Por Seu Amor

Capítulo 5


P.O.V. Edward Cullen

Meu celular toca e eu apenas abafo o som com o travesseiro. Ele começa a tocar novamente e eu tateio a minha cômoda atrás dele.

— Alô? – Pergunto sonolento.

— Edward! Cara, depois que chegamos do México você sumiu. Estou numa balada muito boa aqui perto da casa da Jéssica, vem pra cá. – Mike praticamente gritou, uma vez que tinha uma música extremamente alta tocando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Olho meu relógio na cômoda e vejo que são duas da amanhã, bufo e esfrego meus olhos impacientemente.

— Oi, cara. Não vai dar, amanhã cedo tenho que ir trabalhar.

— Rá, você é engraçado, Cullen. – Ele gargalhou. – Qual é a verdade? Tá pegando alguém?

— Não, eu realmente tenho que trabalhar amanhã, e se você pudesse por favor desligar, eu agradeceria. - Digo, calculando o quanto de sono estou perdendo.

— É sério? Vai chover. – Ele riu alto e eu desliguei na cara dele.

Coloquei meu celular no lugar e me deitei de novo, babaca.

(...)

— Bom dia, Hanna, o que tem para nós nessa bela manhã? – Pergunto, dando um beijo na cabeça da mulher que trabalha aqui desde que eu tinha seis anos.

— Bem, menino. E muito feliz também, agora que é responsável. – Falou amavelmente, apertando minhas bochechas.

— Até você? - Resmungo, sentando-me.

— Claro, querido. – Ela deu uma risadinha e foi para a cozinha.

Suspiro divertido e tomo meu café sozinho. Papai saiu mais cedo e mamãe foi junto, não sei o que foram fazer, mas me deixaram sozinho.

Meu dia foi normal, o meu horário no restaurante foi bem divertido, já que os meus parceiros de trabalho são meio loucos. Acharam o meu apelido, “Príncipe Naveen”*. Eu não diria que amei, mas dá para o gasto e combinou um pouco, eles disseram que falta uma Tiana* em minha vida.

Depois de muito pensar eu decidi verificar como está o irmão de Isabella, pensei em mudar a rota para casa várias vezes, mas por fim eu cheguei ao local.

Quando entrei eu acenei para as recepcionistas e fui para a sala dela. Bati na porta e ela disse um “entre”.

— Oi. – A cumprimentei, entrando um pouco.

— Oh, Edward! – Ela parecia muito surpresa em me ver. – Sente-se.

— Eu vim saber como seu irmão está. – Digo, me sentando à sua frente.

— Ah, ele ainda está no mesmo estado. – Ela disse, sorrindo triste. – E me desculpe por aquele dia, eu realmente não estou em um bom momento para sair para me divertir. – Ela deu um pequeno sorriso.

— Tudo bem, eu realmente mereci aquilo. – Digo, pensando também no que ela disse para a amiga dela, ela não sabe mesmo que eu escutei.

— Não, eu não estou com cabeça para relacionamentos. Estou passando por momentos difíceis mas não deveria ter sido grossa. – Ela falou, encostando sua cabeça na mão, parecendo cansada.

— Sério, tudo bem. Se você quiser eu posso te levar novamente ao hospital. – Me prontifiquei, me encostando na mesa.

— Mas eu ainda tenho isso aqui para fazer. – Ela apontou para um amontoado de papel. – Você deve querer se divertir hoje.

— Não, eu espero, tenho trabalho amanhã mas acho que ainda tenho algumas horas vagas. – Respondo e ela arqueou a sobrancelha parecendo surpresa.

— Tem certeza?

— Absoluta.

Ela concordou, com um pequeno sorriso.

— Bem, vamos começar novamente, sou Edward Cullen. – Estendi minha mão para ela, que riu.

— Sou Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella. – Ela disse, apertando as nossas mãos.

Ela começou a verificar a papelada, eu me ofereci para ajudar, mas ela negou. Mesmo assim peguei alguns e vi que não era tão difícil, mas precisava de atenção.

Alguns minutos depois acabamos e enfim fomos para o hospital. Irina e Jéssica nos olharam surpresas quando saímos, mas nem prestamos muita atenção.

Depois de toda a burocracia conseguimos – consegui fazer ela me deixar ir também – subir para o andar de seu irmão.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Oi, Seth. – Isabella falou amavelmente para um pequeno garotinho que estava deitado em uma cama do hospital, ela seguiu até o seu lado, beijando sua cabeça.

Ele parecia meio sonolento, tem os mesmos cabelos castanho do pai e da irmã, mas seus olhos são azuis.

— Oi, Bells. – Ele lhe deu um sorriso animado. - Oi, cara que eu não conheço. – Ele acenou para mim.

— Oi, carinha. – Digo me aproximando e dando um high-five com ele. – Eu sou o Edward.

— Eu sou o Seth. Você é namorado da Bella? – Ele perguntou, desconfiado.

— Seth!

— O quê? Tia Alice disse que para eu ter crianças para brincar, só se você tiver um bebê e precisa de um namorado. Mas eu não sei para quê. – Ele falou, ficando pensativo e eu ri.

— Não acredite em tudo que Alice diz, Kenai. – Bella resmungou.

— Não, Seth, eu sou apenas um amigo. - Falo, bagunçando seus cabelos.

— Hey, cara, não estraga meu charme. – Ele disse, com um bico.

— Tudo bem, não bagunço mais. – Levanto minhas mãos em rendição.

— Oi, Bella. – O homem que eu acho ser o pai deles aparece na porta.

— Oi, pai. Esse é Edward, um amigo. – Ela nos apresentou.

— Oi, rapaz. – Trocamos um aperto de mão e ele se aproximou de Seth. - Oi, filho, como está?

— Com um pouco de sono, mas bem. – Ele respondeu. – Quando eu vou para casa? Estou com saudade de lá, não quero mais ficar aqui.

— Você tem que ficar 100% para poder virar aquela casa de cabeça para baixo, garotão. - Ele deu um tapinha em suas costas e Seth parecia contrariado.

— Tá bom, mas você promete de mindinho que quando eu ficar bom eu vou voltar para casa e para a escola? – Ele perguntou.

— Sim, Seth. Prometo de mindinho. – Eles sorriram e fizeram o juramento.

Ainda ficamos ali brincando com Seth por algum tempo, também demos o seu jantar, até que uma enfermeira chegou, nos expulsando do quarto para que ele pudesse dormir.

Eu ofereci uma carona para eles, mas esses negaram. Eu fui para casa pensando em Seth, ele merece viver, ele está nas mãos de Emmett, e ele fará o seu melhor para que ele possa crescer como um garoto normal.