Um Aluno de Sorte

Certas coisas só acontecem com virjões que dormem pensando na bezerra. Tipo uma gostosa na sua cama!


Tamborilei meus dedos no teclado do computador enquanto pesquisava até no inferno da internet sobre algo parecido com o objeto no meu quarto. Claro, não achei uma referência fidedigna. Até parece que o velho me deu um item assombrado igual a Caixa Dibbuk.

Esqueci aquilo por um tempo, fui deixar o lixo no térreo — que é junto com o estacionamento. Pus o saco na lata, quando duas mulheres passaram por mim. A primeira era a garota dos meus sonhos, Luíza. A segunda, sua mãe.

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— Posso ajudar a carregar?

— Claro, Pedro. Muito obrigada. Rapazes cavalheiros como você é raro — disse a mãe dela.

— Oi, Pedro. Como vai? Nunca mais a gente se falou.

— Vou bem, Luíza. Realmente já faz quase um mês.

Subimos pela escada mesmo, haja vista moravam no primeiro andar. Eu vivia no quinto, por isso não nos víamos com frequência.

— Muito obrigada, querido. Luíza, ajude o rapaz.

— Obrigada, Pedro.

Ela me deu um beijo no rosto como agradecimento. Posso dizer que subiu, e subiu muito... minha autoestima. Esqueci até daquela caixa problemática.

Almocei com a empregada na cozinha e fui terminar um trabalho de química.

À noite...

O trabalho me matou. Meu espinhaço doía, parecendo que levei uma surra de pau. Desliguei o PC e fui tomar um banho para o jantar daquela noite.

Voltei para o meu quarto depois de jantar com meus pais. Seria mais uma noite normal, de um dia normal, entretanto eu tinha que mexer naquilo.

— Uma caixa assombrada, hein? Quanta bobagem.

Retirei o pequeno ferrolho, abri a tampa e retirei o pequeno frasco. Pensei trinta vezes antes de abrir, mas abri.

Nada. Nada aconteceu.

— Aquele velho só deve tá me fazendo de idiota.

Nada, literalmente, saiu do frasco. E pensar que eu cheguei a imaginar que algo havia sussurrado em meu ouvido.

Passei o resto da noite vendo minhas redes sociais no celular até capotar na cama. Adoro dormir só de cueca samba-canção.

...

Sábado, 7 da manhã

Sonhei maravilhosamente que eu era o Zac Effron e tava pegando geral na escola. Acordei sorrindo, foi um sonho maravilhoso.

Senti um calorzinho gostoso, como se a garota dos sonhos estivesse ali na minha cama. Minha mão esquerda apalpou algo diferente naquele colchão.

— Hã?

Minha mão continuou apertando algo. Meu cérebro processou com mais clareza agora que estava acordado. Um relevo macio e quente apareceu na minha cama? Dedilhei até apertar um bico. Ouvi o gemido baixinho.

— Uh...

Arregalei os olhos, respirei fundo e olhei para o lado. Uma p#t@ duma gostosa estilo panicat nua na minha cama. O que eu fiz?

A) Aproveita-se da situação e virar um tarado;

B) Escoro minha cabeça nos seu busto e aproveito cada segundo;

C) Tento acordá-la e descobrir algo;

D) Nenhuma das anteriores

Quem acertou a última, estrelinha na testa. Gritei. Gritei muito.

— AHHHHHHHHH!!!

Continua...