O Coelho da Lua

A luz do Luar


―Au clair de la lune, mon ami pierrot...

Suri havia começado a cantar, estranhei isso, mas simplesmente deixei.

―Prête-moi ta plume. Pour écrire un mot...

A voz dele estava rouca, ele engasgava no meio da frase e quase não tinha um ritmo.

―Ma chandelle est morte. Je n'ai plus de feu...

Suri começou a chorar e soluçar.

―Ouvre-moi ta porte. Pour l'amour de dieu...

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Ele enterrou o rosto no meu ombro, e ficou chorando. Continuava cantando, mas não dava pra ouvir. Tentei acalma-lo fazendo carinho na cabeça e nas costas, ressalto o ''tentei'', sou péssimo nesse tipo de coisa pelo visto. Ele nunca reclama de nada. Se eu estivesse no lugar dele amaldiçoaria até os céus, mas ele estava até bem calmo, dado a situação.

Eu não estava sentido mais os meus dedos, minhas pernas não queriam mais me obedecer. Eu só queria estrangular aquece lobo guará desgraçado, era culpa dele eu ter ficado nessa situação.

―On chercha le feu, en cherchant d'la sorte. Je n'sais c'qu'on trouva. Mais j'sais que la porte... Sur eux se ferma....

Suri dormiu.