Que pensamentos são esses que viraram poesia

De uma cabeça ruidosa refeita das desformes ruínas

Ela foi para longe e assim foi embora

Mal sabia que o mais leve sopro

Espalharia os rabiscos de sua alma conflituosa

Um milhão de ideias e nenhuma conclusão

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Minhas palavras eu jogo ao vento

Porque fincaram meus pés no chão

Perspectivas mal feitas

Expectativas desfeitas

Peso que aperta no coração desolado

Pois tudo vive nesse grande embaralhado

Nada ordenado

Confuso, bagunçado

Grito que sufoca calado

Ou o silencio estridente que não se sente vingado

Ruidosos ruídos ladrões da minha paz

Tirando o aconchego que a falta da luz me faz

Sorriso não sincero que em mim põe tudo a perder

Observando a sintonia da tinta desenhada no papel machê

Traduzindo a culpa da vida de uma alma errante

Na solidão debaixo de um céu apaziguante

Saudoso mundo seguro de outrora

Protegido e emuralhado pelos embalos das canções de ninar e histórias

Dias de paz enquanto não se tinha aberto a caixa de Pandora

Mas, ainda existem aqueles que creem no melhor

Verdadeiros aventureiros

Não sei se tolos ou corajosos

Amantes de amore forasteiros

Metafóricos sem receios.

A.B