Em Charn, pouco tempo depois de a caravana de Sorlois chegar com os perfumes, especiarias, tesouros e o vaso de alabastro, o Rei foi acometido de uma enfermidade que nenhum de seus curandeiros foram capazes de sanar. Rúbia se preocupava, pois o semblante do Rei decaía a cada dia mais. A situação se complicou quando crises recorrentes de dor de cabeça se tornaram insuportáveis e enquanto o rei repousava, após essas crises, ele tinha visões sobre um futuro plúmbeo sobre Charn.

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— Rúbia, minha querida filha. Sabes que algo de errado está acontecendo comigo. Sinto que não resistirei por muito tempo. — O rei exclama com dificuldades, como quem sopesa um grande fardo.

— Não diga tal coisa, meu pai. Encontrarei solução para seu problema, só preciso estudar mais um pouco. — Rúbia estava realmente preocupada e estava disposta a utilizar sua magia para salvar a vida de seu pai.

— Vejo trevas sobre Charn. Vejo o fim se aproximando. Você precisa se preparar. A Ruína está vindo. — Ele pronunciou estas últimas palavras com um grande temor, contorcendo-se de dor, pois parecia que outra crise estava vindo. Aos curandeiros ele descreveu as suas dores como se estivessem tentando furar seu crânio, uma verdadeira trepanação sem anestesia.