Paro, penso, reflito

Qual deve ser a cor do infinito?

O que habita na imensidão do desconhecido?

Quantos anos se passaram e se passarão até decifrarmos o que não nos questionaram?

Vários enigmas sem soluções e tantas soluções sem enigmas vagando por ai a fora, procurando incansavelmente quem os encaixem e os dê um propósito.

Por diversas vezes pensamos ter encontrado o que tanto estavamos a buscar. Mas depois de certo tempo percebemos que o vazio que achamos ter preenchido na verdade ainda se encontra vazio.

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Os nossos olhos se abrem, e como num estalar de dedos, toda a ilusão, que um dia acreditamos ser realidade se revela. E nesse tão crucial momento, percebemos o nada que somos. Do pó vinhemos e para o pó voltaremos.

Nenhum poder temos de condenar e/ou julgar qualquer outro. Somos apenas uma minúscula partícula do imensurável. E é uma pena terrível saber que ainda existem aqueles que acreditam na ilusão de que estão acima dos outros, e que têm a capacidade e autoridade de estabelecer suas próprias vontades nos "menores".

Tolos, esses são tão pó quanto nós. É lamentável que eles não saibam disso e continuem presos nos seus mundinhos de mentiras projetadas. Acorrentados a uma ilusão criada e nutrida tanto por eles, quanto por aqueles que entram nesse mundo sem ao menos notar, e principalmente por aqueles que escreveram cada cena dessa novela toda. Tadinhos, cegos que não conseguem enxergar a verdade estampada bem a sua frente, não percebem que usam uma venda de orgulho e egocentrismo tampando a sua visão. Coitados, desperdiçando o seu "tão valioso tempo" com coisas inúteis e fúteis, que no final não os renderam nada, muito menos preencheram o vazio de suas almas.

Tamanho vazio que apenas Ele pode preencher e niguém ou coisa alguma tem essa capacidade.

Na minha humilde conclusão, essa é a vida que está a nossa volta. Cada um em seu próprio mundo. Vivendo as suas verdades e mentiras. Sentindo dentro de si o que os fazem vivos.

Ousando acreditar que A Vida ainda faz algum sentido.

¡A.B!