Lá da varanda vejo o sol chegar

A noite foi longa

Os olhos não consegui pregar

Acompanhada pelo vinho

Me agasalho com o pesado cobertor

Hoje o vento sopra frio

Parece que ele sabe da ausência do meu amor

As estrelas não me falam nada

De implicância permanecem caladas

E eu aqui mais uma vez

Entre crises existencialistas e filosofia barata

Questionando sem chegar a nenhuma conclusão

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Tentando aquietar meus pensamentos apressados

Que contrastam com o silêncio da escuridão

Perdão pela falta de solidez

É que foram tantos baques e estruturas caídas

Foi de já ter sido tantas ruinas

Que me fiz fluidez

Mas não importa

Olha a hora

O sol frio da madrugada está começando a esquentar

Preciso dormir ou pelo menos tentar

Mas a insônia, minha maldita conhecida

Insiste em não se retirar

Na verdade, nem sei se quero que vá

Porque a ela me afeiçoei

Já estou acostumada como o nosso vaguear.

A.B.