“Vocês não vão acreditar no que eu encontrei!” Spencer anunciou recuperando o fôlego.

“Você encontrou os Senhores do Tempo?” Perguntou o Doutor curioso.

“O quê? Não! Eu não encontrei ninguém, na verdade. Foi outra coisa.”

“Não estou interessado. Estou em uma busca que pode custar a vida de outras pessoas. Eu pretendo salvá-las.” Explicou o Doutor.

“Ok, ok, mas...” Spencer foi interrompido por um telefone tocando.

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O Doutor abriu um dos lados do seu paletó e retirou um telefone de dentro.

“Nós chegamos. Sua chave de fenda está dentro do paletó, certo?” Era a voz de Amy.

“Sim, está por aí em algum lugar. Procurem direito.” Com a outra mão, ele pegou a chave de fenda sônica – que estava com ele o tempo todo – e a acionou. Em seguida, ele desligou o telefone.

“Isso explica porque Amy e Rory não estão aqui.” Notou Spencer.

“Eu não concordo muito em deixá-los para trás.” Disse Rose.

“Este lugar pode oferecer muitos riscos. Se os Senhores do Tempo estiverem presos, quer dizer que é muito perigoso estar aqui.” Falou o Doutor.

Os três andaram por alguns corredores. O Doutor parou para se concentrar nos sons que ouviu anteriormente. Ele ouviu as vozes de novo e se deixou guiar. O lugar em que estavam não parecia acomodar alguns Senhores do Tempo, nem parecia uma prisão.

O Doutor foi para um canto em particular e puxou para o lado uma pequena cortina feita de trapos. A cortina cobria uma parede com um pequeno armário. Todos os três procuraram em todos os lados, sem muita esperança de estarem no caminho.

Então, eles ouviram as vozes de novo. Mais perto que antes. Onde poderiam estar? No subterrâneo? Atrás das paredes?

O Doutor teve a ideia – ou intuição – de abrir as portas do armário, apenas para revelar mais caixas brancas semelhantes a que ele recebeu mais cedo. Tinha uma dezena de outras caixas de e-mail. Pela cara, o Doutor estava decepcionado. Rose também ficou decepcionada e até Spencer ficou triste.

Eles não notaram a presença do Tio e da Tia chegando, mas o Doutor parecia saber mesmo assim.

“Eu realmente achei que teria algum amigo aqui, mas isso é o que o tradutor do Ood captou. Gritos de socorro dos mortos há muito tempo.” O Doutor disse friamente. “Quantos Senhores do Tempo já ludibriaram até aqui do mesmo jeito do que eu? E o que aconteceu com todos eles?”

Tia se aproximou. “O Lar. O Lar é gentil e sábio...”

“O Lar o repara quando quebra! Sim, eu sei!” O Doutor retrucou. “Mas como ele conserta vocês?” Ele usou a chave de fenda neles para analisar. “Tem os olhos de um rapaz de 20 anos.” Disse ao Tio. “Literalmente. São 30 anos mais jovens que você. E suas orelhas são desiguais, são braço direito é 2cm mais longo que o esquerdo, e como você dança se tem dois pés esquerdos? Remendos de pessoas.” Ele se virou para Tia. “E você, foi tão remendada que duvido haver qualquer coisa que fosse sua!”

O Doutor estava visivelmente decepcionado e com raiva. E o garoto que apareceu do nada ficou bastante surpreso. Na verdade, ele parecia mais surpreso com a reação do Senhor do Tempo do que com a revelação de remendos de pessoas. Ele também deve ser um viajante curioso que já viu muita coisa estranha.

Também não era de se surpreender que o braço esquerdo da Tia, na verdade, fosse o braço do tal Corsair, o Senhor do Tempo que o Doutor tinha tanto apreço.

“Vocês me deram esperança e então a tiraram.” O Doutor disse friamente. “É o suficiente para fazer qualquer um perigoso. Deus sabe o que vai fazer comigo. Isso significa: Corram!”

A Tia imediatamente correu da presença dele, mas o Tio foi se retirando perigosamente devagar. “Um desperdício, Senhor do Tempo.” O Tio foi dizendo. “É muito tarde. O Lar é muito inteligente.”

Com a retirada dos remendados, o telefone do Doutor tocou. Era Amy.

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“Espero que ele não me faça correr desse jeito também.” Disse Spencer com humor.

“Qual é mesmo seu nome? Se não é Shawn Spencer...” Perguntou Rose enquanto o Doutor falava com Amy ao telefone.

“Meu nome é bem óbvio, na verdade.” Ele disse.

O Doutor ficou muito agitado após a ligação. “‘As caixas pequenas vão deixá-lo irritado’. Como ela sabia?”

“Do que está falando?” Perguntou Spencer.

“Aquela mulher falou isso! Preciso encontrá-la.”

Os três saíram em busca da mulher chamada Idris e a encontraram presa em uma cela. A única cela que eles acharam. Ela estava sentada bem serena, como se estivesse esperando.

“Como sabia sobre as caixas? Disse que elas me deixariam irritado! Como poderia saber?” O Doutor foi questionando.

“Ah, é o meu ladrão.” Ela disse serena. “E a Bad Wolf.”

“O quê? Quem é você?”

“Já era hora.”

Rose deu passos à frente, ficando lado a lado com o Doutor. “Como assim? Nós não estamos entendendo.”

“Vocês não me conhecem? Só porque me colocaram aqui?” Idris falou calmamente.

“Disseram que era perigosa!” Respondeu o Doutor.

“Não é na jaula, estúpido!” Ela se levantou e tocou em seu rosto. “Aqui. Eles me colocaram aqui. Eu sou...” Idris tentou falar, mas nada saída. “Do que você me chamou? Nós viajamos. Eu faço assim: Woooorp woooorp...

“A TARDIS?” O Doutor adivinhou.

“Tempo e Dimensões Relativas no Espaço. Sim, é isso! Os nomes são engraçados.”

“Você não é TARDIS. Você é uma mulher louca.” O Doutor ainda duvidava. “A TARDIS é um monte de coisas em uma caixa azul grande.”

“Uma TARDIS modelo 40. Eu já era uma peça de museu quando você era jovem.” Ela disse isso direcionada ao Doutor.

“Mas como é possível você estar no corpo de uma mulher? Em um corpo humano?” Perguntou Rose.

“Oh, é bom ver com os próprios olhos que o poder do Vórtex deu certo em você. Eu sabia desde o começo que você era a pessoa certa. Não queria uma companheira, Doutor?”

“Não, não, não. Rose forçou a abertura do coração da TARDIS!” Contestou o Doutor.

“Eu permiti abrir meu coração e liberar todo o poder do Vórtex! Assim como eu roubei você.” A suposta TARDIS disse ao Doutor.

Eu te peguei emprestada.”

“Empréstimo significa devolver o que foi levado. O que o faz pensar que eu devolveria você?”

“Eu acho que já vimos provas suficientes de que esta é a TARDIS!” Disse Spencer bastante interessado e nem um pouco confuso.

“Você é a TARDIS?”

“Sim.”

“A minha TARDIS?”

“O meu Doutor! Minha Bad Wolf! Ah, agora chegamos ao ponto da conversa em que você abre a fechadura da cela.”

O Doutor realmente tinha intenção de abrir a cela e ele fez. Ele usou a chave de fenda sônica. A TARDIS humana saiu da cela e foi ao encontro do Doutor e eles dois ficaram se encarando.

“Todas as pessoas são assim?” Perguntou a TARDIS.

“Assim como?” Quis saber o Doutor.

“Bem maiores por dentro! Eu sou... Como é a palavra? É tão grande, tão complicada! É tão triste.”

“Deixe-me ver se eu entendi.” Disse Shawn Spencer. “Eles tiraram a alma da TARDIS e a colocaram em uma mente humana?” Ele perguntou.

“Para um forasteiro que apareceu na nossa frente do nada, você é um bom entendedor.” Disse o Doutor.

“Não querendo me gabar, mas eu sou bem inteligente, sim.”

“Saber por antecipação não é inteligência.” Disse a TARDIS. “Oh, acho que o Doutor é quem ia falar isso.”

“Na verdade, ele já falou. Ou, no caso, ele ainda vai falar.” Constatou Spencer. “Aliás, quem disse que eu acreditei nessa história?”

“O que querem dizer com isso?” Perguntou o Doutor interrompendo a discussão.

“Quer saber? Eu não vou mais falar.” Disse Spencer. “Porque eu não quero falar algo que eu não devia falar. Aí sobra pra mim.” Ele cruzou os braços e se recusou a continuar a conversa.

“Vamos focar no que o Lar quer?” Rose pediu.

“Em outras circunstâncias eu focaria no que ele não está nos dizendo.” Disse o Doutor apontando para Spencer. “Isso mesmo, Sr. Spencer.”

“Pode me chamar só de Spencer. Ou Shawn para os íntimos.”

A TARDIS pareceu ter uma ideia. “O Lar devora TARDISes.”

“O que quer dizer?” Perguntou o Doutor.

“Sei lá! Você diz no futuro.”

“O Lar devora TARDISes?”

“Aí está! O que é filé de peixe?”

“Quando eu digo isso?”

“Logo.”

“Claro! O Lar se alimenta da fenda e a TARDIS é cheia dela! No ponto certo! Alimento cozido e prontinho! Humm, filé de peixe.”

“Mas não se pode comer uma TARDIS.” Disse Rose. “Ou pode?”

“Pode, se ele apagar antes a matriz da TARDIS.” A TARDIS ia explicando. “Mas abriria um buraco no Universo! Então ele pega a matriz, põe em um recipiente vivo e dá a ela energia artron! Você ia dizer tudo isso agora! Mas suponho que não precise mais.”

“Enviei Amy e Rory para lá! Vão ser devorados!” O Doutor disse desesperadamente pegando o telefone para ligar pra eles. Ele saiu correndo pelo caminho de onde vieram, com Rose, Spencer e TARDIS o seguindo.

Apesar das tentativas, a caixa azul não abriu. O Doutor usou a chave de fenda sônica, estalou os dedos, ordenou que abrisse, mas nada funcionou. O desespero foi maior quando a nave se desmaterializou levando Amy e Rory.

“O que devemos fazer agora?” Perguntou Rose ofegante pela corrida.

“Vamos atrás daqueles dois remendados.” Disse o Doutor retornando o caminho e focando em encontrar Tio e Tia.

Uma vez que os encontrou em uma sala com mais sucata, ele andou de um lado para o outro e encarando os dois. “A TARDIS se foi! Ela foi sequestrada!” Ele disse.

“Precisamos ir! Devemos ficar juntos.” Disse Tia sem se importar com a situação dos viajantes.

“Ir? Aonde vocês vão?” Questionou o Doutor.

“Bem, estamos morrendo. Está na hora da Tia e do Tio se mandarem.” Disse Tia.

“Eu sou contra.” Disse o Tio.

“É a sua culpa.” Tia apontou para o Doutor. “Você disse ao Lar que era a última TARDIS.”

“Agora ele foi pro seu Universo para procurar outras TARDIS.” Explicou o Tio.

De repente, a Tia caiu desmaiada e o Tio desmaiou em seguida. O Doutor e Rose correram para ajudá-los, mas constataram que estavam mortos.

“Oh, entendi. Eles são inúteis agora. Não há porque do Lar mantê-los vivos.” Disse Spencer.

“Vamos voltar onde eu pousei, Doutor.” Disse a TARDIS.

“Por quê?!?”

“Porque estaremos lá em três minutos.” A TARDIS se levantou para correr, mas parou de repente com um gemido de dor. “Quanto tempo, mais ou menos, duram esses corpos?”

Rose estava do lado dela para ajudá-la a se manter em pé enquanto que o Doutor a escaneava com a chave de fenda sônica.

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“Você está morrendo.” O Doutor disse.

“Claro que estou morrendo, eu não pertenço a um corpo humano. Mas não fique emocional. Você é o Doutor. Foco!”

“Em quê? Como? Sou um maluco com uma cabine, sem a cabine!” O Doutor disse exasperado. “Estamos presos no ralo no fim do Universo em um ferro-velho estúpido!”

“Oh, claro! Era isso que eu ia falar naquela hora!” Disse Spencer animado.

“Que aqui é um ferro-velho estúpido? Desculpe, mas isso é óbvio!”

“Não! Que aqui é um ferro-velho de TARDISes! Eu encontrei várias partes de TARDIS!”

O rosto do Doutor se iluminou feliz, mas a felicidade rapidamente foi substituída por uma dor em braço.

“Aaai! Por que me deu um tapa, Rose!”

“Porque você não quis ouvi-lo antes!” Rose apontou para Spencer.

“Tudo bem, não fiquem contra mim! Vou deixá-lo mostrar o caminho.” Disse o Doutor. “Mostre o caminho.”

Spencer liderou o caminho que ele percorreu anteriormente até chegar a um campo enorme com inúmeras peças de TARDISes.

“Que bom que Spencer apareceu para nos ajudar.” Disse Rose sorrindo.

“É, ele é bonzinho demais. Por que ainda está aqui, Spencer?” Perguntou o Doutor. Ele ainda tem muita desconfiança do garoto.

“Como assim? Aqui onde?”

“Aqui neste asteroide. Você poderia ter voltado pra casa em qualquer momento, mas ficou! Não tem medo do perito?”

Spencer não respondeu uma palavra. O Doutor decidiu explicar melhor.

“Você pensa que eu não vi?” O Doutor puxou o braço esquerdo de Spencer e levantou a manga comprida da blusa dele. “Isto é um Manipulador de Vórtex em seu braço. Eu percebi desde o início. Onde conseguiu? Não existem muitos por aí. Poderíamos sair todos daqui.”

“Primeiro, eu peguei emprestado. Segundo, infelizmente, isto só funciona no modo individual. E não se preocupe, eu garanto que vou devolver, até porque não sei o que pode acontecer se a dona descobrir. Mas sou bom em esconder as coisas. Nunca vão descobrir! Tipo, nem mesmo quando eu excluí a sala do golfe sem querer e você nunca descobriu quem...” Spencer tapou sua boca com rapidez, arrependido do que falou. “Viu? Por isso que eu não deveria abrir a boca! Agora ele sabe quem excluiu a sala do golfe!”

“Oie! Saiba que eu me ofendo quem​ mexe nos meus controles sem saber o que está fazendo!” Gritou a TARDIS.

“É sério isso?!?” Perguntou Shawn surpreso.

“Ok, já entendi!” Disse o Doutor recuperando o controle da situação. “Já sei quem você é!” Ele apontou para o rapaz Shawn.

“Já sabe, é?” Shawn ficou muito desconfiado.

“É claro! É muito óbvio! Você é um futuro companheiro!”

“...” Spencer ficou por alguns segundos em silêncio antes de falar. “Vou fingir que não fiquei ofendido.” Ele disse por fim.

“Você é um pouco estranho, mas que bom conhecê-lo.” Comentou Rose para ele.

“Só não sei por que eu escolheria você como companheiro, mas deve ter algum motivo no futuro.” Disse o Doutor.

“Um bem justo.” Disse Shawn tristemente.

“E a propósito, não temos sala do golfe.”

“Oh, é agora que o Doutor diz: É hora de dormir! Você precisa ir pra cama hoje já que não dormiu ontem.” A TARDIS falou e esperou uma resposta, que nunca chegou. Todo mundo olhava para ela com curiosidade e confusão. “Não? Não diz? Deve ser no futuro, então!”

“Vamos nos concentrar na Amy e no Rory!” Falou o Doutor. Ele olhou para a TARDIS. “Está pensando o mesmo que eu?”

“Estou pensando que todas as minhas irmãs morreram. Que foram devoradas e que estamos vendo seus cadáveres.”

“Hããn... Não era isso, mas...”

“Claro que não. Você estava pensando em construir um console de TARDIS dos restos partidos de cem modelos diferentes.”

“E isso é possível?” Perguntou Rose.

“Enquanto estivermos vivos, sim.” Respondeu o Doutor.

“Espera aí, vamos construir uma TARDIS?!?” Perguntou Shawn alegre e animado.

“Sim, e você vai me ajudar a pegar as peças. Vamos!” Chamou o Doutor e os dois foram buscar peças necessárias.

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Após vários minutos, eles já tinham feito algum progresso com o novo console que estavam construindo. Rose observava atentamente sentada em uma rocha os dois homens carregando peças e montando os controles enquanto a TARDIS humana dava as dicas. Claro que Rose não podia ajudar mais, pois ela ainda está aprendendo a pilotar a nave. Bem, ela entende de TARDIS, mas não de construir uma do zero.

“Ligue o tubo diretamente ao difusor de táquions.” Rose ouviu a TARDIS humana dizer ao Doutor.

“Sim, eu já reconstruí uma TARDIS antes. Eu sei o que estou fazendo!” O Doutor contestou.

“Parece um menino de nove anos tentando construir uma moto. E nunca lê as instruções.”

“Eu sempre leio as instruções!”

Rose estava adorando ver a relação entre o Doutor e a TARDIS. Era muito engraçado ver o Doutor tentando tomar controle da situação, mas a TARDIS é quem ousava contrapor as ideias dele.

“Tem uma placa na minha porta. Passou por ela por 700 anos. O que está escrito?” A TARDIS o desafiou.

“Não são instruções!” O Doutor, como esperado, desmentiu.

“Na verdade, tem sim uma instrução.” Disse Rose.

“Rose, você deveria me ajudar e não ficar contra mim!”

“Não estou contra ninguém.”

“A placa diz Puxe para Abrir.” Complementou Shawn.

“Exatamente! Puxe para Abrir. E o que o Doutor faz? Ele empurra. Por 700 anos.” A TARDIS falou.

“Eu acho que posso abrir a minha porta da frente do jeito que eu quiser!” Argumentou o Doutor.

“Sua porta? Sabe como isso soa infantil?” Contra-argumentou a TARDIS.

“Você não é minha mãe.”

“E você não é meu filho.”

Shawn se juntou à Rose pra ficar assistindo a discussão calorosa que se iniciou.

“Sabe, eu estou imaginando como seria se a TARDIS fosse humana sempre.” Comentou Shawn.

“Se isso acontecesse, eu ficaria com pena do Doutor.” Respondeu Rose.

A voz do Doutor aumentou de tom enquanto ele falava. “... e eu quero que todo mundo saiba que você não é muito confiável. Você não me leva aonde eu quero!”

“Não, mas eu sempre levei onde você precisava ir.” A TARDIS disse por fim.

O que a TARDIS disse pareceu deixar o Doutor sem palavras, como se tivesse despertado nele uma compreensão.

“Você levou.” O Doutor disse sorrindo. “Serei legal se conversássemos sempre.”

A TARDIS humana cambaleou, mas o Doutor a segurou livrando-a de uma queda. Ela estava cada vez pior, seu corpo já não estava funcionando direito. Eles teriam que se apressar na montagem da nova TARDIS ou eles todos morreriam naquele planeta. Qual será o destino deles?