impedir Heitor.
Escutei o tiro e meu noivo caiu morto.
Acordei gritando, suado e apavorado.
— o que houve? — Ítalo acordou assustado.
— tive um pesadelo — respirei aliviado ao vê-lo do meu lado.
...
Ítalo movia o braço alegre sem o gesso, os médicos estranharam seu sorriso, já que ele era conhecido pelos médicos dos hospitais da cidade como “o homem sem sorriso”, saímos do hospital e fomos direto a um hotel em frente à praia, sua decoração era elegante e clássica, fomos até a recepção e Ítalo se apresentou e minutos depois estávamos falando com o gerente do hotel, por sorte ele era amigo do meu sogro.
— vai ser um prazer — o homem falou — se o casamento do filho de Otávio Castro for no “Grand Palace Hotel”.
— você pode nos levar ao salão de festas? — Ítalo pediu.
— claro — e nos levou até um enorme salão, que conseguiriam realizar três casamentos tranquilamente, sua decoração era vermelho e dourado — podem conhecer todo o local, estarei no meu escritório.
— o que achou? — perguntou a mim.
— eu amei — respondi o abraçando.
— eu também — ele me deu um beijo na testa — mas é você quem escolhe.
— nós dois escolhemos — fiz biquinho — e já que nós dois gostamos vamos fazer aqui!
Ele me rodopiou, me segurou pela cintura e me deu um beijo, e dentro de alguns meses estaríamos nos beijando naquele mesmo local após o sim.
O
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