The replicator.

Sr Montolo


A Itália geralmente costumava ser uma lembrança feliz para Chazz Montolo. Desde que o filho Joseph morreu ele havia ficado cada vez com mais raiva daquele país. As horas planejando uma vingança contra o FBI por matar o filho dele excedia o número de tempo matando inimigos.

Quando ele descobriu sobre Penelope Garcia foi rápido bolando um plano para sequestrar a agente. É claro que ele não contava ser preso por assassinato nesse meio tempo.

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Então ele conheceu Ariella, uma traficante sexual que teve seu negócio arruinado pelas mesmas pessoas que ele e quando cruzou com Sam que era seu novo advogado as coisas se encaixaram melhores.

Penelope era um alvo de três pessoas ao mesmo tempo e ela nem tinha idéia disso.

Chazz saiu da prisão e voltou para Itália no mesmo dia. A grande casa de quatro quartos o esperava.

Ele entrou e viu Ariella sentada no sofá tomando vinho. Ele sabia que ela tinha conseguido. Ela o acompanhou até o quarto onde o "presente de boas-vindas" o aguardava. Penelope estava deitada com um vestido branco perola, dormindo profundamente com uma IV no braço.

— Ela esperava por você. – Falou Ariella.

— Você fez o que eu pedi? – Perguntou Chazz.

— Sim. – Ariella respondeu com um sorriso. – Ela está pronta para você.

— Eu prefiro que ela esteja acordada para isso. – Falou Chazz.

— Acredite. Ela se comporta muito mais desse jeito do que acordada. – Ironizou Ariella. – Eu recomendo que a deixe dormindo.

— Eu realmente preciso dela acordada. – Falou Chazz. – Dá para sentir melhor.

— Ok. – Falou Ariella pegando uma seringa com um liquido. – Não diga que eu não avisei.

— Vou me lembrar disso. – Falou Chazz.

— Ela deve acordar em quatro minutos. – Falou Ariella depois de dar o liquido. – Boa sorte.

— Eu não preciso de sorte, Ariella. – Disse Chazz. – E você sabe disso.

Ariella deixou o quarto e voltou a seu lugar no sofá. Chazz ficou no quarto com Penelope. Ela lentamente começou a acordar sentindo o desconforto da IV no braço.

— Acho que sabe quem sou eu. – Falou Chazz para Penelope quando ela acordou. – E o que eu realmente quero.

Penelope não falou nada. Ela sabia que havia dado algo errado. E que provavelmente as coisas não iriam melhorar.

— Então você ajudou Ariella a abortar o bebê de Penelope? – Perguntou Hotchner para a suspeita a sua frente.

— Eu não fazia idéia do que porque ela fez isso. – Respondeu Marcy.

— Não foi o que eu perguntei. – Falou Hotch bravo.

— Eu sei. – Falou Marcy.

— Então vai me dizer o porquê? – Perguntou Hotch.

— É assim que eu ganho a vida agente. – Respondeu Marcy. – Fui enfermeira do City Memorial por dois anos até ser demitida por cortes de verbas. Ariella me encontrou online e me recrutou para isso.

— Quem é Ariella? – Perguntou Rossi.

— Minha chefe. – Respondeu Marcy. – E a mulher que sequestrou a agente Garcia.

— Porque ela faria isso? – Perguntou Hotch.

— Ela era dona de um comercio sexual online. – Falou Marcy. – Achei que você sabia sobre ela.

— Ariella está presa desde 2004. – Falou Hotch. – Eu mesmo a joguei lá. Foi um dos primeiros casos de Penelope conosco. Seria impossível ela sair sem a gente saber.

— Ela saiu há dois anos durante uma visita para a família dela. – Falou Marcy. – No registro oficial ela consta como presa. Graças ao diretor que ela comprou. Ela dá um milhão para o cara em uma conta online de bitcoins.

— Ele vai perder o emprego. – Falou Hotch. – Ele facilitou a saída de uma traficante sexual e ainda dá informações falsas.

— Sem contar a sonegação de impostos. – Falou Rossi.

— É uma parte pequena do que ele realmente vai precisar se preocupar. – Falou Hotch.

— É mesmo. – Concordou Rossi.

— Como Ariella descobriu que Penelope estava grávida? – Perguntou Hotch.

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— Ela invadiu o apartamento dela semana passada e encontrou o papel do laboratório na mesa dela. – Falou Marcy. – O cliente dela mandou ela fazer isso. Tirar o bebê e enviar para ele.

— Enviar para onde? – Perguntou Hotch.

— Itália. – Respondeu Marcy. – Ela a enviou para a Itália.

— Porque Itália? – Perguntou Rossi.

— Chazz Montolo pediu que ela fosse mandada para lá. – Respondeu Marcy. – Ele ia sair da cadeia e queria encontrá-la em uma propriedade particular de lá.

— Chazz Montolo? – Hotch quase gritou. – Esse canalha está envolvido nisso tudo?

— Sim. – Respondeu Marcy.

— Obrigado senhorita. Grayes. – Falou Hotch se levantando.

— E eu? – Perguntou Marcy.

— Você vai para a cadeia. – Respondeu Hotch. – Vai ser condenada por fazer um aborto forçado em uma pessoa inconsciente e cumplice de sequestro de uma agente federal. Talvez pegue uns cinco anos e saíra com um aviso de "não seja estúpida" com você.

Marcy olhou triste para Hotch.

— Mas por um lado não vai ser condenada por assassinato. – Falou Rossi. – O que realmente pode mudar se ela morrer.

— Eu não estou ajudando eles a matarem. – Falou Marcy.

— Não. – Disse Hotch irônico. – Você ajudou a tirar o meu filho. Aposto que ela estava inconsciente quando você o tirou.

— Hotch. – Rossi tentou acalmar o agente. – Quem sabe vamos tomar um café?

— Eu não quero café. – Hotch estava irado com aquilo. – Eu quero minha Penelope aqui comigo e não um psicopata safado. Eu a quero de volta. Essa mulher ajudou a tira-la de mim.

— Eu só ajudei a abortar. – Falou Marcy.

— Só? – Hotch estava sem paciência. – E você só vai para a cadeia.

Marcy se levantou e teve seus pulsos algemados. Hotch se sentou na mesa atordoada.

— Chazz Montolo saiu há uma semana da cadeia e já violou sua condicional. – Falou Rossi.

— Ele orquestrou isso tudo. – Hotch olhou para baixo. – Nem quero pensar o que ele vai fazer com ela.

Penelope estava amarrada a cadeia com braços para trás. Chazz queria mais que uma vingança para seu filho. Ele queria tirar de Hotch o que ele havia perdido.

— Eu sempre soube que atacar a pessoa mais fraca é mais prudente. – Falou Chazz.

— Eu não sou uma pessoa fraca. – Falou Penelope. – Sobrevivi a um tiro, dois sequestros.

— Está certo. – Falou Chazz. – Você definitivamente não é fraca.

— Porque está fazendo isso comigo? – Perguntou Penelope.

— Quero tirar de Aaron Hotchner o que ele tirou de mim. – Respondeu Chazz.

— Ele não matou seu filho. – Falou Penelope.

— Ele prendeu o meu filho. – Falou Chazz. – Ele morreu na frente do agente Morgan e ele não fez nada.

— Você o culpa também? – Perguntou Penelope.

— Culpo sim. – Respondeu Chazz. – E você está aqui por causa dos dois.

— Você manipulou Sam para se vingar de mim. – Falou Penelope.

— Você é uma garota esperta. – Chazz soltou Penelope e a levou para uma das paredes do quarto. – Eu quero me vingar lentamente de você.

Chazz jogou Penelope com força contra a parede a fazendo bater com força. Ela deslizou para baixo quase inconsciente e sangrando com um corte na cabeça. Chazz nem a colocou na cama. A deixou no chão. A medida que ela ia perdendo a consciência ela pensava em Hotch e em Morgan. Ela não os culpava por aquilo. Quando tudo escureceu de vez ela sabia que logo iria acabar. De um jeito ou de outro.