Delícia – 1975

Peter saiu do corujal com um sorriso no rosto. Havia recebido uma carta de sua mãe e, junto a ela, um belo embrulho. Ele podia apostar todos seus nuques que o que carregava nas mãos era um dos famosos bolos de sua mãe.

Só de sentir o cheiro já lhe dava água na boca.

Entrando no Salão Comunal da Grifinória tentou não chamar atenção para si, afinal não estava a fim de partilhar aquela maravilha.

Remus estava sentado em uma das poltronas lendo um livro. Como ele conseguia ler com o burburinho que os outros colegas de casa faziam era um mistério. James estava fazendo o que James Potter normalmente faz em seu tempo livre: irritar a Evans. E Sirius... bom, ele não fazia ideia aonde o outro maroto se metera, mas não importava muito no momento.

Subindo as escadas o mais rápido que conseguia, Peter entrou no quarto e se sentou em sua cama.

Seus dedos abriram rapidamente o embrulho revelando o belíssimo, maravilhoso e delicioso bolo.

— Olha só essa delicia.

— Obrigado, eu sei que sou – Sirius saiu do banheiro usando apenas uma toalha enrolada na cintura.

Peter torceu o nariz

— Eca, você não! Estou falando com meu bolo.