Tudo ou nada - Tda - 2° temporada
#TudoOuNada - 9
— Não se preocupe que nessa fase é normal, mas precisa se cuidar direitinho! - deixou o copo de lado e mediu a pressão dela.
— Que fase? - perguntou sem entender.
— O primeiro trimestre de gravidez são sempre os piores, mas o doutor vai te receitar umas vitaminas e sua dieta assim será mais fácil de controlar seus enjoos.
Victória naquele momento arregalou os olhos e a olhou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— O que? Eu estou grávida? - falou desacreditada.
— Sim, você está grávida!
O ar de Victória acabou naquele momento e em sua cabeça apenas se repetiam... GRAVIDA, GRAVIDA, GRAVIDA... O choque era tão forte que ao olhar a enfermeira ela chorou, chorou muito de perder o ar novamente e ela se curvou naquela cama não podia ser verdade que aquilo estava acontecendo com ela naquele momento era uma dor tão estranha que a enfermeira não viu outra maneira de acalmá-la a não ser com um sedativo leve e Victória adormeceu, mas ainda podia se ouvir os soluços de seu choro.
Max chegou minutos depois e a ele foi apresentado o quadro de sua mãe menos a gravidez, pois deixariam para que ela mesma contasse e ele foi ao quarto e se aproximou da cama e a observou tinha sido tão enganado quanto o pai, mas ela era sua mãe e precisava dar a ela a chance de provar que realmente os queria assim como fez com seu pai, ele acariciou os cabelos dela e ela se moveu mais não acordou e ele ficou ali com até que acordassem para ir embora.
[...]
LONGE DALI...
Ana, Heriberto, Fernanda e o pequeno Lucas desembarcavam no aeroporto, Fernanda em sua condição apenas reclamava de ter que se mover naquela maldita cadeira de rodas Ana tentava ter o máximo de calma possível mais as mau-criações dela estavam a tirando do serio. Heriberto estava sempre ali para conversar e dizer que era apenas uma fase de aceitação para sua nova condição e Ana apenas suspirava.
Heriberto a colocou no carro e ajudou Ana a entrar com o filho no carro, ajudou o motorista com as malas e eles logo se foram para a casa de Ana ele não gostou muito a queria em sua casa para estarem sempre juntos, mas ela achou melhor não e ele aceitou sabendo que ela não voltaria atrás em sua decisão. Foram vinte minutos até que chegaram na casa dela e ele ajudou em tudo até que por fim ela o levou na porta.
— Nos vemos mais tarde? - ele a segurava pela cintura e ela acarinhava os cabelos de sua nuca.
— Você vem pra jantar? - juntou mais seu corpo no dele.
— Se você quiser venho pra dormir também! - ela sorriu sentindo o beijo dele em seu rosto.
— Venha primeiro para jantar depois vemos o resto! - ela o olhou nos olhos sorrindo o amava tanto que nem sabia explicar seus sentimentos. - Eu te amo!
Ele sorriu.
— Eu também te amo! - e um beijo calmo foi trocado e ela entrou com ele indo para o carro e o motorista o levou para casa.
Quando Heriberto chegou deu de cara com Henri e Max na sala brincando e ele sorriu cheio de saudades de seus filhos e foi até eles o enchendo de beijos e sentou ali no chão mesmo com os dois.
— Como foram as coisas por aqui nesses dias?
Max olhava para o irmão que brincava com seus carrinhos no tapete.
— Tranquilos, mas ele sentiu sua falta e de Vic... Mamãe. - olhou o pai. - E Fernanda como esta?
— Vai precisar de muita ajuda e fisioterapia também para voltar a andar! - suspirou um pouco cansado.
— Pai, preciso que saiba que a mamãe esta dormindo lá em cima... - Heriberto ia interrompê-lo, mas ele não deixou. - Ela caiu no trabalho porque desmaiou e eu não ia deixá-la sozinha!
Heriberto suspirou a dias queria falar com ela, mas nem o telefone ela se quer atendia e ele não iria impedir que a mãe de seus filhos estivesse ali dentro de sua casa ainda mais depois de passar mal.
— Tudo bem, mas agora ela está bem?
— Sim, foi porque ela não anda comendo direito e só trabalha. - suspirou. - Maria vai voltar para o país. - falou logo de uma vez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Mas por quê? - pegou um carrinho e deu ao filho.
— Ela não quer mais ficar longe da família, tem algum problema ela voltar?
— Não, será melhor tê-la por perto! - ele sorriu e os dois ficaram conversando ali por um longo tempo.
Depois Heriberto subiu para seu quarto tomou um banho e depois ajudou a babá com o filho e ao sair do quarto deu de cara com Victória.
— Não se preocupe eu já estou indo embora! - fechou a porta do quarto e começou a caminhar para descer as escadas.
Heriberto a segurou pelo pelo braço e eles se olharam.
— Precisamos conversar!
Ela se soltou sem tirar os olhos dele.
— Não precisa me dizer que está com minha irmã, eu sei muito mais do que pensa! - se aproximou e tocou o rosto dele. - Você não a ama! - chegou seus lábios bem próximos aos dele. - Espero não ser tarde quando perceba! - e ela se afastou virou saindo dali.
Heriberto suspirou e desceu atrás dela queria conversar, mas ela já estava fora da casa e ele desistiu naquele momento, olhou para os lados e foi até Max o chamando para ir até a casa de Ana e ele aceitou e eles foram junto a Henri que era só festa com os dois. O jantar foi aconchegante Fernanda como sempre pouco falou e Max matou a saudades de Ana como deveria dando muitos beijos e abraços nela que ria segurando seu menino.
Ana ficou encantada por Henri e depois de horas juntos ela os levou a porta e Heriberto a beijou muito e disse que se veriam no outro dia e eles se foram, Ana ajudou Fernanda a se aprontar para dormir e depois subiu para seu quarto e tomou um longo banho estava cansada e sorriu ao ver seu pequeno já adormecido em sua cama e deitou ao lado dele o enchendo de carinho e não demorou nada para pegar no sono.
Victória ao sair da casa de Heriberto a primeira coisa que fez foi chorar mais um pouco mais logo secou suas lágrimas e olhou sua barriga ali crescia um bebê um bebê que mudaria tudo e ela seguiu seu caminho até o cativeiro onde Osvaldo estava e naquela noite ela deu banho nele de mangueira marcando seu corpo todo a cada novo golpe que recebia estava furiosa e ele iria pagar por tudo que tinha feito a ela sempre.
[...]
AMANHECEU...
Era dez da manhã quando a campainha de Ana tocou e a mesma foi atender e ao abrir deu de cara com Victória era até estranho olhar uma para outra e ser refletida totalmente. Victória a olhou com o coração rasgado era sua irmã mais não conseguia sentir mais que raiva por ela estar em seu lugar com o homem que ela ama.
— Victória...
— Ana...
As duas nem sabiam como agir era tanta decepção nelas que nem sabiam o que falar.
— Quer entrar?
Victória negou com a cabeça.
— Precisamos conversar! - falou logo.
— Sim, precisamos mesmo...
— Mas não quero que seja aqui na sua casa onde podemos ser interrompidas! Apertou uma mão na outra estava nervosa.
— Tudo bem, eu ia mesmo te procurar! Espera que vou pegar minha bolsa e tenho um lugar perfeito para essa conversa!
Victória assentiu e Ana entrou em casa beijou sua filha e avisou a babá e pegou sua bolsa saindo de casa.
— Vamos no meu carro, pode ser?
— Sim!
Ana destravou o carro e as duas entraram e depois de mais de uma de completo silencio, Ana parou seu carro e desligou, desceu e Victória também e ela olhou para aquele lugar com curiosidade e Ana parou ao lado dela esperando para ver se conhecia.
— Você conhece esse lugar, Victória?
Victória olhou para todos os lados e depois tirou seus óculos e olhou sua irmã.
— Sim, eu morei aqui!
continua!
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