Agora Ou Nunca
Novo Rosto
Novo Rosto
Desisti da ideia de chamar José para a boate com os meus amigos, no carro Sofia me disse que eu deveria contar tudo para Luiza e meus pais e para meu azar Gabriel a apoiou.
Quando chegamos a boate meus olhos quase ficaram cegos pela grande quantidade de luzes coloridas, a música era muito alta, Sofia e sua namorada foram dançar enquanto eu, Gabriel e sua namorada tomávamos alguns drinks, o garçom colocou um copo a minha frente e sorriu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— o cavalheiro mandou para você — e ele apontou para um homem que parecia ter a idade do meu pai, ri da situação.
— você não vai tomar isso né? — Gabriel segurou minha mão antes que eu pegasse o copo — vai saber se não tem nenhuma droga aí.
— você tem razão — falei olhando na direção do homem que pagou minha bebida, Gabriel pegou o copo e discretamente deu um fim a bebida.
— vamos dançar! — Sofia surgiu com uma taça na mão.
— sim — Gabriel concordou e todos foram para pista, exceto eu.
Eu achava muito engraçado a forma das pessoas dançarem, não sei o motivo, meus amigos dançavam sorrindo, enquanto eu dividia minha atenção entre eles e o homem que pegou minha bebida, que no momento estava vindo na minha direção.
— você não tomou a bebida — ele falou no meu ouvido — meu nome é Heitor.
— meus pais me ensinaram a não beber nada em copos suspeitos — falei brincando — meu nome é Leonardo.
— posso me sentar ao seu lado? — perguntou colocando a mão na cadeira.
— claro — respondi prestando mais atenção em Heitor, ele não parecia tão mais velho se você prestasse bem atenção nele, parecia ter a idade do Ítalo.
— vou confessar que no momento em que vi você entrando eu tive vontade de vir falar com você é perguntar se você é solteiro.
— sim, eu sou solteiro — respondi corando — e você está com alguém?
— quem eu queria não está comigo — tínhamos isso em comum — queria os braços dele envolta a minha cintura, seus abraços apertados e seus doces beijos — e então ele me beijou.
Eu queria ir além, queria beija-lo com mais privacidade.
— e porque você não fala com ele? — perguntei.
— porque ele ama outro — ele ficou triste.
— as pessoas são complicadas — sorri maliciosamente.
— mas vamos falar sobre você — ele colocou a mão na minha perna.
— tá bem — sorri.
— você está solteiro? — ele me fitou com atenção.
— sim, vamos dançar — puxei ele pra pista.
Eu dançava de olhos fechados, senti a mão de Heitor na minha nuca e então nos beijamos.
Ele mordeu minha orelha e senti meu corpo se arrepiar, nossos beijos estavam ficando mais quentes.
— quer sair daqui? — perguntou.
— para onde você vai me levar? — provoquei.
— quer ir para minha casa?
— não sei.
— então vamos — ele sorriu.
Encontrei meus amigos na pista e expliquei o que tinha acontecido, todos ficaram preocupados, mas os tranquilizei dizendo que ele me levaria em casa.
Saímos da boate no caminho ele colocava a mão na minha perna, eu o queria, acho que porque ele me lembrava o Ítalo, talvez por ser mais velho, senti a mão dele subir e ir até o zíper da minha calça, deixei ele fazer o que queria, quando paramos no sinal ele tirou seu membro para fora e eu o massageei rapidamente.
Ao chegarmos em sua casa nossos beijos eram fortes e quentes, ele apertou minha bunda com as duas mãos, e me levantou, sua pegada era sensacional.
Com um movimento rápido ele me jogou na cama e rasgou minha camiseta e chupou meus mamilos a sensação era extasiante, ele deu um tapa leve no meu rosto, mas eu estava tão envolvido que acabei não repreendendo-o, mas eu queria mais e mais.
— você me quer seu gostoso? — perguntou baixinho.
— sim — respondi com a voz falhando de tanto prazer.
— eu vou te dar o que você quer — ele sussurrou no meu ouvido e em seguida me fez querer mais e mais.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Quando terminamos ele deitou-se ao meu lado na cama e ficou fazendo carinho nos meus cabelos.
— eu te levo em casa — falou levantando e indo em direção ao seu guarda-roupa, examinou uma camiseta branca e a trouxe a mim — desculpe por rasgar sua roupa.
— não tem problema — falei colocando minha roupa e a sua camiseta — eu já ia jogar aquela no lixo.
— então te fiz um favor — sorriu.
— exatamente — devolvi o sorriso com malícia.
Quando cheguei em casa na madrugada, fui para meu quarto e me joguei na cama, adormeci segundos depois.
Acordei com minha irmã sentando-se na minha cama e mexendo no meu pé.
— cheguei agora — sorriu — vim ver como você está.
— estou bem — me sentei.
— camiseta linda — elogiou a camiseta que tinha ganhado na noite anterior — nunca te vi com ela.
— é velha, já tenho a muito tempo e nunca tinha usado — menti.
— tá bem — sorriu — vamos tomar café juntos?
— vou tomar banho e já desço — falei.
— tá bom — ela levantou-se e saiu pela porta.
No banho observei que Heitor tinha deixado marcas na minha barriga, fui até o espelho e vi marcas também no meu peitoral, não tinha percebido que ele tinha exagerado, mas eu estava tão excitado que não percebi.
O sexo tinha sido bom, mas não no nível de Ítalo, aos poucos eu já ia me esquecendo dele e pensar nele parecia que não me machucava mais, mesmo sem saber o motivo do nosso término.
Coloquei um moletom e desci as escadas para encontrar minha irmã e meus pais.
Eles perguntaram como tinha sido a noite anterior e como estavam os últimos dias de estágio, Luiza estava animada para ir a UTI e eu só queria que tudo acabasse logo.
— eu e Felipe vamos adiantar o casamento — Luiza anunciou.
— quando? — meu pai perguntou.
— primeiro fim de semana de março — ela disse.
— e a lua de mel? — minha mãe perguntou.
— conseguimos adiantar as passagens e vamos para Paris logo em seguida — respondeu animada.
— e a formatura? — perguntei — você volta a tempo?
— sim — respondeu — a formatura e no último fim de semana de março, vai dar tempo.
— estou muito feliz por você — respondi.
— todos estamos — meu pai sorriu.
Meu celular tocou era José.
— alo?
— Léo, quer sair hoje?
— onde?
— pensei em irmos a um lugar mais privado para nos terminarmos o que começamos no cinema.
— que horas?
— passo aí as nove.
— estarei te aguardando.
Desligamos.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, eu não era assim, mas tinha que aproveitar o máximo os prazeres que a vida estava me proporcionando.
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