Apenas aceite.

Carottes... croissants... crepes... eclaires... macarons... Si Daniel me réveille maintenant ...

―Acorda logo pingo de gente! ― Daniel começou a balançar, me acordando e me dando ânsia de vomito. Je déteste ce type. Ele estava sorrindo, de uma maneira muito irritante. ― Vamos, estamos de saída!

Olhei para Kimyona, que estava sentado numa almofada, ele parecia ainda mais confuso. Daniel me ajudou a levantar, ainda não conseguia fazer isso sozinho. Kimyona nos emprestou roupas mais apropriadas, e me deixou tomar uma sopa bem gostosa de carne de lagarto. Enquanto eu comia Kimy ficou interrogando Daniel, tipo ''Você é maluco? Quer sair agora, vocês mal se recuperaram!'' e coisas assim, mas Maître parecia muito animado com alguma coisa. Muito animado. Daniel devia ter um irmão gêmeo ou um clone.

Maître comeu a parte dele, me mandou pegar minhas coisas... Era apenas Ludovico e agora o livro, os escondi em baixo da blusa como sempre, o livro incomodava um pouco. Me apoiei no braço de Daniel, isso ajudava um pouco pra andar. As roupas que Kimy me deu eram um pouco grandes, mas eram bem quentes. Me despedi do guaxinim e fomos embora, a cara de confusão dele era engraçada. Pelos dois meses em que passei com Daniel aprendi que... Simplesmente aceite o que ele fizer que é mais fácil.

―Pra onde estamos indo, Maître? ― Perguntei observando os galhos sem folhas das arvores.

―Pra uma cidade.

―É muito longe?

―O dia inteiro de caminhada, acha que consegue? ― Daniel respondeu com uma expressão desafiadora. Assenti, aceitando o desafio.

~*~

―Já sei o que eu quero pedir! ― Faiore disse sorrindo. Texana dava pulinhos de alegria.

―O que? O que?

―Eu quero que os monstros não nos encontrem.