Parecia um antro de perdição. Havia mais mulheres do que eu pensava naquele lugar. Nos braços do Duque estava Teto, a filha do chefe do vilarejo. À direita, pude ver duas garotas com cabelos róseos. As filhas do Barão, com certeza. Perto delas, uma garota loira, idêntica ao garoto do vilarejo. Devia ser a irmã dele. E do outro lado da sala…

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Miku.

Senti como se estivesse sofrendo uma trepanação só de pensar que Miku tinha passado pela mesma coisa que a Teto e todas aquelas outras garotas. Mas eu precisava manter meu disfarce e fingir que era mais uma garota apaixonada pelo Duque.

Ele soltou Teto e caminhou até mim, exibindo um sorriso descarado. O máximo que consegui foi fingir ser uma garota tímida. Era difícil interpretar uma garota apaixonada por aquele pervertido. Sem aviso, ele me abraçou com força. Senti a mão dele deslizar até abaixo da minha cintura. Céus, que repugnante! Mas era a minha chance. Enquanto ele estava ocupado demais me tocando, adentrei discretamente o decote do vestido com uma das mãos e dele retirei uma adaga que pertencera ao meu pai. Com ela, perfurei o coração do homem que violou minha amada e tantas outras mulheres.