Não Toque no Meu Cacto

Prólogo - A perda de um cacto


“Se tem uma coisa que você deve saber sobre os cactos é que eles são resistentes, mas até eles morrem. ”— Éris

Um dia todos nós morreremos, as pessoas que amamos irão parti. Mesmo assim, nunca estamos preparados para perde alguém. Como aceitar? Como lidar com o luto? Saber que em um instante essa pessoa estava aqui e no outro não está mais e que nunca, nunca, voltará.

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Nós não sabemos lidar com a perda, não conseguimos aceitar a morte. E por mais que aquele ente querido esteja ali, sofrendo, somos egoístas demais para deixarmos ele ir. Não importa como, ou, o que seja necessário fazer. Se houve um jeito de impedir ou retarda a morte, mesmo se preciso for a tomada de decisões que lhe trarão consequências. Muitos, sem sobram de dúvida o farão, somente para continuar com a pessoa que amam ao seu lado.

A verdade é que, lidamos com a morte de modo particular. Cada um à sua maneira. Sentimos de formas distintas. Sofremos de formas diferentes. A dor não é igual. O que eu sinto e o que você sente são coisas completamente diferentes.

Foi tão de repente. De forma inesperada a vida veio e me deu uma tremenda pancada. Agora uma pessoa que “amava”, é até difícil dizer o verbo no passado, pois agora mesmo eu ainda a amo. Se foi. Faz alguns dias que a perdi. E essa dor somente aumenta. O nó na minha garganta se aperta cada vez mais. Olhos inchados de tanto chorar. Nem sequer creio ter lágrimas para derramar. Mas o pior de tudo é a sensação de vazio. A ausência em sua forma mais profunda. Porém, temos que deixar partir. Amar também é deixa ir.

Espero ter forças para seguir, pessoas precisam de mim. Que o tempo console meu coração partido.