Cor de Lavanda

X — Meu sinônimo de dias nublados.


Para mim, Lavender era como um sinônimo de dias nublados. Ainda que nunca o fora tanto quanto hoje, afinal, há pouco me caíra a ficha de que a cidade não era resumida às aparições fantasmas pelas quais um dia fizera sua fama.

É claro, a grande torre ainda funcionava como um cemitério desde a minha infância e adolescência. Até mesmo os espectros circulavam seu perímetro como sempre fora.

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Lavander desde muito tempo atrás fora cor de lavanda, uma cor tão sepulcral quanto feliz. Aqui, eu vi meus dias como coordenadora definhando. Aqui, do mesmo modo, grandes parceiros humanos e pokémon. Quem diria que hoje eu simpatizaria tanto com essa cidadezinha?!

O fato é que, eu não abandonaria Lanvender. Não quando eu me peguei crescendo aqui, encontrando amor e outras coisas, assim como paixão. Paixão por sua geologia suposta a sombrear o território, pelo friozinho que escorregava pelas serras de manhã, tal qual a neblina marinha. Que essa cidade tinha seu charme até meu Torkoal costumava concordar!

Para mim, Lavander era como um sinônimo de dias nublados. E eu particularmente gostava deles acompanhados de uma xícara de café e uma boa conversa jogada fora com o meu marido.

Olhando um pouco para trás, foi uma boa escolha acabar em uma cidade parcialmente domada por fantasmas, de qualquer maneira. É mirabolante como gente não precisa esperar pelos entes queridos a sós por aqui.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.