The replicator.
Perversão.
Garcia se considerava forte o suficiente para aguentar qualquer coisa que precisasse. Bem, ela achava isso. Depois de ser baleada por Jason Clarke Battle ela perdeu metade da confiança. Ela sabia o quão era arriscado ficar sozinha, em sites de jogos e sair com um desconhecido, mas Morgan não estaria com ela todas as horas de sua vida e ela precisava de uma companhia que não tivesse álcool ou cafeína na formula.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Quando ela acordou no cativeiro ela não sabia que já havia se passado uma semana inteira. A cabeça zumbindo e girando, ela não se lembrava de absolutamente nada depois que sentia alguém a agarrar por trás. Ela tentou se mover, mas havia correntes em seus pulsos e seu espaço era limitado. Aquilo era uma espécie de quarto branco de sanatório. Havia um tipo de borracha nas paredes.
Ela levantou o quanto pode, mas se sentou imediatamente quando a porta se abriu.
—Ora. Vejo que a nossa gatinha está enfim acordada. – Sam falou quando entrou no quarto.
— Sam. – Disse Penelope. – O que diabos está acontecendo?
— Eu te sequestrei. – Respondeu Sam. – Simples assim. Sem rodeios ou falsas esperanças.
— Porque você de todas as pessoas faria uma coisa dessas? – Penelope não acreditava naquilo.
— Pare e pense algumas coisas, Penny. – Falou Sam.
— Penelope. – Ela o corrigiu. – Penelope Garcia.
— Você adorava quando eu te chamava de Penny, lembra? – Perguntou Sam, tirando algo de uma bolsa em cima de uma espécie de mesa do quarto.
— Bem. Isso é no passado. – Respondeu Penelope. - E eu tenho certeza que seus planos são nefastos o suficiente para me torturar.
— Eu quero lhe causar o máximo de dor. – Falou Sam. – Isso é muito nefasto?
— Talvez para você. – Respondeu Penelope.
Ela recebeu o primeiro golpe. Um tapa na cara com fora suficiente para ela ver algumas estrelas pela cabeça.
— Isso foi nefasto demais. – Garcia sabia que ela estava com dor, mas não podia mostrar a Sam.
Ele então começou a chutar o estômago, o tronco e as pernas com extrema precisão. Penélope sentiu as lágrimas caírem de seus olhos, mas a luta não a deixou.
Ela ficou inconsciente por alguns segundos depois dele parar com as agressões. Ele sabia que teria que se controlar o suficiente para mantê-la por mais alguns dias antes que pudesse matá-la como era o planejado.
— Me diga Lord das Trevas. – Penelope tentou se apoiar, mas estava tonta demais. – Quanto tempo estou aqui?
Sam se virou com um sorriso sacana no rosto.
— Uma semana. – Respondeu Sam. – Sua equipe está lhe procurando esse tempo inteiro e eles nem sabem por onde começar.
— Porque envolveu Strauss nisso? – Penelope perguntou.
— Ela não aceitou de início. – Sam se sentou um pouco. – Então eu sequestrei os filhos dela e a fim cooperar por falta de opção.
— Eles vão descobrir. – Gritou Penelope tentando se soltar das correntes.
— Quando você sair daqui, talvez será num caixão. – Falou Sam.
Ele se aproximou com uma agulha e a enfiou no braço de Penelope, não sem uma resistência da parte dela.
— Precisa repousar. – Falou Sam. – Um médico virá ver as suas feridas.
— Ele vai contar. – Falou antes de apagar.
— Ele vai morrer. – Falou Sam para uma Penelope já totalmente apagada. – Ele morrerá e você também.
Sam fechou a porta do lugar onde Penelope estava. Ela estava espalhada pelo chão, inconsciente.
Garcia começou a sonhar. As coisas não eram tão claras no começo, mas com o passar do tempo ela conseguiu distinguir onde estava afinal.
Era um cemitério lindo e todo colorido na medida do possível. Havia uma multidão mais a acima do cemitério e Garcia foi ate lá. Ela conseguiu reconhecer Hotchner e David de costas e também Derek. Ela passou por eles sem ser notada por nenhum deles. Ela viu Reid em uma cadeira. Esse parecia muito abalado. JJ segurava a mão de Spencer enquanto Blake apenas ficava em silêncio.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Emily estava lá também. Ela tentava chamar a atenção dos agentes, mas nenhum a notou.
—Santo inferno. – Falou Garcia.
Ela se virou e chegou mais perto do caixão todo decorado e colorido. Ela notou a foto em cima dele e se reconheceu de imediato.
— Mas eu ainda não morri. – Ela falou.
— Eu sei. – Disse uma voz feminina colocando sua mão no ombro dela. – Quer ver como aconteceu?
Garcia se virou para a mulher que conversava com ela.
— Quem é você? – Perguntou Garcia. – Eu não te conheço.
— Na verdade você já me viu uma vez ou outra. – Respondeu a garota.
— Eu acho que não. – Falou Garcia.
— Bem. Você não participa de situações em campo. – Falou a voz.
— Não quanto eu gostaria na verdade. – Falou Garcia.
— Eu fui uma vítima. – Falou a garota. – Um dos últimos casos do Agente Gideon. Na verdade, eu fui vítima duas vezes. Na segunda vez eu não tive sorte.
— Roberta Bryant. – Falou Garcia reconhecendo a garota.
— É bom finalmente conhecê-la. – Falou Roberta. – Agora porque não me acompanha e veremos o que deu errado?
— E eu vou gostar? – Perguntou Penelope.
— A morte não é uma coisa legal de se viver duas vezes. – Respondeu Roberta. – A minha foi tranquila, mesmo do jeito que foi. Primeiro você sente que está no escuro e nunca vai sair de lá, mas depois quando começa a luz você reconsidera.
Penelope saiu do sonho. O efeito do medicamento havia passado e quando viu Sam a sua frente ela desejou ter continuado no sonho.
— O que você quer de mim? – Perguntou Penelope, aborrecida para Sam.
— Respostas, Penny. – Respondeu Sam pegando queixo de Penelope com força. – Sobre coisas que eu nunca entendi sobre o FBI e com certeza sobre você.
— Eu nunca vou falar sobre meus colegas. – Falou Penelope.
— Por isso escolhi a melhor seleção de drogas que o dinheiro vivo pode pagar para arrancar de você. – Sam tirou da bolsa alguns vidros grandes. – Lembra daquele dia na sua casa?
— Eu acho que prefiro esquecer. – Respondeu Penelope.
— Ok. – Falou Sam. – Mas eu precise que se lembre ok? – Sam colocou um acesso em Penelope. – Tudo o que passara pelas suas veias agora é uma combinação de drogas potentes para fazer você falar alguma coisa.
— Eu pelo menos vou dormir? – Perguntou Penelope.
— Eu digo que você vai dormir? – Sam respondeu com uma pergunta. – Na verdade a coisa que pode acontecer é você esquecer como se respira. Isso parece bem chato, né?
— Eu vou morrer se não puder respirar, você sabe disso, certo? – Falou Penelope.
— Você vai ter um pouco de ar de máquina se or necessário. – Sam ligou uma máquina de monitoramento. – E talvez ser mantida viva por isso.
— Sabe que eu nunca vou falar nada sobre eles, certo? – Falou Penelope.
— Eu achei que tivesse sido bem claro quando a isso. – Sam aumentou a passagem do liquido azul.
Ela não teria outra opção. Mas ela queria ter.
— Vamos começar, querida? – Perguntou Sam.
Fale com o autor