Vader vs Voldemort - Lordes das Trevas
O Lorde Bruxo das Trevas
O pelotão já estava há dois dias preso nesse planeta desconhecido. Era uma civilização muito semelhante à velha República, antes do Império Galáctico ser instituído: alguns povoados, governados por políticos eleitos pelo povo. Ao que parecia, o vilarejo ao qual acabaram de chacinar com seus blasters tinha um nome estranho: Little Hangleton.
— Comandante, não achamos nenhum vestígio de combustível para o cruzador de assalto- informou um stormtrooper para o líder.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Em que belo planeta viemos parar. Isso nos obriga a usarmos alguma forma de eletricidade para carregá-lo... encontrem alguma fonte, e faremos uma patrulha pelo planeta. O Imperador precisa ser informado sobre ele.
Em apenas duas horas, os soldados haviam redirecionado toda a energia da vila para o motor do cruzador. A carga estava cheia, capaz de entrar em hiperespaço em apenas duas vezes.
— Preparem-se para a entrada em velocidade da luz. Em cinco. Quatro. Três. Do--
O comandante foi interrompido pela visão de um clarão verde e vermelho pela janela do cruzador. Vindo do outro lado da cidade.
— O que foi isso?- indagou um dos soldados.
— Não tenho ideia- retorquiu outro. -Devemos investigar, comandante?
A curiosidade venceu quando ele viu um clarão dourado surgir.
— Leve-nos até lá, Blackgate - ordenou para o piloto. - Podemos ganhar uma boa recompensa dos nossos superiores se descobrirmos o que é isso.
— Entendido, comandante.
Ainda vendo a luz dourada, os stormtroopers continuaram seu caminho até, ao que parecia, o cemitério. Pousando a nave em modo furtivo, os quinze soldados desceram.
— Blackgate, Yong, mantenham o motor aquecido. Se algo der errado, viremos correndo.
— Entendido, comandante Cody.
Os doze restantes acompanharam-no até a entrada do local, de olho na luminescência cor de ouro. Até que ouviram uma voz jovem gritar:
— AGORA!
O som os fez carregar seus blasters. Com um sinal, Cody mandou seus homens se espalharem ao redor do cemitério, restando quatro com ele. O barulho de energia sendo disparada e pessoas gritando palavras desconhecidas, como insultos ou maldições, o fez espiar por cima do muro.
Pessoas de capuz negro atiravam energia de suas mãos - não, de varinhas - contra um garoto que corria. Um ser - pois Cody nem sabia dizer se era humano - pálido, calvo e com feições ofídicas, vestido num manto negro, encarava com choque e raiva espectros que vinham em sua direção. Mal desapareceram, berrou furiosamente:
— ESTUPOREM-NO!
— Mas que raio?- murmurou um dos soldados, pelo comunicador.
— Impedimenta!— gritou o garoto.
Era hora de se mexer. Correndo até o portão do cemitério, o comandante abriu-o com um chute. Com o barulho dos disparos das varinhas, nem ele mesmo ouviu o som. Com um gesto, mandou seus homens seguirem-no.
— O resto, em guarda! Quando eu der o sinal, disparem.
— Afastem-se! Eu o matarei! ELE É MEU!- ouviu o ser gritar. Subindo uma curta estrada de terra, estava chegando ao mausoléu. Os soldados escutaram mais uma palavra desconhecida - Accio! -, um grito de fúria... e tudo silenciou. Cody reduziu o passo; não os tinham visto ainda, e não queriam perder o fator surpresa. Então o ser gritou para os encapuzados:
— COMO O DEIXARAM ESCAPAR?! São tão incompetentes a ponto de não conseguirem acertar um menino de catorze anos? Crucio!
Os responsáveis pela captura do garoto se contorceram de dor. O ser teria sorrido de prazer não fosse sua cólera.
— Idiotas! Poderíamos ter vencido a nova guerra antes mesmo dela começar...
— Agora!- disse Cody, para seu esquadrão. Eles apontaram os blasters para a figura ofídica. - Alto!
Ao se virar para eles, o rosto de cobra passou de uma expressão de ódio para uma de calma, surpresa e curiosidade. Ele baixou a varinha.
— Quem são vocês? Trouxas?- indagou, o tom perigosamente sereno.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Sou o Oficial Imperial Cody. Larguem as armas - respondeu o comandante, com rispidez - e rendam-se. Vocês serão levados sob nossa custódia ao Comandante Supremo. E você - voltou a apontar para o ser - é um Sith?
— Não faço ideia do que seja um Sith - foi a áspera resposta - nem tenho conhecimento de nenhum Império que não seja o meu.
— Você, um imperador? Claro. Algemem-nos, rapazes.
Dois soldados sacaram suas algemas de energia e prontificaram-se a prender o homem... até qua dois dos encapuzados sacaram suas varinhas e simultaneamente falaram:
— Avada Kedavra!
Um clarão de luz verde, e os dois stormtroopers caíram ao chão, sem vida.
— ABRIR FOGO!
O resto do pelotão irrompeu de todos os lados do cemitério, e começaram a disparar contra os encapuzados.
— Avada Kedavra!
— Crucio!
— Reducto!
Cody rolou pela estrada de terra, desviando dos feitiços que obliteraram os dois homens que o seguiam. Sozinho, correu para perto de um grupo dos seus - apenas para ver quatro stormtroopers caindo sem vida, alvejados pelas maldições esmeralda. Dois dos quatro restantes estavam sendo suspensos no ar por gestos de varinha. Isso o fez lembrar do Comandante Supremo, Lorde...
Quem é esse falso lorde das Trevas? Me interessa saber quem consegue lhe intimidar mais do que Lord Voldemort...
O comandante sentiu uma dor excruciante em sua cabeça. Como se... o ser - Voldemort - lhe abrisse a cabeça para examinar seus pensamentos.
— Você... acha que se compara ao Comandante Supremo?...
Chega desse título. Quero conhecê-lo pessoalmente... vejamos se ele pode derrotar o Lorde das Trevas!
Cody estremeceu. Seu superior precisava ser alertado o mais rápido possível... era hora de ir.
Que esse... Lorde Vader... nunca pense em me enfrentar. Terá o mesmo destino de seus subordinados.
— RECUAR! AGORA!
Disparou contra os encapuzados, que deixaram os soldados suspensos caírem ao chão. Mal o fez, correu para a nave o mais rápido que podia.
— BLACKGATE! MANOBRA DE FUGA! AGORA!
Entrou no cruzador e recarregou o blaster, olhou para trás. Os stormtroopers restantes ainda tentavam inutilmente acabar com as figuras encapuzadas.
— Esperamos por eles, comandante?
— Não! Eu lhes dei uma ordem clara para recuar... e não a obedeceram. Que arquem com as consequências! Hiperespaço agora!
Motores aquecidos. Turbinas ligadas. Portas travadas e cabine pressurizada... entraram em velocidade da luz ainda dentro da atmosfera. Com a nave sendo atacada de todos os lados, nem perceberam a silhueta de Lord Voldemort observando calmamente o veículo desaparecendo. Enquanto os Comensais torturavam os trouxas de armadura branca, o Lorde das Trevas sorria. Se interessara profundamente nesse "Império Galáctico" que descobrira na mente de Cody. E além disso, sentiu nele medo. Um medo que só se comparava ao que muitos de seus próprios seguidores possuíam por ele.
— Que eu possa conhecê-lo logo... Lorde Vader.
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