20.01.2018

Se você é meu vício, não me importo em morrer de overdose, pois a quantidade de você em minhas veias jamais será suficiente para suprir a necessidade da sua presença.

Notei, com o decorrer dos dias, que não havia mais sentido em passar a madrugada acordada, pois eu não receberia uma mensagem sua. Não iríamos trocar confidências nem palavras codificadas que apenas nós poderíamos decifrar.

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Percebo agora que éramos quase opostos, mas, de alguma forma, tudo parecia funcionar. Se eu sou fogo e você é gelo, deixa eu te esquentar hoje? Posso te mostrar o quão bom é poder confiar na pessoa que está perto de ti.

Eu não me importaria em ser o seu ópio diário, só gostaria de saber qual substância absurda surgiria do encontro de nossas melhores e piores partes — cura ou veneno?

Admito minha fraqueza e desço do meu trono de gelo ao dizer que lhe enviei uma mensagem perguntando se poderíamos conversar. Em menos de dois minutos — os quais passei com uma xícara de chá nas mãos — você me respondeu. "Sim".

E conversamos. Desculpe expor a sua privacidade aqui, porém, uma vez que também é minha, e seu nome será citado apenas em minha mente, creio que, caso um dia venha a ler isso, não ficará verdadeiramente bravo, eu te conheço o bastante para saber que vai gostar de saber que eu, depois de tanto tempo, ainda escrevo sobre você.