Capítulo 4 - rhysand

— ei, mor -chamei ela.

— que foi?

— quero conversar com você.

—agora não posso estou ocupada, e você já devia está se arrumando.

— é caso de vida ou morte.

—tá bom, pode falar.

—o azriel...

— nem fale desse cretino - ela me interrompeu.

— me deixa terminar, por favor?

— tá.

— você viu ele com outra mulher, não viu? - ela assentiu - ela era uma jornalista, caso você não saiba, e ele estava ajudando ela, porque ela era nova nesse ramo.

— sério? - ela ficou com cara de espantada - mas ele não dava tanto em cima dela? ou ela dando em cima dele?

— que eu saiba não.

— pelo menos ele achou ela bonita? - ah, agora mais essa, e pior que ela sabe quando eu minto, então nem tá.

— sim - ela ia começar a andar, mas eu segurei o braço dela para impedir - mas ele disse que não chega ao seus pés.

— sério?

— sim.

— vou pedir desculpa para ele.

— é melhor coisa que você vai.

—agora vai se arrumar para dar entrevista.

— tá bom - fui me trocar, quando sai do camarim para entrevista, eu vi o azriel e a mor se beijando, e é sempre assim, eles morrem de ciúme um do outro, e a maioria das brigas dos dois é por causa disso, e eu sempre tenho que consertar as brigas. fui para a sala de entrevista, e não acreditei no que eu vi, ela a feyre, o meu anjo, que? que pensamento são esses rhysand? ela não é minha, só se parece com um anjo.

ela estava e costa para mim, e eu fui para perto dela e falei no ouvido dela:

— você por aqui, parece que o destino quis que a gente ficasse junto - eu vi que ela se arrepiou e eu sorri. ela se virou, e falou:

— não tem nada de destino, mas caso você não saiba eu sou a jornalista.

— não sabia.

— agora está sabendo, então vamos começar.

—claro.

nos sentamos no banco, ela pegou um gravador, e foi perguntando.

— as fãs querem saber se você está namorando? e se fica com fãs?

— eu não estou namorando, e sim, eu fico com fãs, mas a partir de 18 anos.

— o que você gosta de fazer no seu tempo livre?

— eu gosto de escrever musica, tocar violão e piano e gosto de assistir séries.

— quais séries você gosta?

— gosto muito de once upon a time e teen wolf.

— são duas séries destinas mas também iguais.

— sim.

— gosta de fazer mais alguma coisa ou só é isso mesmo?

— também gosto de ler.

—quais são os seus gêneros preferidos?

— fantasia.

— quais são os seus sonhos?

— no futuro quero construir uma família.

— sério?

—sim.

— e quais tipos de mulheres você gosta?

— as que são inteligentes, sarcásticas, um pouco engraçadas, e também gostam de se divertir.

— entendi, e a aparência?

—isso para mim é ridículo, para mim só importa o interior, o exterior para mim não conta.

—acho que qulquer mulher que namorar contigo vai ter sorte - ela desligou o gravador.

— o nosso tempo terminou.

— já?

— sim.

— quem escreveu essas perguntas?

— foram as fãs que fizeram.

—uau, elas são bem curiosas.

— você não sabe o quando, tchau - ela se alevantou, mas eu peguei ela pela mão para impedir ela de continuar.

— quando eu vou te ver de novo?

— não sei.

— pode me dar o seu número? ou o seu e-mail?

— não - e ela saiu sem deixar eu argumentar, porque sim, eu ia fazer isso.

— cara, você está atrasado - era o azriel.

— já estou indo.

eu sai, e fui para o palco, e falei:

— boa noite new york, estão preparados? - eles gritaram "sim".

— que bom, vamos cantar uma música nova - eu cantei Jus A Kiss.

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— tchau new york, espero voltar mais vezes - saí, e encontrei o azriel no caminho.

— esse foi um dos melhores shows.

— eu sei.

— a energia estava incrível.

— concordo, eu adoro essa energia, ela é contagiante e parece que eu não estou numa platéia, parece que eu estou sozinho, que eu possa ser eu mesmo.

— parece mesmo.

— gente - chegou a mor falando.

— que foi?

— um carro de uma das jornalista quebrou e ela não tem como voltar para casa, quem pode ajudar?

— vai lá rhysand - o azriel sussurrou para mim.

— eu vou - falei decidido.

— você pode? - eu concordei com a cabeça - mesmo? não está muito cansado?

— eu posso ir, aonde ela está?

— está no estacionamento.

— ok, já estou indo lá - eu fui andando mas parei no meio do caminho - e azriel não quero que você vá lá em casa no meio da noite.

— porque?

eu saí sem responder ele. fui lá no estacionamento, e vi a feyre, e eu senti que era ela, e sim, eu acho que é destino.

— feyre?

—rhysand? o que está fazendo aqui?

— é o seu carro que está quebrado?

— como você sabe?

— a mor me pediu ajuda, vamos?

— sim - nós andamos até o meu carro, entramos, e ficamos uns cinco minutos calados, até que eu falei.

— então, que tipo de cara você gosta?

— o que? - ela falou assutada, parecia que não estava esperando essa pergunta.

- na entrevista você perguntou que tipo de mulher eu gosto, agora é minha fez de perguntar.

— mas foram as fãs.

— mas foi você que perguntou? então, anda, responde.

— tá bom, você venceu - ela ficou uns segundos em silêncio.

—cadê a resposta? eu estou esperando.

— eu gosto de homens inteligentes, talvez um pouco nerd, que é um pouco romântico e gosta de ficar em casa.

— eu sou tudo isso - falei num tom sedutor, e ela começou a rir, rir não, gargalhar, e eu não entendi nada, porque isso que eu falei era sério.

— você está tentando me conquistar?

— sim, e consegui?

— mil vezes não.

— então somos só amigos?

— só colegas - ela me corrigiu

— porque não podemos ser amigos?

— não gosto de você, simples assim.

— uau, que radical, e posso saber o porque não gosta de mim?

— na verdade eu não gosto de cantor em geral.

— então não é fã de nenhum?

— não, mas você eu odeio mas do que qualquer um.

— uau, isso machucou.

— era para machucar mesmo.

chegamos na casa dela.