Os escolhidos

A aula de historia e um castigo leve


POV Merida

Levantei a cabeça lentamente mas com os olhos ardendo de raiva pronta para xingar o idiota que estava fazendo sombra em cima de mim não me deixando dormir mas quando vejo quem é paraliso completamente. O idiota que eu ia xingar era meu professor de história.

— Senhorita Dunbroch, eu acho melhor a senhorita responder a minha pergunta se não irá direto para a rua.

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— E qual era mesmo a pergunta? – Pergunto com um olhar presunçoso apenas para ver o meu professor se irritar ainda mais. Porque pensem comigo: não é todo dia que você pode ver um homem meio metro, gorduchinho, careca e vermelho de raiva.

— Qual foi a ultima batalha que Napoleão lutou. – Ele repete ainda vermelho.

— Bom foi a de…… aquela em que……. Bem foi a……. – Olho desesperada em busca de ajuda mas Elsa esta muito ocupada mandando um olhar raivoso para o Frost. Droga! Eu odeio história e não vejo utilidade nenhuma em aprender a história de pessoas mortas a mais de 100 anos.

— A de Santa Catarina – sussurra baixinho Hiccup. Que estranho ele nunca me ajudou antes, se fosse em outras situações eu desconfiaria mas não nesta. Se eu não responder nada vou para a sala do diretor por estar dormindo e ganho mais uma advertência o que faria minhas chances de participar do torneio de arco e flecha irem para o beleleu.

— A de santa Catarina. – Digo alto e de forma confiante fazendo a sala gargalhar de mim. Droga! Eu não deveria ter confiado no Hiccup, aquele idiota.

— Tenho uma pergunta cientifica muito complicada qual é Maior: o cérebro da Merida ou cérebro de uma cabra? – Diz Hiccup com uma cara de deboche arrancando mais risadas da turma.

— Qual seria mais doloroso quebrar o seu nariz ou deslocar o seu braço? – Dou um sorriso macabro que faria até o curinga ficar com inveja.

— Já chega os dois para a diretoria. – Exclama o professor irritado.

— Mas…. – Dizemos eu e Hiccup ao mesmo tempo.

— Mais nada vocês vão por bem ou por mal?

— Tudo bem eu vou, seu careca maligno. – Digo apanhando as minhas coisas e saindo batendo o pé como uma criança birrenta com Hiccup me seguindo.

Chegamos a sala do diretor discutindo de novo e no fim levamos um castigo “leve”: limpar o pátio e o refeitório todos os dias durante 3 semanas e no fim teremos que fazer um texto com informações um sobre o outro e teremos de nos tornar a.m…igo…s. Até dizer isso já é complicado imagina agora por em prática.

— Estás me ouvindo Merida? – Perguntou o diretor um pouco zangado. – Vocês têm um mês para se conhecer melhor e fazer um texto muito bem elaborado.

— Eu já tive o desencantamento de conhecer esse idiota e não vou repetir o erro. – Respondo seca.

— Bom, você que sabe ou isso ou eu mesmo te proíbo de participar do torneio escolar.

— Como? Isso é uma chantagem? – Pergunto indignada ouvindo a risada de Hiccup ao meu lado.

— Isso também é dirigido a você Hiccup, se você não fazer o texto eu não permitirei que você participe do torneio na modalidade de Hipismo.

— Mas…. – Voltamos a dizer juntos.

— Mas nada vocês é que escolhem. Agora podem ir está na hora do vosso intervalo.

Nos levantamos ao mesmo tempo e fomos para o refeitório que agora parecia muito maior do que antes, já estou sentindo pena de mim mesma por ter que limpar tudo isto mais tarde quando todos forem embora e pior com o Hiccup.

Procurei Elsa com os olhos pelo refeitório e a encontrei numa mesa ao fundo encarando algo na mesa dos populares e frescos, melhor dizendo encarando Jack Frost com um olhar assassino que poucos tiveram o infortúnio de ver.

— Elsa! – Gritei arrancando-a do seu transe e me aproximando logo depois sentando a seu lado e mandando um beijo para Jack que gargalha e me manda outro, o que faz Elsa dar uma careta de quem comeu pizza de polvo banhado em vinagre e chiclete de limão. Me fazendo gargalhar alto, o que chama a atenção de Hiccup e Astrid que me olham com um pouco de nojo estampado, dou de ombros e mostro o meu dedo para eles.

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Conto para Elsa tudo que aconteceu e ela só ri da minha cara.

— Se você não fosse minha melhor amiga eu quebraria esse nariz perfeito e tenho certeza que muitas garotas me agradeceriam por te tornar mais feia. – Afirmo divertida.

— Não farias isso com a única pessoa que consegue te aturar miojo de tomate. – Ela diz me dando um novo apelido. A cada nova briguinha infantil Elsa me dava um novo apelido relacionado ao meu cabelo ou a minha explosividade.

— Cala boca Elsa e te prepara para falar com o teu boy. – Mediante a careta de interrogação dela aponto para Jack que estava andando na nossa direção.

— Oi branquinha mais gostosa do Mundo. – Fala Jack todo se achando o tal.

— Cala boca seu infeliz desgraçado. – Elsa diz toda irritadinha mas eu sabia que ela gostava das provocações dele. O sinal toca e Elsa simplesmente levanta deixando Jack com cara de tacho. Eu vou logo atrás dela ainda rindo.

Fomos para o banheiro vestir o uniforme de educação física que a meu ver era horrível: short colado ao corpo azul com detalhes em branco e t-shirt branco com detalhes azuis, que a propósito ficavam ótimos em Elsa em contraste aos seus olhos mas em compensação ficavam horríveis em mim e na maioria das meninas da escola.

Nos dirigimos ao campo onde o professor dizia:

— Iremos jogar queimada hoje da seguinte fora: faremos 2 equipas de 12 em que 6 ficaram em campo e os outros seis ficaram como reservas para a segunda metade do jogo.

— Podemos escolher as equipas professor? – Elsa pergunta já mudada. Quem conhecia ela sabia que ela era calma e paciente mas haviam 4 coisas que conseguiam muda-la transformando-a em alguém explosiva, competitiva, ágil e desafiadora. As coisas que conseguiam muda-la eram: Jack, eu, Hans – pelo que fez com ela e Anna – e uma competição.

— Claro Elsa. – Respondeu o professor que alias como todos os outros adoram a Elsa, quando ele disse isso eu e Elsa nos olhamos cúmplices.

— Piiiiiiiiiiiiii – o apito suou e as equipas se formaram da seguinte forma: eu, Elsa, Flynn, uma garota morena que seu não me enganava se chamava Melody, a fresca da Cindy e mais algumas pessoas que não me lembrava o nome. Na outra equipe ficou: Jack, Astrid, Hiccup, Kristoff, Anna e algumas outras pessoas que não lembrava o nome.

— Pode se sentar Rapunzel – disse o professor.

— Mas porque ela pode ficar sem fazer educação física e eu não. – Perguntou a Astrid indignada.

— Porque ela tem um papel do médico afirmando que ela não pode fazer esforço físico e ao menos que você queira ir para a diretoria vamos começar o jogo.

Quando o professor apitou a Astrid pegou na bola e jogou na cabeça da Elsa bem forte fazendo-a cair. Fui até a Elsa e a ajudei a se levantar.

— Desculpa Elsa eu esqueci que na cabeça não valia, me desculpe. – Ela exclama num tom de falsidade irritante. Nesse momento eu queria meter poder esfregar a carinha dela cheia de maquiagem pelo asfalto. Mas logo mudei de ideia e fiquei com pena quando vi a cara que a Elsa fez e eu sabia que Astrid iria se arrepender muito do que fez. Lembram de eu ter feito uma cara de dar inveja ao curinga, esqueçam por que essa cara da Elsa era a própria reencarnação do diabo.

Antes de o jogo recomeçar só pude ver um sorriso divertido vindo de Jack e um olhar meio assustado de Astrid, lembram da pena que eu estava sentido dela? Desapareceu.

Não me culpem eu não posso fazer nada: sou má até ao osso!