Bishounen Senshi Sailor Moon
Capítulo 16
— Você acha que me engana, Selene, ou pensa que eu sou otária?! – Serenity esbravejou, com o seu grito ecoando por todo o salão do trono. Selene permaneceu altivo e com a expressão impassível, mesmo diante do grito da mãe.
Os selenitas tinham fama de duros e frios, mas a verdade era que eles eram temperamentais como as fases da lua, que assim como costumava influenciar a atmosfera terrestre de forma intensa, também influenciava a personalidade deles.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— O que eu estou fazendo não é nenhum crime! – Selene defendeu–se, com os seus olhos azuis brilhando pela frustração e fúria contidas. Serenity bufou, saindo de seu trono em um único impulso. Selene conhecia bem essa técnica de intimidação da mãe, que quando ia receber um dignitário mais turrão, colocava-se em seu trono, erguido em plataformas de granito, posicionando-se acima de tudo e todos como uma deusa altiva e inalcançável. Quando era criança, a estratégia funcionava também com Selene, mas ele não era mais criança e a mãe parecia esquecer-se disto com uma constância que o irritava.
— E o que você espera que aconteça, heim? Que fim você espera deste relacionamento? Um casamento? Filhos? – Serenity disse com deboche. – Você é o herdeiro do trono da Lua! Ele do da Terra! O casamento de vocês será com qualquer pessoa, menos um com o outro! Vocês têm obrigações com o reino, com os seus súditos, que vão além de uma paixonite tola!
— Herdeiros podem ser nomeados, e uma união entre nós seria benéfica, um modo de finalmente encerrar o conflito entre a Terra e a Lua. – Serenity rolou os olhos e bufou novamente em escárnio.
— Não seja tão inocente, Selene. A realidade não funciona como nos sonhos.
— Por que não? – Selene perguntou com desconfiança, estreitando os olhos na direção da mãe. O sermão dela estava mais acalorado que o usual e ele podia ver que por detrás da raiva e da frustração havia algo mais. A sensação que Selene tinha era que a mãe estava com medo. Medo do quê, era impossível dizer, pois as possibilidades eram infinitas.
— Porque está fadado ao fracasso e a decepções.
— Como aconteceu com você? – Serenity parou de perambular e mirou o filho com uma expressão chocada e pálida.
— O quê?!
— Ártemis me contou...
— Ártemis deveria saber melhor do que espalhar segredos de Estado por aí. – a rainha disse com amargura.
— O fato de que você teve uma decepção amorosa é segredo de Estado? – Selene rebateu, com surpresa. A sua mãe era um posso de segredos, mas tinha alguns que não fazia sentido ela guardar a sete chaves. Decepção amorosa qualquer um sofria, até mesmo uma rainha. – A não ser que a pessoa que te decepcionou possa causar problemas ao Estado.
— Ninguém me decepcionou, Selene. O relacionamento estava fadado ao fracasso desde cedo porque nós dois tínhamos responsabilidades, e tivemos que abdicar de nosso sonho tolo e cairmos na realidade.
— Só porque você teve que adbicar de seus sonhos, de seus amores, por causa do trono, não quer dizer que eu tenha que fazer o mesmo! Eu não sou você! – Selene disse, petulante.
— Sim, você é! – Serenity rebateu com a mesma veemência que ela empregou no início daquela discussão. – No final das contas a coroa irá pesar-lhe na cabeça e irá obrigá-lo a fazer uma escolha.
— Você não vai me convencer de que esta é a minha única opção só porque foi a sua única opção! – ele continuou, ainda com ar teimoso que levava Serenity a loucura e a fazia se perguntar a quem ele puxou. Provavelmente o pai, o lorde que Serenity desposou com a única intenção de gerar um herdeiro. Não foi a melhor das opções entre tantas já fracas, mas o selenita em questão era alguém de poucas ambições e desejos simples para a vida, não teria chances de querer sobrepor-se a rainha e logo assim que Selene nasceu, ele considerou o seu trabalho completo e voltou a morar na mansão que tinha no centro da capital do Milênio de Prata. A sua participação na educação de Selene foi mínima, a sua influência paterna quase inexistente, mas Serenity lembrava-se de como ele era uma criatura teimosa, que quando colocava uma ideia na cabeça não havia deuses que pudessem tirá-la de lá. E o filho saiu igualzinho ao pai.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Certo então. – Serenity disse em um tom mais brando, o que intrigou Selene e o fez olhar a mãe com suspeita quando ela retornou ao trono e sentou neste com a delicadeza e suavidade de uma borboleta pousando sobre uma flor. – Então me diga; o que irá acontecer quando Endymion descobrir a verdade?
— O quê?
— Você não poderá esconder este segredo para sempre.
— Por que não? Você escondeu, por vinte anos aliás, dos reinos vizinhos..
— E logo será revelado. Em um ano você alcança a maioridade, será legalmente reconhecido como herdeiro do trono do Milênio de Prata, em uma cerimônia que terá visitantes de todos os quadrantes da galáxia e a Terra está na lista de convidados. Então, como acha que o seu príncipe reagirá ao descobrir a sua mentira?
— A Terra será convidada? – Selene estava surpreso com esta notícia, pois o relacionamento com a Terra estava cada vez mais tenso. Rainha Metalia era paranoica e sedenta por poder e procurava uma desculpa que fosse para invadir. O fato dela ainda não tê-lo feito era um mistério para Selene.
— Ao menos o príncipe Endymion, que demonstrou mais racionalidade que a mãe ultimamente. O futuro rei da Terra. E então, como acha que ele vai reagir? – Selene hesitou em responder. – Vamos, me diga, não é você que o conhece tão bem, que acredita no amor de vocês? Como acha que Endymion vai reagir a mentira?
Endymion iria odiá-lo. Selene pensou, com lágrimas surgindo nos olhos e sob o olhar de triunfo da mãe. Endymion o consideraria um traidor. O príncipe da Terra era mais sensato que a mãe, mas não era menos desconfiado. Selene teve que morder a língua várias vezes para impedir-se de defender o seu povo ao ouvir certos discursos preconceituosos saídos da boca de Endymion. E muitas das palavras dele não eram nem de longe próximas da realidade, o que mostrava como a Terra era ignorante sobre o povo da Lua e a recíproca era verdadeira.
— Sonhos são bons apenas para acalentar o sono, Selene. – Serenity disse com doçura ao ver as lágrimas no rosto do filho. Não queria ter sido tão dura, mas antes ela do que a vida. Porque ao menos ela amava Selene e fazia isto para o bem dele, a vida não seria tão caridosa assim. – A realidade é muito mais amarga.
Zoisite ofegou como se tivesse levado um choque ao sair da lembrança. Fazia horas que estava ali, montando guarda, e o Cristal de Prata sempre o atraía para uma nova revelação. Era como se a joia tivesse tentando convencê-lo de que as coisas não eram como pareciam ser, mas Zoisite não estava tão certo se comprava aquela propaganda. O Cristal era de posse e proteção da família real da Lua, óbvio que iria argumentar a favor de seus guardiões.
Como se lendo os seus pensamentos e as suas dúvidas, a joia o puxou novamente para dentro de outra memória.
As risadas ecoaram baixas, vindas das sombras entre duas construções. Zoisite conhecia aquela cidade como a palma de sua mão, mas confessava que as ruas de blocos de pedra as suas costas, as construções também feitas de pedra e madeira, não lembravam muito as que ele conhecia. Muitas pareciam ter poucos meses de existência, outras nem existiam, mas isto era o de menos no momento.
Calmamente ele se aproximou do beco de onde as risadas vinham. Se as pessoas que pareciam achar tamanha graça de algo queriam ser discretas, estavam falhando miseravelmente.
— Você viu a cara dele? Viu? – alguém moveu-se no beco, saindo das sombras e ficando sob um raio de sol e sendo rapidamente reconhecido por Zoisite.
Era a rainha Serenity, mas ela não parecia a rainha que Zoisite vira nas outras lembranças ou de suas próprias recordações desta época. Ela estava mais nova, os seus olhos tinham um brilho que a idade adulta apagou, o cabelo loiro-prateado estava mais curto e não era preso no usual penteado que ela usava, o vestido era longo, de mangas também longas e de um azul bem escuro, quase negro e ela usava uma capa de viagem sobre o vestido em um tom vermelho vivo. Embora Serenity não lembrasse a rainha que conheceu, a sua postura e vestimentas deixavam claros a sua posição.
— Ele mereceu. – uma segunda figura surgiu das sombras, invadindo o espaço de Serenity sob o raio de sol. Essa sim chocou Zoisite. Porque aquela jovem o general conhecia. Uma versão mais velha, de olhar alucinado, de sabedoria extensa, de segredos sangrentos e coração de aço, de uma beleza lapidada pelo tempo e deixando para trás apenas farelos.
A Metalia que surgiu sob o facho de luz estava no auge de sua juventude. Os seus olhos verdes claríssimos lembravam o verde da relva no esplendor da primavera, o cabelo negro como o céu da noite descia em ondas pelos ombros e costas, contrastando com a pele pálida, ela usava um vestido escuro como o de Serenity e uma capa de viagem e o seu rosto bonito era uma mistura de indignação e divertimento.
— Chutá-lo nas partes íntimas foi um exagero. – Serenity tentou repreender a outra jovem, mas falhou, visto que também ria.
— Ele flertava com você! – Metalia resmungou, cruzando os braços sob o peito e mirando Serenity com indignação. A selenita permaneceu rindo e em um gesto delicado levou as pontas dos dedos a uma mecha negra de cabelo, os deslizando por entre os fios, até as pontas, e depois a soltou.
— Ciúme não é uma virtude, Lia. – Serenity disse calmamente.
— Cala a boca! – Metalia reclamou, fazendo a outra jovem erguer uma sobrancelha pra ela.
— Sabes que isto chegará aos ouvidos de seu pai.
— Sabes que eu não me importo. – Serenity suspirou. Metalia era impetuosa e teimosa. Agia primeiro e pensava depois. Serenity estava pronta para lidar com o homem que flertava com ela, e que estava passando dos limites do cavalheirismo, quando Metalia surgia como uma divindade em busca de vingança, e o rei ficaria sabendo disto mais cedo ou mais tarde.
Sua majestade era avesso a amizade das duas princesas, mas não comentava nada porque precisava manter a boa relação diplomática entre os dois reinos. A Lua tinha minerais de grande valor para a Terra e a Terra tinha matéria prima essencial para a sobrevivência dos selenitas em um ambiente tão árido. Cessar relações comerciais seria mais prejudicial para o Milênio de Prata do que para a Terra. Eles poderiam arrumar outros parceiros comerciais, mas nenhum tão próximo como o enorme planeta azul.
No entanto, por mais que o rei fizesse vista grossa para a suposta má influência que Serenity exercia sobre a princesa Metalia, colocando na cabeça da jovem ideias como liberdade, democracia, justiça e mútua cooperação, ele não poderia fingir não ver que aquela amizade já estava passando dos limites do que era apropriado ou não. E Metalia ter uma crise de ciúmes em público apenas piorava as coisas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O parlamento do Milênio de Prata compartilhava dos mesmos pensamentos que o rei e logo exigiriam que Serenity assumisse as suas responsabilidades como futura rainha, ainda mais que a sua maioridade legal estava chegando, assim como a hora de ser coroada. E Serenity sabia que o rei da Terra andava sussurrando nos ouvidos de Metalia a ideia de um matrimônio, já até escolhera pretendentes, para os quais Metalia sempre dizia não.
Serenity suspirou.
— Lia... – disse em um tom exasperado e os lábios vermelhos de Metalia formaram um bico adorável, um bico que Serenity queria beijar até ser desfeito. – Apenas tente ser mais discreta.
— Discreta por quê? – a petulância infantil de Metalia desapareceu e em seu lugar veio a desconfiança. – Do que eu deveria me envergonhar? Eu sou a futura rainha e meus súditos deveriam questionar o meu governar, não as minhas escolhas pessoais. Eu não vejo ninguém questionando os milhares de amantes que o meu pai tem.
— Mas o seu pai tem uma rainha ao lado dele, e um herdeiro, coisa que um dia você também terá que ter.
— Herdeiros podem ser nomeados. Não precisam necessariamente sair do meu ventre.
— Lia...
— Não, Serenity! Quer melhor acordo diplomático do que um casamento entre nós? – Serenity empalideceu.
— Casamento? – balbuciou e um sorriso largo surgiu no rosto de Metalia e ela segurou as mãos da outra jovem com as suas.
— Sim! Imagina? Ficaríamos juntas para sempre, com a benção dos deuses, e nomearíamos quem reinaria a Terra e a Lua de forma justa e diplomática. Acabaríamos com as animosidades entre os dois povos. É a solução perfeita!
— O quê? – Serenity disse, atordoada pela ideia, pelo entusiasmo de Metalia, pela loucura que era todo aquele cenário.
— Serenity! – Metalia deu um passo a frente, apertando mais os dedos de Serenity entre os seus. O seu rosto ganhou um ar sério, mas os seus olhos como a relva brilhavam de pura energia e alegria. – Casa comigo? – pediu e Serenity achou que iria desfalecer. A sua língua ficou pesada dentro da boca, a sua garganta fechou e o modo como os seus olhos ficaram largos não estavam dando muita segurança a Metalia que franziu as sobrancelhas diante da reação da outra jovem. – Serenity? – ela sussurrou o nome da selenita que engoliu em seco, desviou o olhar do rosto bonito para as mãos unidas e com dificuldade soltou os seus dedos de entre os de Metalia.
— Eu não posso. – disse com a voz quase sumida, recuando um passo, ainda sem encarar Metalia.
— O quê? – a voz de Metalia saiu engasgada e havia mais do que desapontamento nela, havia dor bruta, a dor de quem teve o seu coração arrancado do peito e exposto a chacota para o mundo. – Repete. – Metalia pediu, porque ela mesma não conseguia compreender o que ouvira.
Serenity inspirou profundamente, buscando forças de algum lugar profundo em sua alma e encontrando apenas uma faísca de energia para lhe dar coragem de encarar a outra princesa e repetir:
— Eu não posso. – disse com firmeza, embora o seu coração estivesse virando cacos.
Se naquele momento ela pudesse ver o futuro, pudesse ver o que a sua negativa desencadearia, talvez ela tivesse sido mais corajosa para lutar pelo que elas tinham. Mas Serenity não era. Não era corajosa o suficiente para dizer a Metalia que o pai da garota não apenas desaprovava o relacionamento delas, como ameaçara Serenity, usando Metalia como moeda de barganha.
Se Serenity soubesse que a sua negativa iria destruir aos poucos o brilho de vida e luz que a atraiu a Metalia, soubesse que um casamento arranjado com um homem cruel transformaria uma menina doce em uma mulher dura, se ela soubesse que a dor, as traições, os abandonos, iriam enlouquecer Metalia pouco a pouco, que a alegria que o nascimento de Endymion trouxe a mulher não perduraria, que o casamento de Serenity e o nascimento de Selene seriam a gota d'água que entornou o copo, que seria aquilo que extinguiria o último foco de luz dentro de Metalia, ela teria sido mais corajosa.
Mas coragem nunca foi uma virtude de Serenity. Se fosse, ela teria matado Metalia quando teve a chance, quando o ataque massacrante veio, teria matado aquele monstro que usava o rosto da mulher que ela amou. Mas não o fez. A sua covardia a fez perder o seu filho, a fez perder o seu reino, seus súditos e em um último ato de desespero enviar as almas de suas amadas sailors, seus conselheiros, seu adorado filho e o amor da vida dele para o futuro, para a Terra, rezando para que nesta nova vida eles tivessem mais sorte e que conseguissem fazer aquilo que Serenity não conseguiu: derrotar de vez Metalia.
Zoisite foi cuspido para fora daquela lembrança como se tivesse levado um soco. Ainda havia muita coisa daquela história que precisava ser explicada, mas o básico estava ali, a verdadeira raiz do problema estava ali. Zoisite sempre pensou, por séculos, que o responsável pela condenação deles havia sido Endymion e Selene, mas ambos estavam apenas reencenando uma história que já estava fadada ao fracasso.
As repreensões de Serenity a Selene não eram apenas porque a rainha desaprovava o relacionamento do príncipe com o herdeiro de um reino rival, que precisava de apenas uma fagulha para começar o incêndio, mas porque ela temia que o relacionamento dos dois príncipes tivesse o mesmo fim que o das princesas e quem seria que enlouqueceria desta vez por causa de um coração partido?
Metalia cedeu a Escuridão porque o rei da Terra aproveitou-se do coração partido da jovem para manipulá-la ao seu bel prazer. O rei sempre invejou Metalia, esses eram os sussurros que Zoisite ouvia quando criança nos corredores do castelo. Metalia podia empunhar o Cristal Dourado, como a mãe dela pôde, mas o rei, que deveria ser o herdeiro original da joia por pertencer a linhagem direta dos guardiões da pedra, não conseguia usar o seu poder. E se ele não podia, Metalia também não iria.
O lorde com quem Metalia casou era tão duas caras que o povo só notou o tamanho do estrago que ele fizera na rainha quando já estavam em guerra com o Milênio de Prata. Mas, ainda sim, Zoisite manteve-se fiel a Metalia e Beryl até o fim e agora questionava-se por quê.
No momento que Serenity aprisionou Metalia, ela fez o mesmo com os generais e Beryl. Todos ficaram adormecidos por séculos, mas cientes do tempo passado, de forma lenta e solitária. E a solidão era uma das piores prisões existentes. Por anos e anos Zoisite remoeu esta amargura e o desejo de vingança e isto fortaleceu a sua lealdade as duas mulheres. Mas, e no começo?
Zoisite agora lembrava-se de que ele e seus companheiros não tinham tanta fé e lealdade a rainha no passado quanto eles aparentavam ter hoje, que Endymion sempre foi aquele a quem eles responderam e obedeceram.
O que mudou? Quando isto mudou?
— Zoisite? – o general piscou repetidamente, desviando o olhar do corpo flutuante de Sailor Moon e voltando-se para Kunzite. – Alguma mudança? – várias, Zoisite quis dizer, mas manteve-se calado. O que quer que tenha feito os generais serem fiéis a Metalia e Beryl ainda poderia estar em efeito sobre Kunzite e os outros e o homem não queria arriscar ser empalado ali mesmo por traição.
— Nada. – mentiu. O Cristal estava lhe revelando várias coisas e por enquanto Zoisite ficaria quieto, ruminaria sobre o que aprendeu e aí sim tomaria uma atitude.
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