Agora seria de grande valia ter aquele canto escondido
Camuflado debaixo dos alheios olhos perdidos
Um recanto num canto qualquer da cidade
Sem nenhum especificidade
Encoberto pelo nosso encanto de fraternidade
De amar em liberdade
Sem se preocupar com a humana maldade
Ou com os olhos de desprezo de certas partes

Já fui preta e branca
Mas lá no fundo não me via em tamanha monocromia
Sempre soube que era das cores
Dos sons
Dos aromas e sabores
Sou da beleza e dos horrores

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Sigo viva
Mesmo que atada a minha vida
Entre tons desbotados
Cafés doces e chocolates amargos
Deixo aqui minha confissão nas estrelinhas.

A.B.