Bastard

How the world is in songs


Não há piedade para aqueles que acreditam nas canções, simples assim.

Você descobriu isso da pior maneira, não foi? Sonhos arrancados de seus ossos, sangue carmesim manchando a neve branca – oh, a neve, mortal como espadas tão ao norte –, a dolorosa e impiedosa verdade gargalhando eternamente de sua assassinada inocência. O mundo é cruel demais com aqueles que não entendem que justiça, felicidade, segurança e todas essas palavras bonitas são apenas doces conceitos passageiros construídos por pessoas maculadas e por pessoas quebradas.

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As canções dizem que os Outros foram derrotados há milênios inteiros, dizem que a Muralha é lar para homens muito nobres que vestem o preto, dizem que há possibilidade de paz duradoura nessas terras abandonas por todas as graças.

Com o tempo, a vida lhe ensina que honra às vezes é o caminho mais rápido para a cova, que honra é uma espada sem cabo se enfiando em suas mãos. Você fecha os olhos e pede, sem saber para quem ou por qual motivo, para que um dia conheça tranquilidade mesmo sabendo que isso nunca existirá. No instante que jurou aqueles votos e colocou o preto, a chance de alegria foi morta por uma eternidade inteira de serviço.