The replicator.

Falling In Love Again.


Quando Penelope entrou na sala onde se realizaria o casamento, Hotch parecia não se conter de tanto amor que ele sentiu em vê-la vestida de noiva. JJ realmente sabia como produzir alguém. Ela estava sorrindo como nunca ele havia visto desde que ela havia sido resgatada. Maquiagem perfeita. Sapatos baixos e confortável para ela caminhar sem se preocupar com nada que não fosse além de chegar perto dele.

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Quando ela finalmente o alcançou ambos sorriram um para o outro. Hotch olhou para cima como se agradecesse a Deus por coloca-la em sua frente. Ali estava ela, linda e pronta para dizer o tão esperado sim. Jack fez um sinal de positivo para o pai e Jéssica deu um sorriso. Ela sabia o quanto Hotch havia se fechado desde a morte de Haley e ele merecia ser feliz no final das contas.

Hotch levou Penelope para frente do juiz e eles trocaram alguns votos. Eles se beijaram como se aquele fosse o último beijo, mas era mais um de vários que haviam chegado e ainda viriam. Jack levou as alianças até o casal. Tudo combinado com o pessoal do cartório e autorizado depois de terem contado a história. Legalmente o casamento com Chazz não tinha valor nenhum e se tivesse ela seria viúva, então ele poderia ter seu casamento valido com ela.

Eles assinaram os papéis. Agora eles eram um para o outro marido e mulher. Eles seguiram porta a fora depois de JJ bater uma foto dos dois. Hotch estava pronto para discutir a possibilidade de um casamento na igreja, mas não seria naquela noite. Eles seguiram para a pequena festinha que a equipe havia preparado para eles. Hotch e Penelope trocaram mais juras de amor e Hotch tirou um colar de uma pequena caixinha do bolso dele.

— Esse colarzinho é para você se lembrar de que eu sempre vou estar com você aonde quer que a você vá. – Hotch falou enquanto colocava o colar de olho grego em Penelope.

Ela deu um sorriso encantador e ele deu outro beijo.

— Eu não tenho nada para você. – Ela falou triste.

— E eu nem preciso. – Ele falou. – Você já é o meu presente.

Rossi e a equipe suspiraram emocionados.

— Um casal tão lindo. – Emily falou.

— Espero que tome conta da Baby Girl. – Falou Morgan. – Acho que ainda posso chama-la assim, ne?

— Sempre Morgan. – Hotch falou. – Ela sempre será a nossa Baby Girl.

— Vocês terão filhos lindos. – Falou Reid. – Talvez loiros e morenos. As estatísticas dizem... – Reid tento terminar.

— Reid. – Falou Morgan. – Ou seria melhor te chamar de Baby Face?

— Não gosto de Baby Face. – Falou Reid.

— Então nerd. Está melhor? – Perguntou Morgan. – O próximo vai ser você.

— E porque não você, Morgan? – Perguntou Reid. – Pelo que vi a garota do café te adora.

— Vai demorar e muito para mim casar. – Disse Morgan. – Acredite em mim.

— Vai passar do ponto. – Rossi falou.

— Fala o homem que tem três casamentos fracassados. – Morgan falou. – Acredite. Ficar sozinho é melhor.

— Mas ter filhos é ainda melhor. – Respondeu Emily. – Você pode ter filhos sozinha, claro com alguma ajuda necessária, mas se o seu parceiro for um mero doador de esperma você vai preferir criar a sua bebê sozinha.

— Eu quero ter filhos. – Reid falou. – E eu não seria um mero doador de esperma.

— Com certeza você não seria. – Falou JJ, enquanto observava Hotch e Garcia. – Você seria um pai maravilhoso Spence. Eu acredito nisso.

Reid deu um sorriso.

— E você Rossi? – Reid perguntou. – Seria um bom pai?

— Eu não sei. – Respondeu Rossi. – Provavelmente eu seria sim. Minha filha está grande e não tive a oportunidade de cria-la. Como eu queria. E tem aquele bebezinho que morreu antes que eu pudesse me sentir como um pai.

— Eu sei que quero ser pai. – Morgan falou. – Mas vai demorar algum tempo.

Hotch e Penelope estavam olhando um para o outro ouvindo a conversa, mas estavam literalmente estudando os olhos um do outro.

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— Está na hora de cortar a torta. – Falou JJ pegando uma espátula. – Os dois cortem esse bolo que eu estou com fome.

Hotch puxou Penelope para frente do bolo e pegou a espátula enquanto ela fez a mesma coisa.

— Eu nem preciso dizer o quanto eu te amo. – Hotch falou.

— Eu também não. – Penelope falou.

Eles cortaram o bolo e ganharam palmas dos amigos.

— Estamos oficialmente casados! – Hotch falou aquilo para quem quisesse ouvir.

Ele deu outro beijo em Penelope e mais palmas soaram pelo local. A moça da cozinha estava entretida com a cena que deixou lagrimas saírem pelos noivos.

— Acho melhor ir para casa e fazer as malas. – Falou Hotch.

— Já cuidamos disso. – Falou JJ. – Soubemos que para onde vocês vão é calor nessa época do ano, então providenciamos roupas adequadas para chegarem lá.

— O Brasil é um lugar lindo. – Falou Morgan com malicia. – Aquelas mulheres são lindas e todas naturais.

— Eu iria para lá sem hesitar. – Falou Rossi. – Há ótimos bares pelo Rio de Janeiro. E há uma cidade mais ao Sul do país que mesmo no verão é bem mais fresca que o resto do estado.

— Sim. – Reid falou. – Gramado, na Serra Gaúcha. É lindo nessa época do Natal.

— Vamos dar uma passada por lá se der tempo. – Falou Hotch. – Agora se não se importarem temos um voo longo para pegar.

— Coloquei umas pílulas anticoncepcionais na bolsa. – Falou JJ baixinho para Penelope.

— Eu acho que nem vou usar. – Penelope falou Para JJ.

— Vocês querem ter um bebê? – Ela abriu um sorriso.

— Essa viagem ao Brasil é para isso. – Penelope abriu um sorriso. – Ou acha que a gente vai pelas praias?

— Boa sorte. – Disse Emily. – E se joga Pen.

Hotch e Penelope foram até o aeroporto. Eles pegaram o voo e partiram para o Brasil. As coisas finalmente estavam entrando nos trilhos certos.

— Vamos ser felizes a partir de agora. – Hotch falou pegando a mão de Penelope durante o voo.

— Sem dúvidas. – Ela falou.

A equipe ficou mais algumas horas no bar. Rossi queria aproveitar o resto do tempo que ele havia comprado.

JJ se sentou ao lado Prentiss. Ela estava com Christy, sua bebe.

— Então seu parceiro é um "doador de esperma"? – JJ perguntou.

— Ele saiu para uma missão duas semanas depois de eu contar que estava grávida. – Emily respondeu. – Não tive mais notícias dele.

— Qual era a missão? – JJ perguntou enquanto Reid se sentava com as duas.

— Ele estava seguindo Ariella pelo país. – Emily falou. – Quando ela sequestrou Penelope eu fiquei sabendo do diretor da Interpol. Era uma missão secreta que eu nem sabia.

— Eles te afastaram logo no início da gravidez? – Perguntou JJ.

— Sim. – Emily respondeu enquanto colocava a chupeta em Christy. – Disseram que era melhor para mim. Ele continuou a trabalharam e saiu na missão.

— Eles não te deram mais nada sobre ele então? – Reid perguntou.

— Só disseram que ele estava sem se comunicar por dois meses. – Emily falou. – Isso há quatro meses atrás.

— E eles não investigaram? – Rossi E Morgan se aproximaram.

— Se eles investigaram não me disseram. – Respondeu Emily. – Legalmente estamos casados, mas só dividimos a cama alguns meses e eu engravidei de Christy. Não tenho direito a me meter na investigação.

— Se ele está morto você tem direito a pensão dele, certo? – Perguntou Morgan.

— Eu tenho, mas sem saber o que aconteceu eu não posso fazer muita coisa além de cuidar de Christy. – Falou Emily.

O celular de Emily tocou na mesma hora. Ela congelou quando viu o nome.

— Sim. – Ela respondeu. – Entendo. Eu vou morar nos Estados Unidos outra vez então acho que aqui seria um bom lugar para ele. – Emily estava séria. – Eles encontraram o corpo dele enterrado nas dunas do Atacama.

— Sinto muito. – JJ falou.

— Disseram que ele estava lá há pelo menos dois meses. – Emily falou.

— Ariella o matou. – Rossi falou.

— Acho que tem algo mais por trás disso tudo. – Emily falou. – Mas vamos celebrar a vida aqui. Nossos amigos finalmente se casaram e foram ter uma lua de mel no Brasil.

A equipe continuou por lá. Depois que todo mundo foi para casa, cada um caiu em sua própria cama, envolto em seus próprios pensamentos.