Eu nunca Te Deixei

Novos planos Vida nova Amigos Novos!


Pov. Bella

Acordei com um pouco de dores, ao longe eu ouvia o bip dos aparelhos; não era difícil de perceber que eu estava em um hospital. E então imagens de antes de eu dormir vieram à minha mente, e a compreensão veio junto com elas.

Abri meus olhos e encarei meu pai. Ele me viu e seu olhar ficou aliviado.

– Que bom que acordou, querida. Você está bem?

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Apenas balancei a cabeça e ele suspirou. Não iria falar com ele, mesmo entendendo o que eu tinha que fazer para aplacar a minha dor. E então eu entendi: a dor que eu sentia não era dor física, e sim emocional. Dei um suspiro pesado, que foi captado por Charlie.

– Vou chamar o médico, daqui a pouco eu volto.

Apenas assenti, e comecei a pensar em tudo o que eu faria de agora pra frente, mas o mais importante de tudo, quem me encontrou? Fui tirada dos meus devaneios quando meu pai voltou.

– Bom, antes do médico entrar, eu queria te dizer que sua caminhonete deu perca total. – eu gemi de frustração. – Por isso, comprei um carro melhor pra você… Uma BMW Preta. – balancei a cabeça, mas sorri internamente, isso daria certo para meu plano.

O médico me deu alta, e eu fui pra minha casa, a sorte é que amanhã é sábado. Fomos para casa, e assim que chegamos eu a vi na garagem. Simplesmente linda.

– Por que você não dá uma volta nela?

Peguei as chaves e saí em direção à estrada, meus pensamentos estavam a mil por hora. Estava pensando em tantas coisas que nem reparei na linda moça que estava atravessando a estrada, ela era loira, tinha curvas perfeitas, assim que nossos olhos se encontraram, percebi que era Rosalie.

Ela veio em direção ao carro, e isso me deu uma idéia incrível. Saí do carro também. Assim que ela me viu, ficou espantada.

– Bella? – sua voz era quase um sussurro.

– Olá, Rosalie. Preciso falar com você. – Melhor ir direto ao assunto.

– Pode falar. – ela me disse meio hesitante, com sua voz de sinos. [N/B: voz de sinos não era da Alice?! Ah, deixa pra lá…]

– Preciso que você me ajude a deixar esse carro ainda mais veloz do que ele já é. – Falei rápido, mas é claro que ela entendeu, seus olhos cor topázio me fitaram intensamente.

– E o que eu ganho com isso? – ela me perguntou levantando sua sobrancelha perfeita.

– Bom… – hesitei antes de começar. – Eu posso te pagar e…

– Mais você sabe que eu tenho dinheiro, e isso não me importa precisa mais que isso para me convencer. – Ela me cortou, revirei os olhos, e ela me olhou chocada com meu ato.

– Você não me deixou terminar. O que eu estava dizendo é que: se um dia o… Edward – seu nome quase não saiu por meus lábios – descobrir, ele com toda a certeza ficaria uma fera com você – Sorri sacana e continuei – E vamos dizer que você ama quando consegue irritá–lo.

Ela fitou meus olhos, e pensou por um momento.

– Tudo bem, eu aceito – Ela deu um sorriso incrivelmente lindo – Então, esse será o nosso segredo? – Sorri igualmente.

– Sim. – Eu disse simplesmente. – Amanhã nesse mesmo local depois do almoço. – Disse, e ela se virou, e começou a correr, eu fiz o mesmo, mas ao contrario dela, não fui para casa, e sim para qualquer outro lugar.

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Acelerei a BMW o máximo que podia, e percebi como a velocidade é ótima, comecei a rodar por vários lugares em Port Angeles, lugares que nunca pensei em ir antes, até que um grupo de carros me chamou atenção, fui até lá.

Parei o carro e todos ficaram me olhando, corei violentamente, observei bem, e havia apenas duas garotas que não olhava pra mim, menos mal. Percebi que todos estavam babando no meu carro.

Uma garota loira, estatura mediana, curvas todas no lugar, olhos azuis e um sorriso de patricinha no rosto veio falar comigo.

– Olá, eu sou a…

– Tanya, a garota mal chegou e você já está a atazanando? – Uma das garotas que não estava olhando para meu carro disse com um olhar que deu medo. – Em três minutos quero você fora da minha vista. – Ela disse, e a tal Tanya, pelo que entendi, saiu bufando. A garota sorriu pra mim, e pude ver como ela realmente é alta, cabelos lisos e enrolados nas pontas, a cor era de um castanho dourado, parece que ela fez mechas loiras, que iam até a cintura, olhos castanhos um pouco mais claro que o meu – Olá, meu nome é Amanda Brunelly, mas pode me chamar de Mandy. – Ela disse sorrindo – E essa é minha irmã mais nova Karine Brunelly, mas pode chamá-la de Kah. – Ela disse sorrindo e apontando para a garota ao seu lado, ela era mais baixa que a Amanda, cabelos castanhos mel, mais lisos que o de Amanda, eles iam um pouco mais abaixo dos ombros. Elas sorriram pra mim.

– Olá, prazer – Ela disse estendendo a mão que eu rapidamente cumprimentei.

– Prazer. Sou Isabella Swan, mas me chamem de Bella – Eu disse sorrindo e corando, o sorriso delas aumentou mais ainda.

– Então, Bella, você veio aqui para ver ou competir? – Karine perguntou.

– Como? – Eu estava confusa, não entendia nada do que elas estavam falando.

– É que esse é “nosso território”, aqui podemos fazer qualquer coisa, menos, é claro, sexo – Mandy disse rindo – Mais especificamente rachas de carros e motos, e festas. Nessas festas não rola droga, mas muita bebida alcoólica, e em dias de festa que não corremos, afinal… não queremos morrer por causa de uma irresponsabilidade nossa. Nós dormimos naquele hotel – Ela apontou, e eu segui com o olhar, o hotel era simplesmente perfeito, muito luxuoso, haviam muitos andares, era incrível.

– É lá que dormimos depois da festa, e também serve para os casaizinhos que curtem uma festa – Karine disse sorrindo maliciosamente – Antes que você pergunte, aquele hotel era do nosso pai, mas ele deu pra mim e pra minha irmã – Karine disse sorrindo.

Eu estava encantada com tudo, o lugar era super proporcional para uma pista de corrida, havia até médicos jovens e enfermeiros para no caso de ocorrer algum acidente. Todos pareciam se dar bem, menos a garota Tanya, que ficava sozinha com suas duas amigas. Franzi o cenho e as garotas, seguindo meu olhar, riram. Será que elas só sabem rir?!

– Não ligue pra elas, como nem tudo é como queremos, sempre tem aquelas garotas que não aceitam perder, ou é vadia, todo lugar tem isso, e aqui, não conseguimos expelir essa gente, infelizmente. – Mandy disse sorrindo.

Eu estava tão acostumada a ficar sem conversar, que nem conseguia responder, mas nem foi preciso, já que um cara simplesmente enorme – me lembrei de Emmett – veio falar com as garotas.

– E aí, Mandy, vai amarelar? – Ele perguntou com um sorriso de deboche, que foi seguido por Mandy. – Sua vez de participar, vai encarar? – Ele ficou levantando e abaixando a sobrancelha com uma cara divertida, não pude deixar de rir, e as garotas fizeram o mesmo.

– Brad, você acha que eu iria perder? – Ela disse divertida, e olhou pra mim – E então Bella, quer ir comigo para você ver como que é a corrida? – Ela perguntou divertida.

– Não vou atrapalhar? – Perguntei receosa, ela, Kah e o tal de Brad riram.

– É claro que não, Bella – Ela disse toda simpática.

– Mas… e meu carro? – Eu estava com medo, e se acontecesse algo a ele?

– Não se preocupe – Kah logo foi dizendo – Eu posso cuidar dele, afinal, o racha de motos é só mais tarde – Ela disse sorrindo, eu assenti, fechei devidamente o carro, e ativei o alarme, eu estava morrendo de medo, e com muita vergonha.

– Pessoal, vamos começar – Mandy entrou em seu carro, e eu não soube identificar, nunca fui muito boa com essas coisas – Entra, Bella.

Eu entrei. Por dentro ele era mais equipado que por fora, ele era muito lindo, tinha um som que me parece ser potente, e uns botões que nunca irei saber pra que serve.

– Quantos anos você tem? – Soltei, ela ligou o carro e esperou.

– Dezoito. – Ela disse e me olhou. – E você?

– Dezoito também. – Me lembrei da minha trágica festa de aniversário. – Você está há muito tempo nisso? – Não sabia como puxar conversa, ela riu, engatou o carro e começou a correr.

– Desde meus treze anos. – Ela disse acelerando cada vez mais.

– Nossa! Você começou nova. – Eu disse, ela colocou na quarta marcha, e acelerou cada vez mais, o velocímetro já marcava 200km/h.

– Eu comecei a participar com treze, mas desde dez anos de idade eu venho em lugares assim só para ver as corridas. Eu sempre amei velocidade, assim como minha irmã – Ela disse sem me olhar, concentrada na estrada.

– Nossa, que legal. Melhor eu parar por aqui, se não eu vou te desconcentrar. – Eu disse corando, por estar sendo inconveniente. Era a primeira vez, depois do meu aniversário que eu conversava tanto. Mandy riu.

– Não se preocupe, é bom conversar. – Ela acelerou mais ainda, e já estava a quase 250km/h. Eu sorri, e continuamos a conversar sobre banalidades.

Aos poucos fui percebendo como a velocidade é incrível, e entendo porque de muitas pessoas preferi-la, é uma das melhores sensações que já senti.

Mandy me explicava como eu conseguiria participar, e eu ficava cada vez mais encantada, iria pedir a Rosalie me ensinar a andar com velocidade. Fizemos uma curva super seca, e por um momento pensei que ela iria bater com o carro, meu coração disparou, ela mexeu na marcha, eu nem percebia mais nada, estava petrificada no banco.

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Fechei os olhos, e ela freou bruscamente, e saiu pulando do carro, meu raciocínio estava lento, quando meus pensamentos voltaram na sua ordem, eu sai do carro.

– UHUUL! CONSEGUI! YEAH! Na sua cara! – Ela gritava, pulava, dançava, ria, ao mesmo tempo em que apontava o dedo na cara de Brad, que tinha uma careta enorme.

– Vencemos? – Perguntei indecisa, e ela começou a pular mais ainda e a gritar e bater palminhas. Ela é louca…

– AH! Nem sei por que eu ainda desafio você! Você sempre vence. – Ele da de ombros. Eu franzi a testa, e ele continuou me explicando. – É que a Mandy é a corredora mais rápida de carros, assim como a Kah é a mais rápida com as motos. Elas são invencíveis. – Ele disse com um sorriso no rosto.

Estar aqui com eles era bom, eles me tratavam normalmente, e não precisava ter essa coisa de apresentar. Você falava com a pessoa normalmente, sem precisar contar sua vida particular, e coisa e tal.

Kah foi competir, e – como o previsto – ganhou a corrida, elas combinaram que vão me ajudar com a timidez, a corar, e com as roupas. Fiquei contente, eu queria muito mudar de estilo, de tudo.

Conversamos até tarde, e deixei claro que amanhã estaria ali no mesmo horário, iria dar tempo de Rosalie dar uma mexida no meu carro.

Cheguei em casa, tomei banho, vesti meu pijama, e simplesmente desabei na cama, dormi pesadamente. E um sono sem sonhos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.